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Transcidadania tem vagas abertas e paga auxílio de R$ 1.367

O programa Transcidadania está com vagas abertas para travestis e mulheres e homens transexuais em situação de vulnerabilidade. Com o objetivo de promover a reintegração social, a iniciativa oferece auxílio mensal no valor de R$ 1.367,10 e a chance de concluir os ensinos fundamental e médio. A matrícula em escola é condição para receber a bolsa.

A educação é a ferramenta principal para melhorar a qualificação profissional dos participantes e abrir portas no mercado de trabalho. Coordenado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), o Transcidadania atende a 569 pessoas hoje, mas conta com 810 vagas. Há, portanto, 241 vagas disponíveis.

Ampliação

Criado em 2008, o programa foi ampliado em mais de 200% nos últimos três anos, de acordo com a Prefeitura de São Paulo. Foram acrescidas 150 vagas em 2023, passando de 660 para as atuais 810 em julho. Em 2022, a capacidade de atendimento foi aumentada em 150 vagas (de 510 para 660), enquanto, em 2021, houve acréscimo de 270 vagas (de 240 para 510).

Segundo a SMDHC, os beneficiários são assistidos por dois anos e, durante esse período, além da bolsa-auxílio, recebem acompanhamento psicológico, jurídico, social e pedagógico nos Centros de Cidadania LGBTI+. Também é feita a intermediação com empresas e órgãos públicos para o ingresso no mercado formal de trabalho.

São cinco centros, um em cada região da cidade, onde também são promovidas palestras sobre cidadania e direitos sociais, oficinas e realizados encaminhamentos para serviços de saúde e emprego, por exemplo. A iniciativa exerce, ainda, a função de orientar educadores, profissionais de saúde e empregadores sobre o combate ao preconceito.

Transformação

No final do primeiro semestre deste ano, cem pessoas trans se formaram pelo Transcidadania. Athena Joy, de 35 anos e ex-participante do programa, foi convidada para compartilhar sua experiência na formatura. Na ocasião, ressaltou que quem é trans pode ocupar qualquer posto e pediu persistência às formadas. “É difícil, mas lutem e não desistam.”

Para Athena, participar do Transcidadania rendeu mais do que um auxílio financeiro. Pelo programa, conseguiu concluir os estudos, prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e, assim, cursar faculdade com bolsa parcial, tendo se formado em Direito neste ano.

Atualmente, divide seu tempo entre os estudos para o exame da OAB e o novo emprego, conquistado há cerca de dois meses, além de ser cantora. Em regime home office, atua na Ouvidoria de uma empresa de telefonia.

Como se inscrever

Basta comparecer ao Centro de Cidadania LGBTI+ com os seguintes documentos:

  • Documento de identidade oficial com foto (RG, CNH ou RNE)
  • Cadastro de Pessoa Física – CPF;
  • Carteira de trabalho;
  • Comprovante de residência, exceto se for pessoa em situação de rua ou residente de ocupação irregular, por exemplo, e não tiver comprovante; e
  • Declaração de matrícula escolar – caso não haja, o próprio centro auxilia com o encaminhamento para a escola.

Os centros promovem cursos, palestras, rodas de conversa e oficinas. Entre as capacitações disponíveis estão os de Empreendedorismo, Designer de Sobrancelhas, Fotografia, Cabeleireiro e Panificação: faça e venda.

Os espaços também contam com outras atividades, como a de corte de cabelo, atendimento odontológico, doação de roupas novas e seminovas e criação de currículos para vaga de emprego.

