A cidade de São Paulo ganhou duas novas unidades do Descomplica SP nesta semana: na Vila Prudente (zona leste) e em Perus (zona norte). Agora são 19 postos na capital.
Com investimento de aproximadamente R$ 922 mil, a unidade da Vila Prudente conta com 45 funcionários, distribuídos por 249 metros quadrados e capacidade para fazer até 650 atendimentos diários. Mais de 350 serviços públicos estão à disposição. A estimativa da administração municipal é de que 105 mil moradores serão beneficiados na região.
Em Perus, são 25 mesas de atendimento, que precisa ser agendado pelo site ou SP156. A expectativa é de que 109 mil pessoas sejam favorecidas pela unidade, que recebeu investimento de R$ 750 mil.
Unidade de Perus – Foto: Edson Lopes Jr./Prefeitura SP/Divulgação
A unidade de Perus contará com o atendimento do Descomplica SP Digital, um espaço de cidadania digital dentro do equipamento, para conhecer, aprender e acessar serviços eletrônicos. É possível consultar o PIS, o Serasa, fazer boletim de ocorrência on-line e uma série de serviços digitais.
O Descomplica SP oferece mais agilidade na oferta dos serviços públicos, como os da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, e consulta a situação de outros benefícios. Recentemente, as unidades alcançaram a marca de 5 milhões de atendimentos, segundo a Prefeitura.
A Prefeitura de São Paulo reabriu ao público nesta nesta quinta-feira (11) o parque Princesa Isabel, na região central da cidade. O local estava em obras desde maio de 2022.
Com investimento de R$ 2 milhões, o parque conta agora com corredores de passeio, quadra esportiva, parquinho infantil, cachorródromo e equipamentos de ginástica. As áreas verdes foram recuperadas. Houve poda preventiva, reforma de canteiros e calçadas, limpeza de galerias de águas pluviais, construção de um jardim de chuva para melhorar a microdrenagem, pintura e limpeza geral.
Foto: Leon Rodrigues/Prefeitura SP/Divulgação
Com o nome da princesa que assinou a Lei Áurea – de abolição da escravatura no país –, o parque abriga o Monumento a Duque de Caxias, uma das maiores estátuas equestres do mundo.
Trata-se de uma escultura de bronze platinado, com 48 metros de altura, que representa um militar essencial na luta pela independência do Brasil. Em sua base, feita de concreto, há ilustrações em alto relevo que contam a trajetória do duque. A obra é do artista Victor Brecheret, e existe desde 1960 no local.
O parque fica aberto das 6h às 18h e conta com segurança privada, rondas da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e presença da Polícia Militar no entorno.
Sob o olhar da mãe, Enzo Lopes, 6 anos, de alta de uma cirurgia, aguardava o pai na recepção do Hospital Dia (HD) Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo. Para lhe fazer companhia, lá estava o Ademar, o primeiro cão hospitalar da rede municipal de saúde da capital.
Foi no mesmo hospital que o cão, à época sem dono, apareceu filhote, em janeiro do ano passado. Em busca de abrigo, comida e atenção, ele foi ficando. Hoje, o vira-lata cresceu, ganhou casa, ração, RG animal, uma família que veste jalecos e coleira com crachá. Em retribição, dá carinho aos pacientes.
Ao percorrer os corredores do hospital, Ademar transforma o ambiente. Rostos preocupados ou com expressão de dor ganham ar de surpresa e sorrisos.
Diretor clínico do HD Cidade Ademar, o pediatra Ronald Maia Filho explica que a presença do Ademar se insere num projeto maior: o Escritório do Paciente, que busca humanizar o atendimento hospitalar e melhorar a experiência do usuário na unidade, dentro do conceito de Cuidado Centrado no Paciente.
Foto: Luly Zonta/Especial para o Estadão
“Quando o filhote apareceu aqui na porta todo mundo se encantou. Ele começou a ser cuidado pelos colaboradores e um grupo questionou se poderia ficar com o animal aqui no hospital”, lembra o médico. “Foi aí que resolvemos tomar todas as medidas para adotá-lo. Desenhamos um projeto e o clandestino ou ‘cão destino’ virou cão oficial.”
Aprovação
O projeto foi submetido ao Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), que administra a unidade, e encaminhado à Secretaria Municipal da Saúde. A partir da aprovação veio o processo de inserção do cãozinho, que nesta época ganhou nome em alusão à unidade e à região da cidade onde fica o hospital.
