fabio_bairros, Autor em Estadão Expresso São Paulo - Página 30 de 88
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Agenda cultural de outubro tem atrações para todas as idades

No mês das crianças, não pode faltar atração para a meninada. A banda Pequeno Cidadão, liderada pelo guitarrista Edgar Scandurra, com o coro de crianças da família do roqueiro dando voz às músicas que misturam pop rock e rock psicodélico, se apresentará no Centro Cultural Tendal da Lapa no Dia das Crianças (12/10). O mês de outubro também será marcado pela FliPenha, que chegará à sua sexta edição. Para completar a programação, haverá ainda shows de João Suplicy, Luciana Mello e Plebe Rude. Confira os destaques:

 

Pequeno Cidadão

A banda começou em 2008, liderada por Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. Sem o Titã Arnaldo Antunes, o trio, mais o coro de crianças da família, segue com o repertório que mistura pop rock e rock psicodélico. A banda faz show gratuito no Dia das Crianças (12/10). 

Quinta-feira (12/10), 17h. Centro Cultural Tendal da Lapa: R. Guaicurus, 1100 — Água Branca, São Paulo — SP.

 

“Ao Pé do Ouvido”, show com João Suplicy

O músico João Suplicy apresentará músicas de seu álbum “Ao Pé do Ouvido” em um show voz e violão. A apresentação contará ainda com a multi-instrumentista Mari Merenda. O repertório traz, além de composições próprias como “Amar Baixinho” e “Silêncio Confortável”, algumas releituras de clássicos que vão de Tom Jobim a The Beatles. 

Domingo (15/10), 19h. Teatro Martins Penna — Centro Cultural da Penha: Largo do Rosário, 20 — Penha. Grátis.

 

FliPenha — Festa Literária da Penha

A escritora Maria Firmina dos Reis (1822-1917), considerada a primeira romancista do Brasil, será a homenageada da 6ª Festa Literária da Penha. O evento marcará o relançamento de livros da autora, como “Úrsula”, “A Escrava”, “Cantos à beira-mar” e “Gupeva”. Haverá ainda adaptações dramatúrgicas de suas obras. 

Terça-feira a sábado (17 a 21/10): 10h/20h. Centro Cultural da Penha: Largo do Rosário, 20 — Penha. Grátis.

 

Luciana Mello

O show celebra o aniversário do Centro de Cultura do Campo Limpo. Nascida em São Paulo, Luciana Mello começou sua trajetória na música ainda criança, cantando ao lado do pai, Jair Rodrigues, quando gravou a música “O Filho do Seu Menino”, de Hildo Hora. No repertório, ela relembrará sucessos como “Assim que se faz” e “Simples desejo”. 

Sábado (21/10), 20h. Centro de Cultura do Campo Limpo: R. Aroldo de Azevedo, 100 — Jardim Bom Refúgio. Grátis.

 

Banda Plebe Rude

A banda Plebe Rude apresentará seu novo álbum “Evolução — Vol. 2”. Dando sequência ao projeto “Evolução”, o disco narrará a saga do homem no Planeta Terra, desde que se tornou bípede até a 4ª guerra mundial. O show também contará com os sucessos que marcaram a carreira da banda. 

Sábado (28/10), 20h. Centro Cultural Tendal da Lapa: R. Guaicurus, 1100 — Água Branca. Grátis.

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Capital tem 91 Núcleos de Convivência do Idoso 

Teresinha da Silva, de 82 anos, frequenta diariamente o Núcleo de Convivência do Idoso (NCI) – Gaia, no bairro Vila São Pedro, na zona sul de São Paulo. Procurou o serviço após recomendação médica para tratamento de um reumatismo. Além das atividades físicas, ela participa de oficinas de memória e bordado no núcleo.

“Aqui, nós conversamos muito, se diverte, distrai e também passeia. É muito importante ter essa convivência”, afirma. “É como se fosse a minha segunda casa”, complementa.

Já Sandra Fernandes, de 62 anos, passou de voluntária a usuária do NCI. Antes, ajudava o serviço em atividades como limpeza e preparo de refeições.

Hoje, vai ao núcleo da Vila São Pedro de segunda a quinta praticar as danças de roda e cigana, esta última um sonho que conseguiu realizar agora, e a oficina de memória, além de receber orientações sobre os direitos da população idosa.

