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Inaugurado segundo parque lúdico para crianças

Foi inaugurado no último dia 12 de outubro o segundo parque lúdico da cidade. Na Praça Professor Amaro de Abreu Filho, região da Saúde (zona sul), o espaço é dedicado à primeira infância. O outro parque foi entregue no final de junho, na Praça São Sebastião, no Ipiranga.

As atividades que as crianças desenvolvem nesses locais têm o propósito de fortalecer o desenvolvimento físico e cognitivo. As cores vibrantes, os desenhos e a própria geometria desses espaços são estímulos ao aumento da capacidade sensorial e motora.

O play lúdico da Saúde dispõe de um labirinto transparente para que as crianças criem soluções sem o risco de se assustarem com as paredes. Nos relevos, escorregadores e escaladas podem ser improvisados. O piso monolítico, escolhido por sua textura mais suave, foi instalado para absorver impactos.

Foto: Paulo Guereta/Prefeitura SP/Divulgação

 

A pista de pump track proporciona um espaço para o desenvolvimento das habilidades esportivas. Com curvas suaves, essas pistas são propícias para quem gosta de patins, bicicletas e patinetes.

Mãe de duas crianças que utilizaram a pista de pump track, Pollyane Galinari Sabino, diz que tinha de se deslocar para os outros bairros para levar os filhos para brincar. “Eles estavam loucos para inauguração porque aqui no bairro não tem uma pracinha assim pra eles”, disse.

Novos parques

O play lúdico da Saúde levou cinco meses para ser concluído e outras oito novas unidades estão em fase de desenvolvimento. Por enquanto, os bairros definidos são: Santo Amaro, Vila Mariana, Itaquera, Capela do Socorro, Freguesia do Ó e Butantã.

 

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Atende+ transporta pessoas com problemas de mobilidade

Na cidade de São Paulo, 15.782 pessoas – 8.707 atendidos e 7.075 acompanhantes – utilizam o Atende+ atualmente, segundo a SPTrans.

O serviço faz o transporte gratuito porta a porta para indivíduos que não apresentam condições de mobilidade e acessibilidade autônoma aos meios de transportes convencionais ou que manifestem grandes restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos, conforme a lei 16.337, de 2015.  

Como se cadastrar 

Podem solicitar o serviço pessoas com deficiência física (temporária ou permanente), transtorno do espectro autista ou surdocegueira. Deve-se imprimir a ficha de avaliação médica neste link ou retirar em postos de atendimento da SPTrans. Usuários com transtorno do espectro autista e surdocegueira têm direito a um acompanhante, que deve estar indicado no formulário. 

Após o preenchimento pelo médico escolhido pelo solicitante, ele deverá apresentar a ficha acompanhada de originais e cópias do CPF e RG ou certidão de nascimento em caso de menor de idade e comprovante de endereço, com CEP (conta de água, luz ou telefone) pelos canais digital ou presencial. Os responsáveis devem apresentar originais e cópias de RG e CPF e comprovante de residência, com CEP. 

O prazo para analisar a documentação é de 30 dias. Caso a pessoa não receba uma resposta formal da SPTrans nesse período, a orientação, de acordo com o regulamento do serviço, é entrar em contato por meio da Central 156 ou pelo site da SPTrans.

Foto: Sidnei Santos/Prefeitura SP/ Divulgação

 

Funcionamento

O Atende+ funciona de segunda-feira a domingo, das 7h às 20h, e abrange a cidade de São Paulo. Não há atividade aos feriados, excetos nas seguintes situações:

1) Usuários que fazem tratamento de hemodiálise devem ligar para o 156 pelo menos um dia útil antes da data da viagem para saber horários de embarque, pois poderão ser excepcionalmente alterados;

2) Atendidos com programação nos dias de feriados devem solicitar o transporte na Central 156 com dez dias corridos antes da viagem e ligar novamente com um dia de antecedência para saber os horários de embarque.