Foi necessário adestramento, vacinação, vermifugação, castração e a adoção formal com RG e chip de identificação. Todo o processo levou oito meses. Além disso, Ademar passa por frequente aprovação Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, que elaborou o protocolo de circulação pelos espaços.
“Apesar de o Ademar ser dócil, para viver no hospital, além de todos os cuidados sanitários, precisa ser à prova de provocação”, diverte-se Ronald. O médico explica que mais de 50% dos atendimentos do hospital são de pediatria. Logo, o cão precisa estar preparado para a meninada que abraça, aperta, grita, puxa o rabo e as orelhas do animal.
A experiência com o uso de cães na terapêutica de pacientes é uma prática prevista pela lei municipal nº 16.827/2018, mas geralmente é feita com animais visitantes. Ademar, inclusive, já visita unidades dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) na região onde mora.
“Case” de sucesso
Segundo o médico, o caso de “Ademar, o cão hospitalar” tem sido levado a congressos e já serve de modelo para o adestramento e adoção de outros animais pela rede hospitalar do município.
Desde agosto de 2023, acompanhado do adestrador Dalton Gameleira, Ademar visita os pacientes no ambulatório, sai para dar voltas nos corredores com os colaboradores e muitas vezes acompanha a rotina de atendimento do diretor do hospital.
Responsável pelos cuidados diários do cão Ademar, a auxiliar administrativa Roseli Prado, 34 anos, que há dez trabalha no hospital, diz que se emociona todos os dias com as cenas de alívio e distração que o animal proporciona. “É gratificante e apaixonante ver a interação, principalmente com as crianças especiais e com câncer”, comenta.
Dupla jornada
A inovação também ajuda na manutenção do patrimônio do hospital. Se durante o dia o cão troca carinho com pacientes, à noite, quando os portões se fecham, ele é solto da coleira e vira vigia com a equipe da guarita.
“Ele é um cão de segurança maravilhoso. Já evitou dois assaltos à unidade e outro dia impediu que um bandido invadisse a casa do vizinho”, relata Samuel Pereira, coordenador de enfermagem do hospital.
A partir desta quinta-feira (11), a Prefeitura de São Paulo amplia para as 471 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a vacinação contra a dengue, por enquanto restrita às crianças entre 10 a 14 anos.
A imunização nessas unidades ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e, aos sábados, nas AMAs/UBSs integradas, no mesmo horário. A capital recebeu um total de 177.679 doses do imunizante do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Para ser vacinada, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante de residência ou escolar. Também é importante ressaltar que a criança não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.
Conscientização
Em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, a SMS vai orientar os pais e responsáveis para que levem as crianças para as devidas UBSs de referência de sua região para a vacinação. As informações sobre a vacinação contra a dengue estão disponíveis na página “De Olho na Carteirinha”.
Até o momento, a Prefeitura já aplicou 2.084 doses da vacina em UBSs nos distritos de Itaquera (zona leste) e Vila Jaguara (zona oeste). Veja mais aqui.
A Prefeitura de São Paulo está com inscrições abertas até 19 de abril para a segunda edição do programa Mais Mulheres, que tem como foco o público feminino com negócios já estabelecidos e geradores de receita.
Além de capacitar as empreendedoras e impulsionar seus negócios, o curso busca promover o empoderamento feminino, inspirar e valorizar as iniciativas e parcerias realizadas por mulheres cis e trans na cidade de São Paulo.
Com início no final de abril, a novidade desta edição é que serão três turmas simultâneas, sendo duas com aulas durante a semana, nos Teias Heliópolis e Vila Curuçá, e uma turma aos sábados, no Centro de Inovação Verde Bruno Covas – Hub Green Sampa. Cada turma do programa oferece até 30 vagas e emitirá certificados para as participantes que alcançarem no mínimo 75% de presença.
Apoio
Nos encontros, as participantes terão acesso a oficinas teóricas e práticas, inserção nos mercados digitais, rede de apoio e mentoria. O Mais Mulheres oferece um total de 12 encontros presenciais de três horas cada, complementados por suporte remoto, mentorias coletivas e o uso de plataformas digitais para vendas.