 

SERVIÇO

Endereços e horários de funcionamento dos centros:

 

Centro de Cidadania LGBTI Claudia Wonder (zona oeste)

Avenida Ricardo Medina Filho, 603 – Lapa

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 3832-7507

E-mail: centrolgbtoeste@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBTI Laura Vermont (zona leste)

Avenida Nordestina, 496 – São Miguel Paulista

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 2032-3737

E-mail: centrolgbtleste@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBTI Luana Barbosa dos Reis (zona norte)

Praça Centenário, 43 – Casa Verde

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 3951-1090

E-mail: centrolgbtnorte@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBTI Edson Neris (zona sul)

Rua Conde de Itu, 673 – Santo Amaro

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 5523-0413 / 5523-2772

E-mail: centrolgbtsul@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Referência e Defesa da Diversidade Brunna Valin (CRD)

Rua Major Sertório, 292/294 – República

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 11h às 20h

Telefone: 11 3151-5786 / 5783

E-mail: crdbrunavalin@prefeitura.sp.gov.br

 

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Virada Esportiva 2023 cresce e inclui até pets na programação

Mais de 2 mil atividades de esporte e lazer, todas gratuitas, estarão distribuídas pela cidade de São Paulo nos dias 28 e 29 de outubro. A Virada Esportiva 2023, 16ª edição do evento, está maior e mais diversificada neste ano.

Na edição anterior, foram cerca de mil atividades. A programação deste ano traz as modalidades tradicionais como futebol, skate e tênis, e outras como atividade escoteira, golfe, tiro com arco e balonismo, por exemplo.

Para os mais radicais têm tirolesa, bungee jumping, eject x (uma catapulta que lança a pessoa às alturas) e escalada. Já quem procura calmaria pode fazer alongamento, caminhada, passeio de lancha, movimentos de consciência e expressão corporal, jogos de tabuleiro ou hidroginástica.

Jogo de baseball na Virada 2022 – Foto: L. Santana/Especial para o Estadão

 

Pets e garotada

Há lazer inclusivo para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com o “Espaço de Esportes Adaptados”. Até os pets foram incluídos, com a caminhada “pé e patas” e espaço pet com rampa, saltos, pneus, túneis e sacolas.

Em diversos pontos o foco é a garotada. Na avenida Politécnica, no Butantan, será montada a Arena da Família, com brincadeiras lúdicas, dança e corrida kids. O Parque Independência vai abrigar a Arena Diversão, com cama elástica, playground, piscina de bolinhas, brinquedos infláveis, apresentações circenses, teatro de marionetes e muito mais.

Esta edição reserva ainda shows musicais, palestras, show de lutas e apresentações de tecido acrobático, voo de wingsuit na avenida Paulista e balonismo na Praça da Sé.

Balonismo na Virada 2022 – Foto: L. Santana/Especial para o Estadão

 

Arenas temáticas

São 24 e cada uma com programação específica:

  • Arena Rio Pinheiros – Balsa instalada no Rio Pinheiros, ao lado da ciclovia do Parque Bruno Covas
  • Arena Todos Pelo Centro – Praça da Sé 
  • Arena Radical Leste – Praça Brasil
  • Arena Praia em SP – Praia do Sol (Guarapiranga)
  • Arena Combate Medieval e Pet Friendly – Centro Esportivo Modelódromo
  • Arena Sesc – Praça Charles Miller
  • Arena Fitness – Parque Villa-Lobos 
  • Arena Radical TCM – Tribunal de Contas do Município (TCM)
  • Arena Jungle Fight – Centro Esportivo Pelezão
  • Arena Radical Sul – Avenida Luiz Gushiken
  • Arena Aquática e Fight Baby Barioni – Ginásio Baby Barioni
  • Arena da Mulher – Memorial da América Latina
  • Arena 60+ – Centro Esportivo Mooca
  • Arena Família – avenida Politécnica
  • Arena Histórica Santo Amaro – Largo 13 de Maio e na Praça do Teatro Paulo Eiró
  • Arena Diversão – Parque da Independência 
  • Arena MMA – Praça do Campo Limpo 
  • Arena Artes Marciais – Centro Esportivo Tiradentes (André Vital), 
  • Arena Arte Nobre – Centro Esportivo Vila Curuçá (José Ermírio de Moraes)
  • Arena do Trabalhador – Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador)
  • Arena Ginástica Artística – Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador)
  • Arena Olímpica – Vila Olímpica Mário Covas
  • Arena Club SPAC – São Paulo Athletic Club
  • Arena Paraisópolis – CEU Paraisópolis

Além das arenas, todos os Centros Esportivos do município recebem programação, bem como os Clubes da Comunidade (CDCs). Tem ações em parques, como o da Juventude, o do Carmo e o do Povo, nos CEUs, praças, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), entre outros pontos.