Rede

O NCI Gaia é um dos 91 núcleos para convivência do idoso da rede socioassistencial da Prefeitura. Distribuídos por todas as regiões da cidade, eles são destinados a pessoas com idade superior a 60 anos em situação de vulnerabilidade social.

Ao todo, são 13 mil vagas nos equipamentos, segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads).

Têm prioridade no atendimento cadastrados no Benefício de Prestação Continuada, oriundos de famílias apoiadas pelos programas de transferência de renda ou que apresentam vivências de isolamento, violência, conflitos, confinamento, preconceito/discriminação.

Compostos por gerentes, assistentes sociais, psicólogos, oficineiros, assistentes administrativos e agentes operacionais, os núcleos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Segundo a Smads, oferecem atividades socioeducativas de acordo com o interesse e a motivação da pessoa idosa para “construção de histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território”.

Como participar

O interessado pode ser encaminhado pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou procurar o serviço diretamente nas unidades. É preciso levar para o atendimento: documento de identificação e comprovante de residência. Caso tenha registro no Cadastro Único (CadÚnico), será solicitado o Número de Identificação Social (NIS).

 

Serviço

 

Endereços dos NCI:

Região Central

Zona Sul

Zona Leste

Zona Oeste 

Zona Norte 

 

 

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Saúde: pesquisa renova mapa de hábitos dos paulistanos 

Está em andamento a elaboração da quarta edição do Inquérito de Saúde, ISA-Capital 2023. O trabalho é uma parceria da Prefeitura com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Durante dez meses, 5 mil pessoas de todas as regiões da cidade serão entrevistadas sobre hábitos de vida e uso de serviços de saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 219 pessoas já foram entrevistadas desde 19 de agosto. Foram sorteados 180 setores censitários, sendo 30 de cada uma das seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) da cidade.

Já as residências são escolhidas por amostragem e distribuídas para os 40 entrevistadores. Capacitados pela USP, eles aplicam os questionários durante todos os dias da semana, de acordo com a disponibilidade do morador. O tempo médio da entrevista varia entre 40 minutos e 1 hora e 30 minutos.  

Questionário

O questionário aborda tópicos como condições socioeconômicas, características da família e domicílio, acidentes e violências, utilização de serviços de saúde, exames preventivos, imunização, utilização de medicamentos, saúde mental, comportamentos relacionados à saúde e presença de animais no domicílio.

Com investimento de R$ 1,7 milhão, o ISA-Capital  deve “nortear a criação ou aprimoramento de políticas públicas na área da saúde e contribuir para a elaboração do Plano Municipal de Saúde nos próximos anos”, de acordo com a SMS.

A divulgação dos resultados está prevista para 2025.  As últimas edições do inquérito ocorreram nos anos de 2003, 2008 e 2015.

Além do uniforme da FSP, a população poderá confirmar a identidade do aplicador por meio de um QR code impresso no crachá ou visitar a página da pesquisa que contém a foto, nome e o RG dos envolvidos no trabalho.  

 

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GCM oferece terapia com cães no Hospital do Servidor

A Guarda Civil Metropolitana, da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) de São Paulo, desenvolve o Projeto Cinoterapia, no qual oito cães atuam como facilitadores no processo terapêutico de pacientes das alas de geriatria e oncologia.

Os cães visitam quinzenalmente o Hospital do Servidor Público Municipal, no bairro da Aclimação, zona sul da capital. Cada sessão dura em média uma hora. A pasta informou que até setembro de 2023 foram assistidos 1.440 pacientes no total.

Um Guarda Civil Municipal conduz o cão-terapeuta, selecionado e treinado desde filhote no canal da GCM para ser sociável. Atualmente, oito cachorros participam do projeto:

  1. Balder – macho, 4 anos, labrador
  2. Hanna – fêmea, 3 anos, labrador
  3. Roma – fêmea, 7 anos, pastor-alemão preto
  4. Zahra – fêmea, 4 anos e 6 meses, border collie
  5. Skye – fêmea, 2 anos, pastor-belga Groenendael
  6. Uri – macho, 2 anos e meio, pastor-holandês
  7. Beka – fêmea, 1 ano, pastor-belga Malinois
  8. Saroo – macho, 6 anos, SRD (sem raça definida)

A Subinspetora Patricia Cerqueira, treinadora dos cães, explica que a seleção é feita até os cinco meses e leva em conta características como docilidade e tranquilidade. Só depois de identificadas características adequadas é que se conclui que o cão está apto.