Durante o programa, as participantes contarão com ferramentas de gestão empreendedora e técnicas em áreas como nicho e inovações de mercado, retorno sobre investimentos, finanças, precificação, estratégias de marketing e vendas (online e offline), fortalecimento da marca, direitos autorais, noções de conteúdo jurídico e planejamento estratégico. Haverá também uma rodada para a apresentação das ideias dos negócios e elaboração de planos para os próximos passos após o programa.
O Mais Mulheres é uma iniciativa da Prefeitura por meio da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Ade Sampa), entidade ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. O programa está alinhado com dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): “Igualdade de gênero” e “Trabalho decente e crescimento econômico”.
Constituído com o objetivo de acompanhar e avaliar a política municipal voltada à população em situação de rua da cidade de São Paulo, o Comitê Pop Rua está com inscrições abertas até o dia 19 de abril para compor o colegiado na gestão 2024/2026, que começará em julho.
Podem participar instituições que trabalham com a pauta e pessoas em situação de rua ou que já tenham passado por tal condição.
As inscrições podem ser feitas presencialmente na Coordenação de Políticas para População em Situação de Rua, na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, ou por e-mail (coordpoprua@prefeitura.sp.gov.br), destacando no assunto a inscrição para o Comitê Pop Rua. As eleições estão marcadas para 23 de junho.
Composição
O conselho é formado por nove representações do poder público e nove da sociedade civil, cinco na categoria Pessoa em Situação ou Trajetória de e quatro na categoria Entidades.
As pessoas físicas devem ser maiores de 18 anos, brasileiras ou imigrantes, que moram ou trabalham na cidade de São Paulo. É preciso comprovar a situação de rua, por autodeclaração ou declaração emitida por entidade ou equipamento da rede socioassistencial, da saúde ou de direitos humanos.
As organizações da sociedade civil (OSC), movimentos sociais institucionalizados ou não, coletivos e associações interessadas na candidatura devem ter experiência comprovada no atendimento e na defesa dos direitos da população em situação de rua.
Há exigência de um mínimo de 50% de candidaturas femininas para a realização das eleições. O edital está disponível neste link .
O Comitê
A nova eleição vai compor a sexta gestão do Comitê Pop Rua, que garante dois anos de mandato. Os candidatos podem ter até dois mandatos consecutivos.
“É um espaço de discussão com a maioria de representações de pessoas em situação de rua, por isso elas se sentem à vontade para trazer reivindicações, o que é importante na construção da política pública não só da capital, mas também de muitos dos programas nacionais que bebem do Pop Rua”, diz Damiso Faustino, coordenador do comitê.
O comitê tem reuniões presenciais abertas, sempre às primeiras quartas-feiras de cada mês, no auditório da Secretaria e a população tem direito a voz. O voto é atribuição da comissão eleita.
Serviço
Candidaturas Comitê Pop Rua 2024/2026
O edital, a ficha de inscrição e lista completa de documentos pode ser consultada aqui
Inscrições presenciais
Coordenação de Políticas para População em Situação de Rua
Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – Rua Líbero Badaró, 119, 7º andar
Inscrições on-line
Pelo e-mail coordpoprua@prefeitura.sp.gov.br assunto “INSCRIÇÃO PARA COMITÊ POP RUA”
As inscrições para o Sampa+Rural – Acelerando Hortas foram prorrogadas e os interessados têm até o dia 15 de abril para participar.
Para a segunda edição, serão selecionados até 20 projetos de Iniciativas de agricultura que atuam em áreas urbanas, periurbanas e rurais para receber apoio no desenvolvimento de plano de negócio, orientação técnica e gerencial individual durante seis meses e a realização de encontros coletivos, além de um aporte de R$ 30 mil em estrutura, materiais e serviços. As inscrições são realizadas pelo site adesampa.com.br/hortasurbanas.
A aceleração, operada pela Agência São Paulo de Desenvolvimento (Ade Sampa), integra o programa Sampa+Rural, iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.
Além de impulsionar as organizações selecionadas, a aceleração busca apoiar na estruturação, funcionamento e gestão das iniciativas, utilização de tecnologias sociais ou sustentáveis com potencial de replicabilidade e desenvolvimento de soluções que promovam o aumento da geração de renda, educação ambiental, segurança alimentar e nutricional e estímulo à permanência de agricultores na prática agrícola.