São três modalidades de atendimento: regular –  transporte com programação de viagens fixas e regulares -, eventual – disponível para  viagens esporádicas com fins específicos, e a  eventos –  transporte nos fins de semana e feriados para  promover a inclusão e interação social e cultural de pessoas com deficiência.

No caso de viagens regulares, são permitidas seis por semana, sendo uma por dia, com solicitação disponível nos postos de atendimento da SPTrans.

Considera-se viagem completa o trajeto: origem/destino/origem. Nas eventuais, é permitida uma solicitação por mês; o procedimento deve ser feito pela Central 156, com antecedência de 20 dias em relação ao evento.

Para mais detalhes sobre o Atende+, consulte o regulamento

 

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Onde buscar ajuda em casos de dependência química

O uso abusivo e não supervisionado de drogas, lícitas ou ilícitas, provoca efeitos nocivos à saúde que alteram aspectos como a sensibilidade, o humor, a capacidade de raciocínio e a socialização.

Mensalmente, na cidade de São Paulo, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) atendem uma média de mais de 400 pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool e drogas — majoritariamente em internação voluntária. 

Os Caps são os equipamentos da área da saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que funcionam em regime de portas abertas, ou seja, não há necessidade de encaminhamento. Junto com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), eles constituem o ponto de partida para o tratamento. 

A rede do município conta atualmente com 97 Caps: 32 deles são Caps Álcool e Drogas (AD), 32 Infantojuvenis e 33 Adultos. Ao todo, 40 funcionam como Caps 3 (com acolhimento integral e funcionamento 24 horas) e um como Caps 4 (com funcionamento 24 horas e possibilidade de acolhimento integral por 24 horas).

Uma equipe de acolhimento composta por médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais avalia o quadro do usuário e indica o tratamento adequado para cada caso.

Também são atendidas situações de crise nos estados agudos da dependência química, já que uma internação hospitalar só é indicada quando esgotadas as possibilidades terapêuticas disponíveis nos Centros de Atenção Psicossocial.

Como buscar ajuda

Ao perceber que está com problemas causados pelo consumo de drogas, recomenda-se procurar a UBS de referência e avaliar a condição atual de saúde em busca de opções de tratamento.

Nos casos que envolvem crianças ou adolescentes com menos de 18 anos, o Caps Infantojuvenil se encarregará de avaliar a gravidade do caso e começar a formular as estratégias de cuidado. 

Caso um familiar, amigo ou conhecido precise de ajuda, é possível procurar o Caps mais próximo de onde a pessoa vive e discutir a situação com a equipe multiprofissional de acolhimento. Nesse momento, serão elaboradas estratégias de abordagem do caso. Para encontrar o Caps mais perto de você, clique aqui.

Além dos Caps, a SMS destaca outros dois serviços de atendimento de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. O Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) Álcool e Drogas Boracea oferece tratamento e acolhimento voltado à abstinência do consumo de substâncias lícitas e ilícitas, que ocorre depois do processo de desintoxicação.

No SCP, são desenvolvidas atividades como meditação, musicoterapia, terapia em grupo e arteterapia, além de atividades físicas e outras ferramentas pensadas para recuperar os pacientes do ponto de vista biopsicossocial e econômico.

Já o Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (Siat) tem como objetivo promover a atenção à saúde, reinserção social e capacitação laboral de cidadãos que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas e estão em situação de vulnerabilidade ou risco social. Para conferir os endereços de atendimento do Siat, clique aqui.

 

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Bailes do Vem Dançar resgatam autoestima de idosos

Carminda Freitas Jeremias, de 81 anos, não tinha muito gingado para dançar quando começou a frequentar bailes com o marido, Walter Jeremias, que faleceu há quatro anos.

Dançar não era muito o estilo dela. Era mais a praia do Walter. Mas Carminda começou a aprender (e gostar) quando ele a matriculou em uma escola de dança. “Daí foram anos e anos de dança.”

Emocionada, contou ao Expresso São Paulo que, no leito do hospital, o marido pediu a ela que continuasse a se divertir. E é o que vem fazendo, com a ajuda do programa Vem Dançar, iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Foi em um desses bailes, inclusive, que eles celebraram 50 anos de casamento.