O treinamento dura seis meses, mas durante esse período o cão é socializado e levado ao hospital para se ambientar. Os novatos acompanham os cães mais experientes. Em geral, as visitas são feitas com três cães-terapeutas. O GCM que conduz o cão também passa por capacitação.

Também há um protocolo a ser seguido para o cão entrar no hospital. Eles são apresentados em perfeita condição de saúde e higiene, com banho, profilaxia dentária, controle de pulgas e carrapatos, bem como com a pelagem rasqueada para evitar queda de pelo. Os condutores usam máscaras.

Todo condutor deve higienizar as patinhas a cada leito visitado. Muitos pacientes não conseguem sentar, então o cão é ensinado a ficar “em pé”, apoiar a pata no braço do condutor e encostar a cabeça próxima à mão do paciente.

Benefícios 

A subinspetora diz que há benefícios no humor, cognição, comunicação, coordenação motora e nas relações interpessoais. “É nítida a alegria quando o cão entra, começam a sorrir, a conversar. Os cães tornam o processo da internação menos doloroso. Os médicos também observam avanços. Uma pessoa com dificuldade motora se esforça para tocar no cão e, às vezes, consegue fazer movimentos que com a fisioterapia não consegue”, conta.

Nas escolas

O projeto também é levado às escolas municipais de ensino infantil e fundamental, onde, além de promover o contato com o cão, a equipe faz uma apresentação socioeducativa, explicando a importância de respeitar os animais, quais alimentos não devem ser oferecidos e a forma correta de tratá-los.

 

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Rodízio suspenso e mais ônibus devido à greve no transporte sobre trilhos

A Prefeitura de São Paulo decretou ponto facultativo, suspendeu o rodízio municipal de veículos e determinou operação especial no transporte público por ônibus devido à greve de trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp nesta terça-feira (3). 

Está mantido o funcionamento de escolas e creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, de assistência social, do serviço funerário, além de outras unidades cujas atividades não possam sofrer descontinuidade.  

Ônibus
De acordo com a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans, a manutenção da frota total durante todo o dia visa a amenizar os transtornos causados à população, considerando que um ônibus de grande porte tem capacidade para transportar 170 passageiros, enquanto um trem transporta mais mil pessoas a cada viagem. 

Os técnicos SPTrans acompanharão a movimentação dos passageiros nas linhas municipais nesta terça-feira. A SPTrans também solicitou às concessionárias que deem apoio no atendimento aos passageiros nas ruas da cidade. 

A SPTrans também ampliou o itinerário de 26 linhas municipais de ônibus, para permitir que os passageiros consigam chegar mais próximo de locais com maior concentração de comércio e serviços. A SPTrans irá reforçar ainda a Linha 5110/10 que faz trajeto similar ao do monotrilho da Linha 15-Prata, informa a Prefeitura.

Linhas estendidas da estação do Metrô Corinthians-Itaquera até o Metrô Tatuapé:

2703/10 Jd. Etelvina – Metrô Itaquera
2703/21 Jd. Etelvina – Metrô Itaquera
2703/22 Jd. Gianetti – Metrô Itaquera
2707/10 Chabilândia – Metrô Itaquera
2707/31 Chabilândia – Metrô Itaquera
2721/10 Jd. Nazaré – Metrô Itaquera
2733/10 Pq. Guarani – Metrô Itaquera
2734/10 Jd. Campos – Metrô Itaquera
3732/10 CPTM José Bonifácio – Metrô Itaquera
3741/10 CPTM D. Bosco – Metrô Itaquera
374V/10 Jd. Santana – Metrô Itaquera
3754/10 Inácio Monteiro – Metrô Itaquera
407H/10 Jd. São Francisco – Metrô Itaquera

Linhas estendidas da Estação CPTM Guaianases até o Metrô Carrão:

2004/10 Jd. Nsa. Sra. Do Caminho – CPTM Guaianases
2009/10 Jd. Robru – CPTM Guaianases
2059/10 São Miguel – CPTM Guaianases
2202/10 Jd. Das Oliveiras – CPTM Guaianases
3026/10 Vl. Iolanda Ii – CPTM Guaianases
3064/10 Cid. Tiradentes – CPTM Guaianases

Linhas estendidas da estação Metrô Tucuruvi até o Metrô Luz:

1705/10 Jd. São João – Metrô Tucuruvi
1705/51 Cem. Pq. Da Cantareira – Metrô Tucuruvi
1709/10 Jd. Joana D’arc – Metrô Tucuruvi
1709/21 Jd. Joamar – Metrô Tucuruvi
1720/21 Vila Sabrina – Metrô Tucuruvi
1722/10 Jd. Marina – Metrô Tucuruvi

Linha estendida entre Metrô Jardim São Paulo até Metrô Santana:

178Y/10 Vila Amélia – Metrô Jardim São Paulo

Linhas que serão reforçadas:

As linhas abaixo terão suas frotas reforçadas, por operarem em trechos estratégicos para a cobertura dos eixos metroviários.

106A/10 Metrô Santana – Itaim Bibi
107T/10 Metrô Tucuruvi – Term. Pinheiros
1178/10 São Miguel – Praça do Correio
175P/10 Metrô Santana – Ana Rosa
175T/10 Metrô Santana – Metrô Jabaquara
2104/10 Metrô Santana – Term. Pq. D. Pedro II
3539/10 Cid. Tiradentes – Metrô Bresser
407P/10 Term. Cidade Tiradentes – Metrô Tatuapé
4310/10 E.T. Itaquera – Term. Pq. D. Pedro II
5110/10 Term. São Mateus – Term. Mercado
5290/10 Divisa de Diadema – Term. Pq. D. Pedro II
8400/10 Term. Pirituba – Praça Ramos de Azevedo
8615/10 Parque da Lapa – Term. Pq. D. Pedro II

Rodízio
A Secretaria de Mobilidade e Trânsito, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego, informa que o Rodízio Municipal de Veículos estará suspenso nesta terça-feira, durante todo o dia.  

Continuam valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); e as proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, conforme a sinalização.  

A Engenharia de Tráfego da CET manterá monitoramento constante nas ruas e avenidas da cidade, visando manter as condições de fluidez das vias. 

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Saiba como usar o portal de dados GeoSampa

O analista de sistemas de informações geográficas Evandro Cruz, de 52 anos, conseguiu aliar a sua área de atuação à prática da corrida ao desenvolver este ano uma plataforma de visualização de dados sobre a São Silvestre.

Com intuito de ajudar corredores, gestores de corrida e espectadores, a ferramenta possibilita avaliar o percurso de 15 quilômetros da competição e obter informações como a estrutura viária, o sombreamento dos prédios, o acesso a meios de transporte e o traçado das calçadas.

Exceto o traçado da corrida, os demais dados utilizados na plataforma são provenientes do GeoSampa, plataforma digital desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo.

“Profissionalmente, o GeoSampa está no meu dia. Sempre busco dados lá quando tenho questões para pesquisar sobre a cidade”, diz o analista. No início de agosto, Evandro apresentou a ferramenta sobre a São Silvestre em um evento organizado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).  

Criado em 2015, o GeoSampa é um portal que reúne cerca de 400 camadas de dados georreferenciados de São Paulo, como zoneamento, rede de transporte público, patrimônio histórico, escolas e parques. Ao acessá-lo, o usuário pode localizar no mapa bibliotecas, museus, teatros, hospitais, Unidades Básicas de Saúde, terminais de ônibus e parques. 

Como é multifuncional, é possível verificar a área do rodízio municipal, locais de risco geológico e fotos aéreas antigas e atuais. Os dados podem ser baixados gratuitamente e o conteúdo utilizado para diversos fins, desde que a fonte seja citada. Confira o tutorial para acessar o GeoSampa. 

O site é coordenado pelo setor de Produção e Análise de informações da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Já os dados são atualizados a partir das informações enviadas pelas secretarias municipais e órgãos públicos.  A periodicidade das atualizações varia de acordo com a natureza do dado, ou seja, pode ser diária, semanal ou anual. 

