Começa na segunda-feira (10/07) a 42ª edição do Recreio nas Férias. Com o tema “O brincar é de todos e para todos”, a iniciativa da Secretaria Municipal de Educação vai ocorrer no período de recesso escolar.
As atividades ocorrem entre 10 e 21 de julho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, em 62 centros educacionais e em duas associações de moradores da Capital paulista.
Além de atividades de esporte, lazer, recreação e arte, serão distribuídas, gratuitamente, três refeições para os participantes: café da manhã, almoço e lanche da tarde. A SME espera atender a cerca de 16 mil pessoas, entre 4 e 14 anos. Não é necessário estar vinculado à rede municipal de ensino para participar do evento.
Para aproveitar as atrações é preciso se inscrever nos locais que sediarão o programa, mediante apresentação dos seguintes documentos: RG ou certidão de nascimento da criança ou do adolescente e do responsável e comprovante de residência. O procedimento estará disponível durante a realização do programa, ou seja, até 21 de julho.
Esta edição levará a programação gratuita para 56 Centros Educacionais Unificados (CEUs), 3 Centros de Educação e Cultura Indígena (Cecis), 2 associações de moradores do Jardim Jaraguá e às Escolas Municipais Bernardo O’Higgins, Wanda Ovídio Gonçalves e Jardim das Laranjeiras. Em razão de obras, os únicos CEUs que não participarão da programação são: Três Pontes e Alto Alegre.
Outras atrações
Além do Recreio nas Férias, teatro, música e circo estão entre as atrações gratuitas aproveitarem o período de recesso das aulas. Confira as dicas:
Teatro
Em cartaz até 16 de julho, aos sábados e domingos, às 16h, o espetáculo infantil “Inimigos”, que conta a história de dois soldados que, embora fiquem em lados opostos, têm muitas coisas em comum, é um dos destaques do Teatro Arthur Azevedo, na av. Paes de Barros, 955, Alto da Mooca. É preciso retirar os ingressos uma hora antes do evento.
Centros Culturais
Os Centros Culturais também vão entrar no clima de férias. No Polo Cultural da Lapa (Praça da Balança), no dia 8, às 14h, tem o show “Todo Disco Vira História”. No palco, os músicos apresentam, de maneira lúdica, a cultura musical brasileira para crianças de todas as idades. No Centro Cultural da Lapa, dia 26, às 15h, a atração circense fica por conta do Figaza Show, com malabarismo, balões, bolas de cristal, música ao vivo e bolhas de sabão.
Circuito Municipal de Cultura
Uma das atrações do circuito é o Queen Live Kids, que resgata as melhores músicas do lendário grupo de rock britânico e exibe um show para todas as gerações. Música, brincadeiras, contação de histórias, animações estão na programação. As apresentações ocorrerão em CEUs e centros culturais.
Para acessar a programação completa da Prefeitura de São Paulo, clique aqui.
Com foco na atuação preventiva e comunitária da Guarda Civil Metropolitana (GCM), o programa “Guardiã Maria da Penha” vem fortalecendo a luta contra a violência doméstica. O objetivo é monitorar o cumprimento de medidas protetivas já emitidas e orientar as vítimas quanto aos serviços municipais disponíveis, o que ocorre por meio de visitas periódicas dos guardas civis aos lares das mulheres cadastradas no programa.
Mais de 86 mil visitas foram realizadas desde 2014 para prevenir e combater as violências física, psicológica, sexual, moral e patrimonial, previstas na Lei Maria da Penha. Nove viaturas atuam de forma exclusiva na fiscalização das medidas protetivas — três ficam à disposição das Delegacias de Defesa da Mulher e uma presta apoio à Casa da Mulher Brasileira, que conta com uma base fixa do “Guardiã Maria da Penha”.
Mais de 1.700 mulheres são assistidas pelo programa, que é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), Ministério Público e a Coordenação de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).
Atuação da GCM
O programa Guardiã Maria da Penha está hoje inserido no rol de atividades da Inspetoria de Defesa da Mulher e Ações Sociais (Idmas) da GCM, criada em 2019 e composta por equipes com formação específica e dedicação exclusiva. Entre as atribuições, estão a garantia de atendimento qualificado e acolhimento humanizado e apoio às Delegacias de Defesa da Mulher.