Para participar, cada iniciativa de agricultura deverá ser composta por dois proponentes maiores de 18 anos, residentes da cidade de São Paulo e proprietários ou terem autorização de uso do imóvel da iniciativa.
Os projetos devem ser desenvolvidos no município de São Paulo, realizar práticas de manejo orgânico/agroecológico, não estar inscrito no CADIN, não ter sido beneficiados no programa Semeando Negócios e estar cadastrado na Plataforma Sampa+Rural, ou estar pendente de aprovação do cadastro no site: sampamaisrural.prefeitura.sp.gov.br/incluir-local.
Pilares
A segunda edição do Sampa+Rural foca em sete temas estruturantes: Implantação e estruturação de novas hortas; Implantação de tecnologias sociais e/ou sustentáveis; Comercialização e logística; Produção de mudas; Produção e distribuição de insumos; Turismo de vivência rural; e Beneficiamento de produtos naturais.
São Iniciativas de Agricultura aquelas que realizam atividades voltadas à agricultura comercial, de subsistência, comunitária e educativa, bem como oferecerem serviços vinculados à cadeia produtiva: Unidades produtivas rurais e urbanas; Agricultura em Aldeias Guarani; Hortas comunitárias; Produção de mudas; Produção/comercialização de insumos; Beneficiamento de produtos agrícolas locais; Comercialização de produtos agrícolas locais; Logística de produtos agrícolas locais; e organizações de articulação, associativismo e cooperativismo da cadeia da agricultura urbana e periurbana.
A Prefeitura de São Paulo promove na terça-feira (9) a 3ª edição da Feira do Estágio, com a oferta de 2 mil vagas para estudantes do nível médio e superior.
As oportunidades estão centralizadas nas secretarias municipais e órgãos da administração direta, nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Medicina, Enfermagem, Administração, Pedagogia, Comunicação, Direito, Artes Visuais, Ciências Sociais, Tecnologia da Informação, Secretariado, História, entre outras.
O evento é realizado em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Lá, os interessados terão acesso aos representantes das unidades de Recursos Humanos dos órgãos participantes, além de mais detalhes sobre a vaga de estágio, tais como, informações de valor de bolsa-estágio e benefícios. No local será possível fazer o cadastro, ou se for preciso, atualizar os dados no CIEE.
Desde setembro de 2022, a lei nº 17.848 permitiu à Prefeitura de São Paulo a contratação de estagiários do ensino superior para o período de seis horas diárias.
Atualmente, além das vagas de seis horas diárias, os estudantes têm também a oportunidade de jornada de trabalho na Prefeitura de São Paulo de quatro horas diárias.
Os selecionados têm direto à Bolsa Auxílio e Auxílio Transporte. O estágio é remunerado por meio de bolsa-estágio, conforme a carga horária:
– Ensino Médio: A bolsa-estágio de quatro horas diárias terá pagamento de R$ 700.
– Ensino Superior: A bolsa-estágio para carga horária de quatro horas terá pagamento de R$ 1 mil. A bolsa-estágio para carga horária de seis horas será de R$ 1.500.
Além disso, a bolsa-estágio de seis horas tem o benefício de Auxílio Transporte no valor atual de até R$ 220 mensais e Auxílio Refeição no valor de R$ 26,53 ao dia. Já a bolsa-auxílio de quatro horas conta com o Auxílio Transporte de até R$ 220 mensais.
Confira os requisitos para participar das seleções:
– Ensino Médio/Técnico: início possibilitado a partir do 1º semestre até o penúltimo com idade mínima de 16 anos;
– Nível Superior: início possibilitado a partir do 1º semestre até o penúltimo do curso;
A vacinação contra a dengue na capital começa nesta quinta-feira (4), segundo a Prefeitura de São Paulo. A imunização está prevista incialmente em Unidades Básicas de Saúde de Itaquera (zona leste) e Vila Jaguara (zona oeste), regiões que concentram o maior número de casos da doença na cidade.
As doses serão destinadas à população entre 10 e 14 anos, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Prefeitura informa que vai orientar os pais e responsáveis para que se desloquem com as crianças para as UBSs de referência para a vacinação.
Em nota, a Secretaria estadual da Saúde informou que, por determinação do Ministério da Saúde, 7.940 doses da vacina contra dengue, disponibilizadas pelos 11 municípios da região do Alto do Tietê e que vencerão em 30 de abril, serão remanejadas para a capital paulista hoje (3).