Mapas com animações

O urbanista Tiago Martinelli, de 36 anos, analisou o convívio social nos espaços públicos da cidade de São Paulo, no período de 1995 a 2023, a partir dos conceitos de verticalização, densidade construtiva e o predomínio residencial. A análise deu origem a mapas com animações. “Procurei uma linguagem que fosse acessível a pessoas fora da área (urbanismo)”, explica.  

Para Martinelli, o projeto ajuda a compreender as mudanças ocorridas no município, por exemplo, onde ficam as áreas mais residenciais e comerciais e como isso interfere no deslocamento casa-trabalho.  A maior parte dos dados da pesquisa do urbanista veio do GeoSampa que, segundo ele, é a sua principal fonte de pesquisa sobre a cidade.  “Eu uso para estudar o desenvolvimento urbano e os espaços públicos”, diz.  

O GeoSampa registrou 1.709.142 acessos de janeiro a agosto deste ano, um aumento de quase 10% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a  SMUL. Desde 2015, a quantidade de visitas chega a 14 milhões. Por dia, a média é de 6.260 acessos. 

 

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Veja onde buscar suporte para pessoas com deficiência intelectual

A deficiência intelectual (DI) é caracterizada pelo atraso no desenvolvimento cognitivo e pode se manifestar na dificuldade no aprendizado e entendimento, interação com outras pessoas, dificuldade de coordenação e concentração e incapacidade de realizar atividades adequadas para a faixa etária correspondente.

Ela pode estar relacionada a diversos quadros, de complicações durante a gestação a condições como a Síndrome de Down e o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Em São Paulo, pessoas com DI e suas famílias podem recorrer a serviços de suporte nas áreas de saúde, educação e empregabilidade. De janeiro de 2019 até agosto deste ano, mais de 28.354 pessoas com esse quadro passaram por avaliação multiprofissional com especialistas em reabilitação intelectual e desenvolvimento na capital.

Na rede municipal de saúde, os 32 Centros Especializados em Reabilitação (CERs) que integram a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, atenderam aproximadamente a 3.671 pessoas com deficiência intelectual nos últimos 12 meses; 27 deles dispõem de atendimento a DI e auxiliam os pacientes no processo de reabilitação física e intelectual.

A entrada para esses serviços é a Unidade Básica de Saúde (UBS). Nos CERs, é realizada uma avaliação da equipe multiprofissional, que define o tratamento mais adequado para cada paciente. São promovidas terapias, orientações às famílias e, caso seja necessário, a entrega de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

Os atendimentos são realizados por equipes de trabalho composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, médicos e enfermeiros.

Acompanhamento à pessoa com deficiência

Atualmente, também estão presentes nessas unidades 30 equipes de Acompanhantes da Pessoa com Deficiência (APD), que já incluíram neste ano, até o mês de agosto, 17.250 pessoas no acompanhamento.

A inserção da pessoa no programa ocorre após avaliação multiprofissional no CER e pode ter permanência média de dois a três anos, conforme a necessidade individual dos atendidos.

As equipes realizam visitas domiciliares para a definição de projetos terapêuticos que atendam às demandas de cada um e podem prestar assistência até cinco vezes na semana.

O acompanhante pode trabalhar no acompanhamento a equipamentos de saúde; inserção em espaços de lazer, cultura e esporte;  auxílio no processo de inclusão escolar e no mercado de trabalho; ampliação da convivência familiar, social e auxílio para aquisição de benefícios e auxiliar na promoção do autocuidado, mobilidade e comunicação.

O APD e os CERs também vinculam o paciente a outros serviços, como os Centros de Convivência e Cooperativa (Ceccos), Centros de Atenção Psicossocial (Caps), UBSs, assistência social e educação.

Os endereços dos serviços podem ser encontrados por meio da plataforma Busca Saúde: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/.
 

Educação

A rede municipal de educação trabalha com a Educação Inclusiva, que tem o objetivo de assegurar o acesso, permanência, participação plena e a aprendizagem de bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação nas unidades educacionais e espaços educativos da Prefeitura.