Nos seis primeiros meses de 2022, foram registrados um total de 11.249 atendimentos, 265 ações de apoio às Delegacias de Defesa da Mulher e 296 à Casa da Mulher Brasileira por parte do efetivo do programa, que conta com um total de 98 agentes.
A corporação também oferece às vítimas um aplicativo de socorro imediato para uso em situações de emergência. No ano passado, em que 1.185 mulheres estavam cadastradas na plataforma, foram registrados 125 chamados.
Onde encontrar atendimento em caso de violência contra a mulher
Fazem parte da rede municipal de atendimento a vítimas de violência doméstica da SMDHC:
Casa da Mulher Brasileira: funciona todos os dias da semana, durante 24 horas, e integra serviços como os da Delegacia de Defesa da Mulher, Defensoria Pública e Tribunal de Justiça – Rua Vieira Ravasco, 26 – Cambuci.
Centros de Referência da Mulher (CRMs): orientação e atendimento psicológico, social e jurídico – CRM Casa Eliane de Grammont (Rua Dr. Bacelar, 20 – Vila Clementino); CRM Casa Brasilândia (Rua Sílvio Bueno Peruche, 538 – Brasilândia); CRM 25 de Março (Rua Líbero Badaró, 137 – 4º andar – Centro); CRM Maria de Lourdes Rodrigues (Rua Luiz Fonseca Galvão, 145 – Capão Redondo).
Postos Avançados: espaços voltados à orientação e encaminhamento à rede de enfrentamento à violência contra a mulher, localizados no Metrô e terminais de ônibus – Estação Santa Cecília (Linha 3 Vermelha); Estação da Luz (Linha 1 Azul) e Terminal de ônibus Sacomã, na zona sul
Unidade Móvel: responsável por levar ações a regiões distantes dos centros de atendimento.
Casas de Acolhimento: alojamentos temporários de endereço sigiloso, para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos.
Inaugurado pelo Prefeitura de São Paulo na região central em janeiro deste ano, o Centro de Referência de Saúde Integral para a População de Travestis e Transexuais – Janaína Lima já prestou 1.673 atendimentos até junho, uma média de 278 por mês. Trata-se do primeiro equipamento desse tipo na Capital paulista.
Com investimento de mais de R$ 143 mil em equipamentos e custeio mensal de R$ 522 mil, o nome da unidade homenageia a travesti e ativista morta em 2021, que se tornou um símbolo de luta para a comunidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o modelo da rede de atenção a essa população é inédito no país.
O centro tem capacidade mensal de 1.252 consultas médicas e 516 consultas com equipe multiprofissional, formada por endocrinologista, ginecologista, hebiatra, psicólogo, psiquiatra, urologista e fonoaudióloga, além da equipe de enfermagem, assistência social e administrativa. Ao todo, o espaço conta com 33 profissionais e 11 consultórios.
O CR POP TT é mais um equipamento da saúde pública que compõe a linha de cuidados para transexuais e travestis na Atenção Básica do município. A cidade conta também com unidades da Rede Sampa Trans em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e outros equipamentos que seguem com atendimentos direcionados ao público.
Entre os serviços oferecidos estão hormonização para adolescentes a partir dos 16 anos; apoio psicossocial a familiares de crianças e adolescentes com variabilidade de gênero; acolhimento em saúde mental (oficinas e grupos terapêuticos); pré-natal; abordagem para possíveis complicações causadas após implante de silicone; acompanhamento de pessoas intersexo; atendimentos a complicações cirúrgicas de afirmação de gênero e endocrinopatias de base afetadas pelo uso de hormônios; e sangria terapêutica.
Há duas formas para procurar atendimento: demanda espontânea ou agendamento por meio da regulação da Rede Sampa Trans. Além disso, o centro é uma unidade referência para capacitação e treinamento de profissionais da rede, que engloba um centro de pesquisas.
Rede
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) mantém a Área Técnica de Saúde Integral da População LGBTIA+, que promove políticas públicas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas não binárias, intersexo, assexuais.