A programação completa está disponível no site oficial do evento, por onde é possível filtrar as opções por data, tipo de esporte, local, região, bairro ou arena.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, foram investidos R$ 22 milhões nesta edição da Virada Esportiva, que tem o apoio do Sesc, Sesi, clubes esportivos, associações, federações e confederações de diferentes esportes, empresas do ramo esportivo, do governo estadual e da Polícia Militar.

 

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SP inicia 2ª etapa de inscrição de blocos para o Carnaval

O guia de regras que norteia o trabalho dos blocos de Carnaval na cidade de São Paulo já foi publicado e as inscrições para a participação na folia de 2024 vão até o dia 31 de outubro.

As organizações devem realizar uma inscrição para cada dia de desfile, informando detalhes como itinerário, horário, previsão do número de foliões e perfil do bloco, banda ou cordão.

O processo de inscrição é dividido em duas etapas. Até o dia 22 de outubro, os blocos já tradicionais da festa, que costumam usar o mesmo trajeto, precisam confirmar a inscrição por um link individual, enviado pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (Smsub).

Se o grupo quiser seguir um novo itinerário no ano que vem, basta recusar o trajeto no link e realizar uma nova inscrição na segunda fase.

A segunda etapa, para novos blocos, novas trajetórias ou para quem não recebeu o link da Smsub, vai do dia 23 a 31 de outubro. A pasta reforça que os itinerários serão divulgados depois de verificadas as condições de segurança.

Regras da folia

As solicitações de inscrição de novos blocos para desfiles durante o período do Carnaval nas Subprefeituras com maior quantidade de desfiles (Lapa, Pinheiros, Sé e Vila Mariana) serão avaliadas pela Comissão Especial de Organização do Carnaval de Rua 2024.

Nas Subprefeituras Sé, Lapa, Pinheiros e Vila Mariana, por exemplo, não serão aceitas novas inscrições nos períodos do pré-carnaval e pós-carnaval.

Os desfiles previstos para localidade inadequadas para a estimativa de público; já inscrita por bloco com anterioridade de registro histórico e ou tradição cultural; áreas hospitalares, estritamente residenciais (ZER), de atenção especial (ZAE) ou de segurança pública precisarão passar por alteração ou adequação.

Além disso, os blocos que reúnem simultaneamente mais de 15 mil pessoas devem elaborar um Plano de Operação e Segurança seguindo as diretrizes e autorizações dos órgãos reguladores do poder público.

O portal oficial para inscrições dos blocos está disponível em: https://carnavalderuasp.prefeitura.sp.gov.br 

Já o guia de regras, feito com o objetivo de contribuir com o planejamento das agremiações, pode ser consultado aqui

Carnaval de 2023

Neste ano, mais de 300 blocos participaram das festividades de Carnaval e pré-carnaval na capital. A comemoração ocorreu depois de uma pausa de dois anos imposta pela pandemia de covid-19 — e a estimativa da Prefeitura é que cerca de 15 milhões de foliões participaram dos eventos.

Entre as agremiações participantes, houve atração para todos os gostos e públicos: do tradicional Charanga do França ao Bollywood (organizado por membros da comunidade indiana de São Paulo), passando por blocos em homenagem a cantores da MPB, atrações infantis e outras com estilos musicais muito além das tradicionais marchinhas. Também houve espaço para os megablocos, como o célebre Pipoca da Rainha, da cantora Daniela Mercury.