E no baile do dia 11 de outubro, no complexo Baby Barioni (zona oeste), Carminda mostrou que a falta de gingado ficou no passado. Esbanjou desenvoltura nos passinhos com um dos instrutores do programa.

O visual também é caprichado. Ela faz a própria maquiagem e procura um salão de beleza para arrumar os cabelos e as unhas antes das festas. Seus ritmos preferidos são o forró e o bolero. “Faz muito bem para a minha saúde, tanto física como a mental.”

Frequentar o Vem Dançar também a ajuda a lidar com o luto. “Às vezes eu fico abatida em casa, mas quando surge um baile eu jogo tudo para o alto e vou”, diz. “Foi difícil (ir sem Walter). Fica a saudade, né?”

Carminda em baile no complexo Baby Barioni – Foto: L. Santana/Especial para o Estadão

 

Criado em 2007 para estimular a prática de atividades físicas e a socialização, o programa já alcançou cerca de 190 mil idosos na cidade de São Paulo.

Com duração de quatro horas, os bailes costumam aproveitar datas temáticas, como o Dia das Mães, festas juninas, Consciência Negra, primavera, Copa do Mundo e Virada Esportiva.

Os eventos ocorrem em salões dos clubes sociais públicos e privados, equipamentos esportivos da Prefeitura e quadras de escolas de samba. A depender do espaço, o público varia de 800 a 3 mil pessoas.

Como participar

As pessoas idosas devem estar vinculadas a entidades públicas e privadas que demonstrem interesse. As inscrições são realizadas por meio de representantes dos grupos que já participam (nos Centros Esportivos da Prefeitura, por exemplo). O programa também oferece transporte e lanche individual.

 

Programação 

 

18/10 – 13h – CE Santo Amaro – Zona sul

25/10 –  13h – Círculo Militar – Zona sul

31/10 – 13h – Sport Club Corinthians – Zona leste

8/11  – 13h – Baby Barioni- Zona oeste

14/11 – 13h – Casa de Portugal – Região central

22/11 – 13h – Clube Esperia- Zona norte

29/11 – 13h –  CE Brasilândia – Zona norte

 

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Motos já circulam pela Faixa Azul da Tiradentes/Prestes Maia

As motocicletas já circulam pela nova Faixa Azul no eixo da avenida Tiradentes/Prestes Maia, sentido Aeroporto, entre a rua dos Bandeirantes e o emboque do Túnel São João Paulo 2º (Anhangabaú), na região central de São Paulo. 

O novo trecho está entre os oito que obtiveram autorização da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para receber mais 71 km da faixa, que se somarão aos atuais 22,5 km nas avenidas 23 de Maio, dos Bandeirantes e Afonso D’Escragnolle Taunay.

Por não estar prevista no Código Nacional de Trânsito (CTB), a proposta de sinalização precisou do aval da Senatran para ser colocada em prática de maneira experimental e ser avaliada pelo órgão federal. 

Obras na nova Faixa Azul – Foto: Paulo Guereta/Prefeitura SP/Divulgação

 

Prorrogação e ampliação 

A autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes. A primeira trata da prorrogação do prazo para ampliação da Faixa Azul do Corredor Norte-Sul no sentido Aeroporto. Atualmente, a Faixa Azul do Corredor está entre a Praça da Bandeira e o complexo Viário Jorge João Saad, na av. 23 de Maio, totalizando 5,5 km de extensão.  

Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados, compreendendo a av. Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), av. Tiradentes, av. Prestes Maia e, na outra ponta, a av. Rubem Berta (até a av. Indianópolis) e a av. Moreira Guimarães (até o viaduto João Julião da Costa Aguiar).   