Hoje, o público-alvo da Educação Especial da rede municipal é de mais de 20 mil alunos, composta por bebês, crianças, jovens e adultos. O número de profissionais que prestam assistência ao público-alvo aumentou 35,7%, em relação ao ano passado, segundo a Prefeitura.

Somente este ano, são mais de 5 mil profissionais que atuam em diversas áreas, entre Professor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (PAAI), Professores de Atendimento Educacional Especializado (PAEE), Auxiliar de Vida Escolar (AVE) e estagiários do programa Aprender Sem Limites.

Ainda existem equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, fonoaudiólogos e psicólogos em cada uma das Diretorias Regionais de Educação e os 13 Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, que realizam acompanhamento e formações para a comunidade escolar.

Empregabilidade

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Smdet) realiza, periodicamente, o Contrata SP – Pessoa com Deficiência, mutirão de empregabilidade que busca aproximar o público-alvo das empresas, que estão com oferta de vagas. A iniciativa é feita em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (Smped).

A última edição, em 24 de julho, teve mais de 500 vagas de emprego em áreas como comércio, saúde e serviços, distribuídas em 40 empresas. Para buscar uma vaga no mutirão, não há restrição quanto ao tipo de deficiência.

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Conheça os serviços digitais para acessar o SUS em São Paulo

A rede municipal de saúde oferece ambientes digitais para acesso aos serviços. Com o aplicativo e-saudeSP, que funciona como um prontuário eletrônico da população paulistana, os resultados de exames laboratoriais e de imagem realizados em equipamentos da rede municipal de saúde são integrados.

Também é possível acompanhar os atendimentos já realizados e os agendados; registrar dados de saúde para monitoramento (como aferições de pressão e glicemia capilar, registro de peso, alergias e medicações de uso contínuo) e consultar orientações oficiais da Secretaria Municipal de Saúde.

Outras ferramentas estão disponíveis aos usuários do SUS na cidade de São Paulo: em consultas de telemedicina, no consultório virtual, os pacientes realizam consultas por videochamada, utilizando a estrutura das unidades de saúde.

No aplicativo Agenda Fácil, que tem mais de 1 milhão de pessoas cadastradas, o cidadão agenda atendimentos nas UBSs e, no De Olho na Fila, acompanha o movimento nos postos de vacinação da capital.

De janeiro de 2018 a dezembro de 2022, mais de 500 reformas, 45 construções e 107 equipagens foram feitas — elas representam um aumento de 600% só na atenção primária. Os investimentos fazem parte do Programa de Metas de 2021-2024, que ainda prevê a construção de mais 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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Faixa Azul: Faria Lima, Sumaré e do Estado terão corredor para motos

A cidade de São Paulo deve contar com faixas azuis exclusivas para motos em mais oito avenidas até janeiro de 2024. Entre elas a Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, a Sumaré, na oeste, e a do Estado, que liga o centro à região do ABC. O anúncio foi feito pela Prefeitura na tarde desta quinta-feira, 28.

O projeto Faixa Azul, implementado na cidade há pouco mais de um ano e meio, hoje está em duas avenidas: a 23 de Maio, entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad, e a dos Bandeirantes, entre a Marginal Pinheiros e o Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro. A previsão da Prefeitura é ampliar por mais 71 quilômetros de avenidas.

Conforme a Prefeitura, a autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes de ampliação do projeto-piloto. A primeira diz respeito à prorrogação do prazo para ampliação da faixa azul do corredor Norte-Sul. Atualmente, a faixa azul do corredor totaliza 5,5 km de extensão. Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados.

Essa primeira frente compreende avenidas como Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), Tiradentes, Prestes Maia e, na outra ponta, Rubem Berta (até a Av. Indianópolis) e a Moreira Guimarães (até o Vd. João Julião da Costa Aguiar) – no mês passado, o então diretor da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Jair de Souza Dias, foi demitido do cargo após perder o prazo para implementar a Faixa Azul nessas vias.

A segunda frente de ampliação da faixa azul diz respeito à implantação do projeto-piloto em outros oito eixos viários da cidade, totalizando mais 64 quilômetros de faixa azul. Com o aval, as obras devem começar já nas próximas horas, segundo a Prefeitura.