As datas para o Carnaval de rua de 2024 são:

  • Pré-carnaval: 3 e 4 de fevereiro;
  • Carnaval: 10,11,12 e 13 de fevereiro;
  • Pós-carnaval: 17 e 18 de fevereiro.
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Inaugurado segundo parque lúdico para crianças

Foi inaugurado no último dia 12 de outubro o segundo parque lúdico da cidade. Na Praça Professor Amaro de Abreu Filho, região da Saúde (zona sul), o espaço é dedicado à primeira infância. O outro parque foi entregue no final de junho, na Praça São Sebastião, no Ipiranga.

As atividades que as crianças desenvolvem nesses locais têm o propósito de fortalecer o desenvolvimento físico e cognitivo. As cores vibrantes, os desenhos e a própria geometria desses espaços são estímulos ao aumento da capacidade sensorial e motora.

O play lúdico da Saúde dispõe de um labirinto transparente para que as crianças criem soluções sem o risco de se assustarem com as paredes. Nos relevos, escorregadores e escaladas podem ser improvisados. O piso monolítico, escolhido por sua textura mais suave, foi instalado para absorver impactos.

Foto: Paulo Guereta/Prefeitura SP/Divulgação

 

A pista de pump track proporciona um espaço para o desenvolvimento das habilidades esportivas. Com curvas suaves, essas pistas são propícias para quem gosta de patins, bicicletas e patinetes.

Mãe de duas crianças que utilizaram a pista de pump track, Pollyane Galinari Sabino, diz que tinha de se deslocar para os outros bairros para levar os filhos para brincar. “Eles estavam loucos para inauguração porque aqui no bairro não tem uma pracinha assim pra eles”, disse.

Novos parques

O play lúdico da Saúde levou cinco meses para ser concluído e outras oito novas unidades estão em fase de desenvolvimento. Por enquanto, os bairros definidos são: Santo Amaro, Vila Mariana, Itaquera, Capela do Socorro, Freguesia do Ó e Butantã.

 

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Atende+ transporta pessoas com problemas de mobilidade

Na cidade de São Paulo, 15.782 pessoas – 8.707 atendidos e 7.075 acompanhantes – utilizam o Atende+ atualmente, segundo a SPTrans.

O serviço faz o transporte gratuito porta a porta para indivíduos que não apresentam condições de mobilidade e acessibilidade autônoma aos meios de transportes convencionais ou que manifestem grandes restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos, conforme a lei 16.337, de 2015.  

Como se cadastrar 

Podem solicitar o serviço pessoas com deficiência física (temporária ou permanente), transtorno do espectro autista ou surdocegueira. Deve-se imprimir a ficha de avaliação médica neste link ou retirar em postos de atendimento da SPTrans. Usuários com transtorno do espectro autista e surdocegueira têm direito a um acompanhante, que deve estar indicado no formulário. 

Após o preenchimento pelo médico escolhido pelo solicitante, ele deverá apresentar a ficha acompanhada de originais e cópias do CPF e RG ou certidão de nascimento em caso de menor de idade e comprovante de endereço, com CEP (conta de água, luz ou telefone) pelos canais digital ou presencial. Os responsáveis devem apresentar originais e cópias de RG e CPF e comprovante de residência, com CEP. 

O prazo para analisar a documentação é de 30 dias. Caso a pessoa não receba uma resposta formal da SPTrans nesse período, a orientação, de acordo com o regulamento do serviço, é entrar em contato por meio da Central 156 ou pelo site da SPTrans.