A segunda frente de ampliação compreende outros oito eixos viários, totalizando 64 km. São eles:

  • Nações Unidas (7 km de Faixa Azul somando os dois sentidos);
  • Avenidas Sumaré e João Paulo 6º (6,8 km);
  • Av. Brig. Faria Lima (9,2 km);
  • Av. Zaki Narchi (3,6 km);
  • Av. Luiz Dumont Villares (5 km);
  • Av. Miguel Yunes (4 km);
  • Av. do Estado (8,2 km);
  • Avenidas Jacu Pêssego, Nova Trabalhadores e Vice-presidente José de Alencar G. da Silva (20,2 km).

A previsão para conclusão da implantação da sinalização da Faixa Azul nas vias autorizadas é janeiro de 2024. 

Resultados

Dados de monitoramento dos dois projetos-pilotos implantados até o momento (23 de Maio e corredor Bandeirantes – Afonso D’Escragnolle Taunay) mostram que não foram registrados óbitos de motociclistas em ambas as vias, desde que receberam a nova sinalização.

O número de acidentes graves e com vítimas também diminuiu. O índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto, de aproximadamente 80% na Av. 23 de Maio e de 90% no eixo da Av. dos Bandeirantes.  

O presidente do Sindicato dos Motoboys de São Paulo e Região (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos, ressaltou que a Faixa Azul traz equilíbrio e segurança em relação ao confronto entre carro e motociclista mais tranquilidade para todos e é um ponto de equilíbrio para ambos no trânsito.  

Levantamento do Departamento de Educação e Pesquisa da CET aponta que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu.

Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.    

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Como denunciar veículos abandonados nas ruas de SP

Em média, mais de mil veículos abandonados são recolhidos das vias públicas de São Paulo por ano, segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB). 

A população pode auxiliar denunciando por telefone ou de forma online pelo canal SP156, sempre que observar carros ou carcaças estacionados por período prolongado nas ruas e avenidas.

De acordo com a lei municipal 13.478/02, um veículo é considerado abandonado quando permanece no mesmo local por cinco dias consecutivos, independentemente de seu estado de conservação.

Segundo a Prefeitura, desde 2019, foram removidos 6.469 veículos das vias, atendendo a 100 mil das 106 mil solicitações feitas via SP156. Para cada automóvel recolhido ao pátio havia, em média, 15,45 solicitações registradas em sistema. 

A legislação local ficou mais rígida no primeiro trimestre. Foi estabelecido que, mesmo se o carro for deslocado para outro local na mesma via ou adjacente, ele pode ser considerado abandonado se representar um risco à saúde pública, segurança ou meio ambiente devido ao seu estado precário.

A multa para proprietários que abandonam seus veículos ficou mais cara. A lei 17.916/23 aumentou o valor, que antes era de cerca de R$ 20 mil, para R$ 25 mil em março. O não-pagamento gera a inclusão do débito no Cadastro Informativo Municipal (CADIN) e o nome do dono permanece “sujo” até a quitação, ainda que retire o bem do pátio.

Como denunciar

Para denunciar veículos abandonados, os cidadãos podem utilizar os canais de atendimento da Prefeitura, como o SP156 (telefone, site e aplicativo) e as praças de atendimento das subprefeituras. Após receber uma denúncia, a equipe de fiscalização emite uma notificação ao proprietário. Se o carro não for removido do local em até cinco dias, ele é recolhido para o pátio da subprefeitura local.

Para solicitar a remoção de um automóvel abandonado, é preciso fornecer:

  • endereço onde o veículo está abandonado
  • cor e modelo
  • tempo de abandono
  • descrição do veículo
  • se disponível, qual é a placa
  • fotos

A Prefeitura verifica a situação do automóvel antes da remoção, em colaboração com órgãos competentes, como a Polícia Militar, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Detran.SP, para evitar interferência em possíveis processos investigativos. 

A execução desse protocolo de coleta de dados atualmente leva, em média, 24 horas e veículos queimados, acidentados, roubados ou objeto de ato criminoso são recolhidos pela PM, pois o município fica impossibilitado de agir nesses casos.

A SMSUB informou que, em agosto, ampliou os terrenos destinados a receber os carros abandonados. Três novos espaços, com vigilância 24 horas, foram instalados para atender às 32 administrações regionais.