Novas vias contempladas

– Avenida Sumaré, na zona oeste (6,8 km);

– Avenida das Nações Unidas, na zona sul (7 km somando os dois sentidos);

– Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul (9,2 km);

– Avenidas Zaki Narchi, na zona norte (3,6 km);

– Avenida Luiz Dumont Villares, na zona norte (5 km);

– Avenida Miguel Yunes, na zona sul (4 km);

– Avenida do Estado, região central (8,2 km);

– Avenida Jacu-Pêssego (Nova Trabalhadores), na zona leste (20,2 km).

Nesta quinta, a Prefeitura entregou ao Senatran um novo pedido de autorização para ampliação do projeto-piloto. A solicitação é para implantação de mais 120 quilômetros. Entre as vias incluídas, estão a Avenida Santos Dumont (trecho da zona norte) e o Elevado Pres. João Goulart, o Minhocão (centro). O objetivo é consolidar uma rede de 200 quilômetros de Faixa Azul na capital.

O que é a faixa azul exclusiva para motos?

A faixa azul é uma sinalização de segurança para as motocicletas cujo objetivo é organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, segundo definição da Companhia de Engenharia de Tráfego. Conforme a Prefeitura, o índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto: aproximadamente de 80% na Avenida 23 de Maio e de 90% no eixo da Avenida dos Bandeirantes.

Pesquisa realizada pelo Departamento de Educação e Pesquisa da CET apontou que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu. Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.

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“Não se Cale” capacita profissionais para combater assédio

O programa “Não se Cale”, da Prefeitura de São Paulo, capacitou cerca de 50 profissionais nas primeiras turmas do curso destinado a combater o assédio sexual em bares, baladas, restaurantes, eventos e outros espaços de entretenimento na cidade. A iniciativa foi originada pela lei municipal nº 17.951/2023, sancionada em maio deste ano.

A norma estabelece a implementação de uma série de medidas para proteger as mulheres da violência sexual em locais de lazer situados e o acolhimento às vítimas.

A Coordenação de Política para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) desenvolveu um protocolo de ação para órgãos públicos e empresas privadas colocarem em prática, caso ocorram agressões sexuais em suas dependências.

O protocolo especifica passos essenciais para o acolhimento e a preservação da vítima, permitindo que ela se sinta à vontade para denunciar o agressor. O protocolo começa com a identificação da violência e envolve outras etapas, como:

  • identificação da violência
  • intervenção sem colocar ninguém em risco
  • retirada da vítima para um local seguro
  • escuta atenta de sua reclamação
  • fornecimento de orientações
  • respeito ao tempo da vítima, que decide se deseja ou não fazer uma denúncia imediatamente
  • preservação das imagens das câmeras de segurança
  • identificação do agressor
  • reunião de outras informações relevantes, como testemunhas

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios Contínua (Pnad Contínua) revelou, no quarto trimestre de 2021, que 1 em cada 5 mulheres no Brasil tem medo de sofrer violência sexual em lugares públicos ou privados. 

Como participar da capacitação?

A capacitação foi iniciada em agosto e produtores de eventos e seguranças que prestam serviço para a São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de eventos e turismo da capital, foram os primeiros a participar. Estabelecimentos comerciais privados que também queiram aderir e capacitar seus funcionários devem entrar em contato com a SMDHC pelo e-mail cedh@prefeitura.sp.gov.br e solicitar a formação. 

No dia agendado, a equipe da empresa receberá uma formação de três horas de duração e o material de apoio para implementar o protocolo “Não se Cale”, composto por cartazes, panfletos e cartilha com orientações para os funcionários. A empresa poderá acionar a SMDHC sempre que surgirem dúvidas sobre o procedimento.

A capacitação é promovida de maneira híbrida, online e presencial, e abrange a contextualização e a apresentação da lei, a definição da violência contra as mulheres e as diversas formas de manifestação, além de ensinar como identificar e agir em possíveis situações de agressão. Os participantes também são informados sobre os canais de denúncia e a rede de Direitos Humanos e como acessá-los.

A adesão ao projeto é facultativa, mas para incentivar os estabelecimentos, bem como reconhecer o engajamento do local com a causa, a SMDHC criou o “Selo Não se Cale”, concedido aos estabelecimentos que capacitarem 100% de seus funcionários e cumprirem todas as prescrições do protocolo.

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