Foto: Sidnei Santos/Prefeitura SP/ Divulgação

 

Funcionamento

O Atende+ funciona de segunda-feira a domingo, das 7h às 20h, e abrange a cidade de São Paulo. Não há atividade aos feriados, excetos nas seguintes situações:

1) Usuários que fazem tratamento de hemodiálise devem ligar para o 156 pelo menos um dia útil antes da data da viagem para saber horários de embarque, pois poderão ser excepcionalmente alterados;

2) Atendidos com programação nos dias de feriados devem solicitar o transporte na Central 156 com dez dias corridos antes da viagem e ligar novamente com um dia de antecedência para saber os horários de embarque.

São três modalidades de atendimento: regular –  transporte com programação de viagens fixas e regulares -, eventual – disponível para  viagens esporádicas com fins específicos, e a  eventos –  transporte nos fins de semana e feriados para  promover a inclusão e interação social e cultural de pessoas com deficiência.

No caso de viagens regulares, são permitidas seis por semana, sendo uma por dia, com solicitação disponível nos postos de atendimento da SPTrans.

Considera-se viagem completa o trajeto: origem/destino/origem. Nas eventuais, é permitida uma solicitação por mês; o procedimento deve ser feito pela Central 156, com antecedência de 20 dias em relação ao evento.

Para mais detalhes sobre o Atende+, consulte o regulamento

 

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Onde buscar ajuda em casos de dependência química

O uso abusivo e não supervisionado de drogas, lícitas ou ilícitas, provoca efeitos nocivos à saúde que alteram aspectos como a sensibilidade, o humor, a capacidade de raciocínio e a socialização.

Mensalmente, na cidade de São Paulo, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) atendem uma média de mais de 400 pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool e drogas — majoritariamente em internação voluntária. 

Os Caps são os equipamentos da área da saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que funcionam em regime de portas abertas, ou seja, não há necessidade de encaminhamento. Junto com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), eles constituem o ponto de partida para o tratamento. 

A rede do município conta atualmente com 97 Caps: 32 deles são Caps Álcool e Drogas (AD), 32 Infantojuvenis e 33 Adultos. Ao todo, 40 funcionam como Caps 3 (com acolhimento integral e funcionamento 24 horas) e um como Caps 4 (com funcionamento 24 horas e possibilidade de acolhimento integral por 24 horas).

Uma equipe de acolhimento composta por médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais avalia o quadro do usuário e indica o tratamento adequado para cada caso.

Também são atendidas situações de crise nos estados agudos da dependência química, já que uma internação hospitalar só é indicada quando esgotadas as possibilidades terapêuticas disponíveis nos Centros de Atenção Psicossocial.

Como buscar ajuda

Ao perceber que está com problemas causados pelo consumo de drogas, recomenda-se procurar a UBS de referência e avaliar a condição atual de saúde em busca de opções de tratamento.

Nos casos que envolvem crianças ou adolescentes com menos de 18 anos, o Caps Infantojuvenil se encarregará de avaliar a gravidade do caso e começar a formular as estratégias de cuidado. 

Caso um familiar, amigo ou conhecido precise de ajuda, é possível procurar o Caps mais próximo de onde a pessoa vive e discutir a situação com a equipe multiprofissional de acolhimento. Nesse momento, serão elaboradas estratégias de abordagem do caso. Para encontrar o Caps mais perto de você, clique aqui.

Além dos Caps, a SMS destaca outros dois serviços de atendimento de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. O Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) Álcool e Drogas Boracea oferece tratamento e acolhimento voltado à abstinência do consumo de substâncias lícitas e ilícitas, que ocorre depois do processo de desintoxicação.

No SCP, são desenvolvidas atividades como meditação, musicoterapia, terapia em grupo e arteterapia, além de atividades físicas e outras ferramentas pensadas para recuperar os pacientes do ponto de vista biopsicossocial e econômico.

Já o Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (Siat) tem como objetivo promover a atenção à saúde, reinserção social e capacitação laboral de cidadãos que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas e estão em situação de vulnerabilidade ou risco social. Para conferir os endereços de atendimento do Siat, clique aqui.