 

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Pari ganha Vila Reencontro com 100 moradias

A cidade de São Paulo ganhou mais uma unidade da Vila Reencontro, programa municipal destinado às pessoas que querem deixar de viver nas ruas. Fica no bairro Pari, região central, e é a maior das três já inauguradas, com capacidade para até 400 pessoas em moradias transitórias.

Nela, Marcela Santille, auxiliar de limpeza de 42 anos, terá um lar para abrigar seus dois filhos, de 2 e 4 anos. “Eu já estava pensando em colocar meus filhos em um abrigo. Ficava na chuva, dormindo em barraca”, relata.

A Vila Reencontro Pari disponibiliza cem casas modulares de 18m², todas com banheiro, quarto e cozinha. Elas são mobiliadas de acordo com a configuração familiar, podendo ter camas de casal, beliches e berços, guarda-roupa, fogão de duas bocas e geladeira.

O investimento total na instalação dos módulos foi de quase R$ 7 milhões, conforme divulgado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads). 

Também são oferecidas quatro alimentações diárias (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar). Há, ainda, lavanderia comunitária, brinquedoteca, playground, quadra de futebol, salas para atendimentos sociais, horta e espaço para estacionar carroças. 

Modelo internacional

A Vila Reencontro é um programa focado na conquista da autonomia por meio da reinserção no mercado de trabalho e da reconstrução dos vínculos sociais e familiares. A prioridade é acolher famílias com filhos, que podem permanecer por um período de 12 a 24 meses, período no qual participarão de capacitação profissional e outros atendimentos sociais. 

A iniciativa tem como base o modelo internacional Housing First, implantado em países como o Canadá, que tem como premissa oferecer moradia primeiro para possibilitar a conquista de emprego, acesso aos serviços essenciais, como educação e saúde, além de estimular o resgate da autonomia e, assim, promover a reinserção na sociedade. 

Segundo a Prefeitura de São Paulo, nas outras duas vilas em funcionamento, 78 pessoas conquistaram autonomia. São 22 famílias com saída qualificada para suas próprias casas.

Outras unidades

Além da Vila Pari, inaugurada no dia 9 de outubro na avenida Projetada Canindé, outras duas unidades estão em funcionamento em São Paulo: a pioneira Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, no Canindé, e a unidade Anhangabaú, na Ladeira da Memória, no centro. As duas juntas abrigam 232 pessoas (74 famílias). Está prevista a construção da quarta vila, em Santo Amaro, na zona sul.

Quem pode morar nas vilas?

São elegíveis para morar nas vilas casais com filhos, pai ou mãe solo e outras composições familiares com até uma criança. Há critérios de priorização estabelecidos, como presença de crianças de 0 a 6 anos e mulheres com histórico de violência doméstica ou responsáveis pela família. 

Têm direito a integrar o programa pessoas em situação de rua por um período de 6 a 36 meses. É necessário ter passado por algum serviço da Assistência Social, como um centro de acolhida, ou ter sido atendido por uma equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas).

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Saiba onde fazer testes gratuitos para ISTs na capital 

A rede municipal de saúde de São Paulo realiza, gratuitamente, testes convencionais e rápidos para infecções sexualmente transmissíveis como HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C.

O procedimento está disponível nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 27 serviços da Rede Municipal Especializada (RME) em IST/Aids e na unidade móvel CTA da Cidade, projeto itinerante da Prefeitura.

As ISTs são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem a devida proteção. A transmissão ainda pode atingir a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Há casos, embora menos frequentes, de contágio a partir de meio não sexual, como o contato de mucosas.

Procedimentos 

Nos casos de sífilis e hepatites virais, primeiro é realizado um teste rápido e, em caso de resultado positivo, aplica-se um teste convencional para confirmar o diagnóstico, conforme diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. No caso do HIV, o diagnóstico positivo é confirmado por meio de dois testes rápidos de fabricantes distintos em duas amostras diferentes, também seguindo as diretrizes do MS. Após a detecção, os casos são enviados para tratamento na rede de saúde do município.