De janeiro a dezembro de 2022, foram acompanhadas pela rede 4.146 pessoas, sendo 1.969 mulheres trans e 2.177 homens trans. Desse total, 2.839 pessoas estavam em uso de hormônio.
Serviço
Centro de Referência de Atenção à Saúde das Pessoas Transexuais e Travestis – Janaína Lima
Rua Jaraguá, 866 – região central de SP
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h
Mais do que moradia, uma oportunidade para recomeçar e construir a vida, com autonomia e dignidade. É o que o Programa Vila Reencontro, da Prefeitura de São Paulo, proporciona aos mais de 200 ex-moradores em situação de rua acolhidos nas duas unidades que estão em operação atualmente, na zona norte (Cruzeiro do Sul) e na região central da cidade (Anhangabaú).
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), estão previstas as entregas de duas novas vilas neste ano: a Vila Reencontro “Pari”, também no Centro, na segunda quinzena de julho, e a Vila Reencontro ‘Santo Amaro’, na zona sul, em agosto.
Inspirado no modelo internacional “Housing First” (moradia primeiro), o programa foi colocado em prática há seis meses e já fez a diferença na vida de muitos nesse período. O projeto tem como objetivo principal promover a reinserção social daqueles que estão em situação de vulnerabilidade. Por isso, começa tirando as pessoas da rua e dando um lar temporário a elas.
As vilas têm casas modulares com 18m² de área e oferecem um ambiente completo para os moradores. Cada unidade possui um banheiro privativo, ventilador de teto, uma mini cozinha equipada com fogão de duas bocas, geladeira e pia, além de um quarto mobiliado com cama, berço (se houver necessidade) e um guarda-roupa.
“Uma coisa que é simples para todo mundo, para mim foi um choque: eu entrei na casa e tinha uma geladeira”, afirma Luiz Henrique dos Santos, da Vila Cruzeiro do Sul, no Canindé. A mudança externa também provocou mudanças internas. “Parece que a mente da gente abre e aí começamos a focar em outras coisas, como o trabalho, conversar com pessoas diferentes, isso tudo com a ajuda do programa”, explica.
Nas áreas comuns, os moradores podem desfrutar de uma cozinha comunitária, refeitório, lavanderia, playground, banheiros, sala para atendimentos sociais, depósito para alimentos, bicicletário, estacionamento para carroças e até mesmo uma horta. Além disso, diariamente são servidas refeições completas, como café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.
Toda essa infraestrutura traz mais segurança para Cintia dos Santos Freitas, grávida de sete meses e acolhida com sua família na unidade Canindé. Para ela, estar no programa significa ter o conforto de um lar para recomeçar e poder cuidar dos seus filhos dignamente.
“Agora não terei mais o problema de pensar: ‘meu filho vai nascer e será que eu ainda estarei nessa casa?’, como aconteceu com o Antony [filho mais velho]. Desta vez, eu vejo que vou viver mais a maternidade, vou ter um cantinho para cuidar do meu filho sem medo de amanhã ter que mudar de lugar”, diz.
Estudo e trabalho
O Programa Reencontro é baseado em três eixos de atuação: conexão, cuidado e oportunidade. Além de fornecer moradias transitórias em casas modulares, o programa oferece capacitação profissional e encaminhamento para empregos, promovendo assim a reinserção no mercado de trabalho.
O projeto presta serviços socioassistenciais, disponibiliza cursos profissionalizantes e faz a intermediação de mão de obra, com busca ativa de vagas e incentivos para contratação tanto no setor público quanto privado.Já foi realizado mutirão para cadastramento em vagas de emprego, capacitação para entrevistas e preparação de currículos.
Há quatro meses, Marta Rodrigues da Mota foi residir na Vila Cruzeiro do Sul justamente com o objetivo de conseguir um emprego. “Já consegui. Tenho duas filhas que estão encaminhadas para trabalhar também, uma faz parte do POT (Programa Operação Trabalho) e a outra foi chamada para o jovem aprendiz”, comemora.
Jenneferly da Silva Vieira é moradora da mesma unidade e já está empregada há dois meses. “Hoje eu estou na BomPar como agente de saúde e estou muito feliz”, conta com um sorriso no rosto. Ela afirma que viu no mural de informações da vila que a BomPar teria um processo seletivo, inscreveu-se e passou para atuar no Consultório na Rua, exatamente com o que desejava trabalhar.