 

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Bailes do Vem Dançar resgatam autoestima de idosos

Carminda Freitas Jeremias, de 81 anos, não tinha muito gingado para dançar quando começou a frequentar bailes com o marido, Walter Jeremias, que faleceu há quatro anos.

Dançar não era muito o estilo dela. Era mais a praia do Walter. Mas Carminda começou a aprender (e gostar) quando ele a matriculou em uma escola de dança. “Daí foram anos e anos de dança.”

Emocionada, contou ao Expresso São Paulo que, no leito do hospital, o marido pediu a ela que continuasse a se divertir. E é o que vem fazendo, com a ajuda do programa Vem Dançar, iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Foi em um desses bailes, inclusive, que eles celebraram 50 anos de casamento.

E no baile do dia 11 de outubro, no complexo Baby Barioni (zona oeste), Carminda mostrou que a falta de gingado ficou no passado. Esbanjou desenvoltura nos passinhos com um dos instrutores do programa.

O visual também é caprichado. Ela faz a própria maquiagem e procura um salão de beleza para arrumar os cabelos e as unhas antes das festas. Seus ritmos preferidos são o forró e o bolero. “Faz muito bem para a minha saúde, tanto física como a mental.”

Frequentar o Vem Dançar também a ajuda a lidar com o luto. “Às vezes eu fico abatida em casa, mas quando surge um baile eu jogo tudo para o alto e vou”, diz. “Foi difícil (ir sem Walter). Fica a saudade, né?”

Carminda em baile no complexo Baby Barioni – Foto: L. Santana/Especial para o Estadão

 

Criado em 2007 para estimular a prática de atividades físicas e a socialização, o programa já alcançou cerca de 190 mil idosos na cidade de São Paulo.

Com duração de quatro horas, os bailes costumam aproveitar datas temáticas, como o Dia das Mães, festas juninas, Consciência Negra, primavera, Copa do Mundo e Virada Esportiva.

Os eventos ocorrem em salões dos clubes sociais públicos e privados, equipamentos esportivos da Prefeitura e quadras de escolas de samba. A depender do espaço, o público varia de 800 a 3 mil pessoas.

Como participar

As pessoas idosas devem estar vinculadas a entidades públicas e privadas que demonstrem interesse. As inscrições são realizadas por meio de representantes dos grupos que já participam (nos Centros Esportivos da Prefeitura, por exemplo). O programa também oferece transporte e lanche individual.

 

Programação 

 

18/10 – 13h – CE Santo Amaro – Zona sul

25/10 –  13h – Círculo Militar – Zona sul

31/10 – 13h – Sport Club Corinthians – Zona leste

8/11  – 13h – Baby Barioni- Zona oeste

14/11 – 13h – Casa de Portugal – Região central

22/11 – 13h – Clube Esperia- Zona norte

29/11 – 13h –  CE Brasilândia – Zona norte

 

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Motos já circulam pela Faixa Azul da Tiradentes/Prestes Maia

As motocicletas já circulam pela nova Faixa Azul no eixo da avenida Tiradentes/Prestes Maia, sentido Aeroporto, entre a rua dos Bandeirantes e o emboque do Túnel São João Paulo 2º (Anhangabaú), na região central de São Paulo. 

O novo trecho está entre os oito que obtiveram autorização da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para receber mais 71 km da faixa, que se somarão aos atuais 22,5 km nas avenidas 23 de Maio, dos Bandeirantes e Afonso D’Escragnolle Taunay.

Por não estar prevista no Código Nacional de Trânsito (CTB), a proposta de sinalização precisou do aval da Senatran para ser colocada em prática de maneira experimental e ser avaliada pelo órgão federal. 

Obras na nova Faixa Azul – Foto: Paulo Guereta/Prefeitura SP/Divulgação

 

Prorrogação e ampliação 

A autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes. A primeira trata da prorrogação do prazo para ampliação da Faixa Azul do Corredor Norte-Sul no sentido Aeroporto. Atualmente, a Faixa Azul do Corredor está entre a Praça da Bandeira e o complexo Viário Jorge João Saad, na av. 23 de Maio, totalizando 5,5 km de extensão.  

Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados, compreendendo a av. Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), av. Tiradentes, av. Prestes Maia e, na outra ponta, a av. Rubem Berta (até a av. Indianópolis) e a av. Moreira Guimarães (até o viaduto João Julião da Costa Aguiar).   

A segunda frente de ampliação compreende outros oito eixos viários, totalizando 64 km. São eles:

  • Nações Unidas (7 km de Faixa Azul somando os dois sentidos);
  • Avenidas Sumaré e João Paulo 6º (6,8 km);
  • Av. Brig. Faria Lima (9,2 km);
  • Av. Zaki Narchi (3,6 km);
  • Av. Luiz Dumont Villares (5 km);
  • Av. Miguel Yunes (4 km);
  • Av. do Estado (8,2 km);
  • Avenidas Jacu Pêssego, Nova Trabalhadores e Vice-presidente José de Alencar G. da Silva (20,2 km).

A previsão para conclusão da implantação da sinalização da Faixa Azul nas vias autorizadas é janeiro de 2024. 

Resultados

Dados de monitoramento dos dois projetos-pilotos implantados até o momento (23 de Maio e corredor Bandeirantes – Afonso D’Escragnolle Taunay) mostram que não foram registrados óbitos de motociclistas em ambas as vias, desde que receberam a nova sinalização.

O número de acidentes graves e com vítimas também diminuiu. O índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto, de aproximadamente 80% na Av. 23 de Maio e de 90% no eixo da Av. dos Bandeirantes.  

O presidente do Sindicato dos Motoboys de São Paulo e Região (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos, ressaltou que a Faixa Azul traz equilíbrio e segurança em relação ao confronto entre carro e motociclista mais tranquilidade para todos e é um ponto de equilíbrio para ambos no trânsito.  

Levantamento do Departamento de Educação e Pesquisa da CET aponta que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu.

Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.    

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Como denunciar veículos abandonados nas ruas de SP

Em média, mais de mil veículos abandonados são recolhidos das vias públicas de São Paulo por ano, segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB). 

A população pode auxiliar denunciando por telefone ou de forma online pelo canal SP156, sempre que observar carros ou carcaças estacionados por período prolongado nas ruas e avenidas.

De acordo com a lei municipal 13.478/02, um veículo é considerado abandonado quando permanece no mesmo local por cinco dias consecutivos, independentemente de seu estado de conservação.

Segundo a Prefeitura, desde 2019, foram removidos 6.469 veículos das vias, atendendo a 100 mil das 106 mil solicitações feitas via SP156. Para cada automóvel recolhido ao pátio havia, em média, 15,45 solicitações registradas em sistema. 

A legislação local ficou mais rígida no primeiro trimestre. Foi estabelecido que, mesmo se o carro for deslocado para outro local na mesma via ou adjacente, ele pode ser considerado abandonado se representar um risco à saúde pública, segurança ou meio ambiente devido ao seu estado precário.

A multa para proprietários que abandonam seus veículos ficou mais cara. A lei 17.916/23 aumentou o valor, que antes era de cerca de R$ 20 mil, para R$ 25 mil em março. O não-pagamento gera a inclusão do débito no Cadastro Informativo Municipal (CADIN) e o nome do dono permanece “sujo” até a quitação, ainda que retire o bem do pátio.

Como denunciar

Para denunciar veículos abandonados, os cidadãos podem utilizar os canais de atendimento da Prefeitura, como o SP156 (telefone, site e aplicativo) e as praças de atendimento das subprefeituras. Após receber uma denúncia, a equipe de fiscalização emite uma notificação ao proprietário. Se o carro não for removido do local em até cinco dias, ele é recolhido para o pátio da subprefeitura local.