Os testes convencionais, também conhecidos como sorológicos, têm a capacidade de detectar anticorpos ou antígenos e anticorpos (no caso dos testes de 4ª geração). Diante da complexidade, eles passam por processamento em laboratórios, envolvendo a utilização de equipamentos específicos, e o tempo para obtenção dos resultados pode variar de 2 a 15 dias.

Com relação ao HIV, também está disponível o autoteste –  um método de triagem que pode ser aplicado pelo próprio indivíduo com o auxílio de um manual ilustrativo e instruções para acessar um manual digital.

O autoteste envolve a coleta de uma amostra de saliva com um swab oral, instrumento contido no kit. O resultado fica disponível em aproximadamente 30 minutos. Se for reagente, a SMS orienta que a pessoa procure uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e, se confirmado, iniciar o tratamento.

Como acessar 

Não há necessidade de agendamento para realizar os testes para ISTs na rede. Basta procurar uma unidade de saúde e apresentar carteira de identidade e, caso tenha, levar cartão SUS.

Nas 27 unidades do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviço de Atenção Especializada (SAE), os testes rápidos, convencionais e autotestes estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Há também a unidade itinerante da RME-IST/Aids, o CTA da Cidade, que funciona de quinta-feira a sábado, das 16h às 21h, deslocando-se semanalmente para diferentes regiões da capital. Nessas unidades, só estão disponíveis os testes rápidos. Confira aqui o cronograma do serviço. 

Na Estação Prevenção – Jorge Beloqui, (instalada dentro da estação República do metrô), destinada à oferta das profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), é possível fazer o teste de HIV de terça-feira a sábado, das 17h às 23h. Além dessas opções, os cidadãos também podem fazer testagem para HIV e outras ISTs nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Segundo a SMS, o processo de cadastro e encaminhamento é simplificado para garantir o acesso ao serviço. Com relação aos autotestes para HIV, eles estão disponíveis gratuitamente em todas as unidades da Rede Municipal Especializada, incluindo a Estação Prevenção – Jorge Beloqui e na Rede SAMPA Trans.

 

ONDE

Busca Saúde: https://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

 

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Inscrições abertas para a Comissão do mês da Cultura Hip Hop

Embora a celebração do Mês do Hip Hop seja apenas em março de 2024, as inscrições para participar da Comissão Especial de Avaliação Artística e Curadoria Territorial estão abertas até 20 de outubro. Quem quiser participar como um dos curadores das atrações do evento precisa comprovar experiência e conhecimento na área.

A Comissão será composta por 40 membros, dos quais 36 serão selecionados pelo chamamento público, de acordo com sua experiência na Cultura Hip Hop.

Quatro membros servidores públicos municipais serão indicados pelas secretarias municipais de Cultura (SMC) e Educação (SME), que estão envolvidas no evento. A SMC designará o presidente da comissão.

A seleção dos 36 membros da sociedade civil ocorrerá por votação dos proponentes de atrações e atividades para o evento, que depositaram seu voto no candidato de sua escolha ao realizar sua inscrição no próximo edital. 

Inscrição

Podem se inscrever somente pessoas residentes na cidade de São Paulo, com conhecimento, atuação e/ou pesquisa em ações culturais ligadas aos quatro elementos do HIP HOP: Breaking, Graffiti, MC/Beatbox e DJ, sendo obrigatória a comprovação de experiência na área. Cada um dos curadores selecionados receberá um cachê de R$ 5.000.

Em 2024, o mês da Cultura Hip Hop completa 20 anos. O evento acontece desde 2004 e foi instituído pela Lei Municipal 13.924/2004 para promover o movimento cultural por toda a capital, assegurando que ele esteja no calendário oficial de eventos da cidade. Confira o formulário de inscrição .

 

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Festival Mário de Andrade começa nesta sexta; confira os destaques

A terceira edição do Festival Mário de Andrade começa nesta sexta-feira, 13 de outubro, em São Paulo. Além da tradicional feira de livros, que conta com 52 editoras e livrarias neste ano, a programação é diversificada. O evento vai até domingo (15) e celebra os 85 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade.