“O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo aguarda do Ministério da Saúde a definição da data em que as 266.281 novas doses do imunizante devem ser enviadas para distribuição a 50 municípios, conforme anunciado pelo órgão federal na semana passada”, relata o comunicado.
Fonte: Estadão Conteúdo
Atendimento e ações
Dentre as ações para intensificar o combate à dengue na capital, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ampliou o horário de atendimento nas 80 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs). Elas agora funcionam das 7h às 22h. Confira os endereços das unidades pelo Busca Saúde.
A Prefeitura anunciou ainda a contratação de 500 médicos para reforçar o atendimento nas unidades de saúde e mais 30 caminhonetes para nebulização, totalizando agora 96 veículos equipados. O número de agentes nas ruas também foi ampliado, de 2 mil para 12 mil, além do uso de drones que mapeiam e outros que lançam larvicidas em áreas de difícil acesso. Neste ano, mais de 3 milhões de ações já foram realizadas no município de São Paulo. Em 2023, foram 5 milhões durante o ano.
Um dos cartões postais de São Paulo, o Edifício Martinelli chega ao seu centenário em 2024. Para celebrar, o projeto M100: Martinelli 100 Anos reabre espaços do prédio histórico à população, com visitas guiadas gratuitas e eventos culturais durante os 100 dias que antecedem a fase de restauração completa do edifício, que já foi o maior arranha-céu da América Latina.
Com início previsto para o segundo semestre, a reforma será realizada pelo Grupo Tokyo, vencedor da concessão pública para uso do prédio. A entrega do espaço 100% pronto e em funcionamento está prevista para o final de 2025.
Até junho deste ano, uma agenda gratuita aos fins de semana traz detalhes sobre a construção e história do edifício e apresenta a cidade de São Paulo em um terraço 360 graus, a 150 metros de altura.
As visitas são organizadas mediante retirada de ingressos gratuitos que podem ser acessados pelo link da bio do Edifício Martinelli no Instagram. Para garantir segurança, comodidade e aproveitamento das informações fornecidas pelo guia, são formados grupos de 50 pessoas, com visitas a cada 30 minutos.
Os 6.500 ingressos para a visitação no projeto dos 100 dias acabaram em quatro horas. Devido à alta demanda, novos ingressos serão disponibilizados semanalmente, às segundas-feiras, em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo.
Reencontro com a cidade
“Será a primeira vez na história que a visitação poderá ocorrer também em outros espaços além da cobertura, com destaque para o 25º andar, que contará não apenas com visitação, mas com espaços de exposição, gastronomia e cultura”, afirma o empresário Junior Passini, 39 anos, sócio do Grupo Tokyo ao lado de Rafael Guedes e Fábio Floriano.
A concessão foi vencida pelo grupo no segundo semestre de 2023 e o projeto M100 marca a fase transição com a SP Urbanismo sobre o que será o futuro de 3.800 m² de concessão.
O M100 teve início no dia 14 de março recebendo o público no encontro Cidade do Futuro, de inovação e negócios com a sustentabilidade, na Design Week e na Feira Rosenbaum, eventos de arte urbana tradicional e contemporânea, que movimentaram, um público diário de 2.000 pessoas no Martinelli.
“Eu nunca tinha vindo e estava ansiosa. Adorei o programa em plena segunda-feira e achei o máximo a vista da cidade”, diz Marcela Gradella, 42 anos, servidora federal.
A arquiteta Gislene Andretta, 47 anos, já conhecia alguns andares do edifício onde funcionam serviços municipais e o mirante. “Quando vim era só a vista. Agora temos bar e exposições. Com o tempo de permanência maior, começamos a ter percepção do lugar onde estamos e isso faz diferença.”
Segundo Passini, o projeto final prevê receber um milhão de pessoas por ano.
O espaço concedido será dividido da seguinte forma:
Térreo subsolo e térreo – 90% de uso concedido com café, bar e uma loja de design sobre a cidade de São Paulo, além de um museu
25º andar – restaurante para 250 pessoas com mirante coberto e espaço para eventos
26º andar – mirante a ceú aberto e observatório
27º e 28º andares – bares e espaços para eventos
Serviço
Edifício Martinelli
Avenida São João, 35 – Centro Histórico de São Paulo Informações e ingressos