Para solicitar a remoção de um automóvel abandonado, é preciso fornecer:

  • endereço onde o veículo está abandonado
  • cor e modelo
  • tempo de abandono
  • descrição do veículo
  • se disponível, qual é a placa
  • fotos

A Prefeitura verifica a situação do automóvel antes da remoção, em colaboração com órgãos competentes, como a Polícia Militar, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Detran.SP, para evitar interferência em possíveis processos investigativos. 

A execução desse protocolo de coleta de dados atualmente leva, em média, 24 horas e veículos queimados, acidentados, roubados ou objeto de ato criminoso são recolhidos pela PM, pois o município fica impossibilitado de agir nesses casos.

A SMSUB informou que, em agosto, ampliou os terrenos destinados a receber os carros abandonados. Três novos espaços, com vigilância 24 horas, foram instalados para atender às 32 administrações regionais.

 

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Pari ganha Vila Reencontro com 100 moradias

A cidade de São Paulo ganhou mais uma unidade da Vila Reencontro, programa municipal destinado às pessoas que querem deixar de viver nas ruas. Fica no bairro Pari, região central, e é a maior das três já inauguradas, com capacidade para até 400 pessoas em moradias transitórias.

Nela, Marcela Santille, auxiliar de limpeza de 42 anos, terá um lar para abrigar seus dois filhos, de 2 e 4 anos. “Eu já estava pensando em colocar meus filhos em um abrigo. Ficava na chuva, dormindo em barraca”, relata.

A Vila Reencontro Pari disponibiliza cem casas modulares de 18m², todas com banheiro, quarto e cozinha. Elas são mobiliadas de acordo com a configuração familiar, podendo ter camas de casal, beliches e berços, guarda-roupa, fogão de duas bocas e geladeira.

O investimento total na instalação dos módulos foi de quase R$ 7 milhões, conforme divulgado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads). 

Também são oferecidas quatro alimentações diárias (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar). Há, ainda, lavanderia comunitária, brinquedoteca, playground, quadra de futebol, salas para atendimentos sociais, horta e espaço para estacionar carroças. 

Modelo internacional

A Vila Reencontro é um programa focado na conquista da autonomia por meio da reinserção no mercado de trabalho e da reconstrução dos vínculos sociais e familiares. A prioridade é acolher famílias com filhos, que podem permanecer por um período de 12 a 24 meses, período no qual participarão de capacitação profissional e outros atendimentos sociais. 

A iniciativa tem como base o modelo internacional Housing First, implantado em países como o Canadá, que tem como premissa oferecer moradia primeiro para possibilitar a conquista de emprego, acesso aos serviços essenciais, como educação e saúde, além de estimular o resgate da autonomia e, assim, promover a reinserção na sociedade. 

Segundo a Prefeitura de São Paulo, nas outras duas vilas em funcionamento, 78 pessoas conquistaram autonomia. São 22 famílias com saída qualificada para suas próprias casas.

Outras unidades

Além da Vila Pari, inaugurada no dia 9 de outubro na avenida Projetada Canindé, outras duas unidades estão em funcionamento em São Paulo: a pioneira Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, no Canindé, e a unidade Anhangabaú, na Ladeira da Memória, no centro. As duas juntas abrigam 232 pessoas (74 famílias). Está prevista a construção da quarta vila, em Santo Amaro, na zona sul.

Quem pode morar nas vilas?

São elegíveis para morar nas vilas casais com filhos, pai ou mãe solo e outras composições familiares com até uma criança. Há critérios de priorização estabelecidos, como presença de crianças de 0 a 6 anos e mulheres com histórico de violência doméstica ou responsáveis pela família. 

Têm direito a integrar o programa pessoas em situação de rua por um período de 6 a 36 meses. É necessário ter passado por algum serviço da Assistência Social, como um centro de acolhida, ou ter sido atendido por uma equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas).

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