O festival é gratuito. Não é necessário se inscrever para participar das atrações, mas a entrada estará sujeita à lotação dos espaços e, para algumas, pode ser preciso retirar senha com uma hora de antecedência.

Mário de Andrade, que dá nome ao festival, é considerado uma das figuras mais importantes da cultura brasileira. Foi um influente escritor, poeta, músico, crítico literário e folclorista brasileiro. Entre suas obras mais famosas estão “Macunaíma” (1928), “Paulicéia Desvairada” (1922), e “Amar, verbo intransitivo” (1927).

A maioria das atrações artísticas estará concentrada na Biblioteca Mário de Andrade, a maior biblioteca pública do estado e a segunda maior do país, mas outros equipamentos da região central também vão sediar atividades e mesas de debate durante os três dias de evento.

Destaques da programação

Nesta sexta-feira (13), a programação no Centro Cultural São Paulo (CCSP) inclui a exposição “Matrizes afro-brasileiras: Quilombos e Sincretismos” do fotógrafo Lamberto Scipioni. Além disso, em toda a Biblioteca Mário de Andrade será possível explorar várias exposições temáticas.

Na Praça Dom José Gaspar vão ocorrer apresentações musicais, leituras de poesia, e a intervenção artística “Mário pelas ruas”, que leva imagens da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade pelas ruas do centro.

No sábado, na Biblioteca Mário de Andrade, uma exposição intitulada “As missões de Mário de Andrade” destaca a importância das comunidades negras e indígenas na formação da sociedade brasileira. Outra exposição, “Mário de Andrade e a estética fotográfica modernista”, demonstra a paixão do autor pela fotografia.

Já a instalação “RORAIMARS”, de Gustavo Caboco, explora a conexão da cosmologia de seu povo com Marte. Há também exposições sobre divindades afro-brasileiras como Oxossi, Exu, Ogum, Omolu e Oxalá, mostrando como essas divindades influenciam a imaginação criativa de artistas em todo o Brasil.

No domingo também haverá intervenções artísticas, apresentações de contação de histórias, debates sobre moda e decolonialidade, e apresentações poéticas de diversos artistas. O evento terminará com um show de Tom Zé, celebrando os 50 anos de seu álbum “Todos os Olhos”.

Entre os destaques do festival, estão nomes como Davi Kopenawa, Tom Zé, Geovani Martins, Ana Maria Gonçalves, Iara Rennó, Katu Mirim, Sidnei Nogueira, Neli Pereira, Cidinha da Silva, Letrux, Veronica Stigger, Arnaldo Lorençato, Dudu Bertholini e Helena Rizzo. Confira a programação completa no site da SMC.

Novidades

Uma das novidades desta edição é a atuação de uma equipe curatorial convidada para garantir pluralidade e relevância nas atividades do evento. Haverá também um espetáculo inédito encabeçado pela Companhia do Latão, que reflete sobre a presença do circo na literatura de Mário de Andrade.

O evento contará com exposições que apresentam parte do acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas, mantido pelo CCSP, incluindo objetos, gravações musicais, filmes, fotografias, ente outros elementos. Fotos dos itens serão expostos ao longo da rua Xavier de Toledo.

As bancas da Feira de livros ficarão instaladas no entorno da Biblioteca, na Praça Dom José Gaspar e na Avenida São Luís, que terá uma das faixas reservadas para o evento. Neste ano, a Praça também contará com uma rede de comerciantes de alimentos e bebidas.

 

SERVIÇO

 

3ª Festival Mário de Andrade

Quando: de 13 a 15 de outubro

Onde: Biblioteca Mário de Andrade – rua da Consolação, 94 – República; Centro Cultural de São Paulo – rua Vergueiro, 1.000 – Liberdade; Praça das Artes; e Praça Dom José Gaspar.

Programação completa: no site da Secretaria Municipal da Cultura

 

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