“Eu também vou fazer minha matrícula na faculdade para cursar Serviço Social e eu espero que um dia eu possa voltar aqui pra ajudar outras pessoas como eles me ajudaram”, diz. Jenneferly tem dois filhos e estava há seis anos em busca de moradia digna. “A Vila Reencontro é um marco na minha vida. Ano passado eu não tinha nem ensino médio e, neste ano, eu vou fazer faculdade”, completa.
Além de emprego, o acolhido Cléber Fernandes também quer finalizar os estudos. “Minha meta é terminar os estudos e aqui eu sei que vou ter espaço para conseguir”, salienta. Ele afirma que foi incentivado a me inscrever no ENCCEJA (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos) para obtenção dos certificados do ensino fundamental e médio.
Também conseguiu na vila Cruzeiro do Sul a oportunidade de participar do Programa Operação Trabalho (POT), iniciativa da prefeitura que gera oportunidade de trabalho para os que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Unidades em funcionamento
A Vila Reencontro Cruzeiro do Sul foi a primeira a ser inaugurada, em dezembro de 2022, e funciona no antigo clube da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), em terreno com mais de 30 mil m². O investimento total na instalação dessa vila foi de R$ 2,796 milhões.
A segunda unidade, chamada Vila Reencontro Anhangabaú, foi inaugurada em fevereiro deste ano em uma área de 1.917 m² na Ladeira da Memória, no centro de São Paulo. Foram investidos mais de R$ 3 milhões nessa vila.
Ambas têm 40 casas modulares e cada uma tem capacidade para até quatro pessoas. Portanto, as vilas podem abrigar até 320 moradores no total, mas hoje têm 226 acolhidos, sendo 120 na Cruzeiro do Sul e 106 na Anhangabaú.
Para ser elegível a residir nas vilas, é necessário estar em situação de rua por um período mais recente, entre seis e 36 meses. Tanto pessoas solteiras quanto famílias podem ser acolhidas, sendo dada prioridade para as que têm crianças de 0 a seis anos ou mulheres com histórico de violência doméstica.
Entre esta terça-feira e sábado, de 4 a 8 de julho, a Prefeitura de São Paulo promoverá vacinação no Auto Shopping Aricanduva, na zona leste, para crianças e adultos.
O posto funcionará das 10h às 17h, durante os cinco dias, na Alameda Ayrton Senna, onde anteriormente ficava o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
No local, serão ofertadas vacinas contra o vírus influenza, causador da gripe, contra a Covid-19 e outras doenças. Segundo a Prefeitura, a ação tem como objetivo ampliar as coberturas vacinais, uma vez que o local costuma ter grande circulação de pessoas.
A vacinação contra o vírus influenza começou no dia 10 de abril para grupos elegíveis e, desde 15 de maio, está aberta a toda a população a partir dos seis meses de idade.
A imunização contra a Covid-19 segue disponível também para toda a população a partir dos seis meses. Para a primeira dose de reforço, estão elegíveis crianças a partir dos três anos, adolescentes e adultos que receberam a segunda dose há pelo menos quatro meses. Estão aptos a tomar a segunda dose de reforço todos os cidadãos acima de 18 anos de idade que receberam a dose anterior há pelo menos quatro meses.
Pode receber a Pfizer bivalente quem tem mais de 18 anos e já tomou pelo menos duas doses da vacina contra a Covid-19. Maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas e residentes em instituições de longa permanência também podem receber a vacina.
O posto também realizará multivacinação e atualização de carteirinhas, conforme calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde (MS).
Serviço
Quando: de 4 a 8 de julho de 2023
Horário: das 10h às 17h
Onde: Auto Shopping Aricanduva (Alameda Ayrton Senna)
A cidade de São Paulo vai sediar mais de 80 corridas de ruas no segundo semestre deste ano, conforme calendário oficial de provas divulgado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Seme).
Apenas em julho serão 16 competicões, incluindo a Athenas Run Stronger, de 18 Km, na qual Thiago Luis, empreendedor de 37 anos, está inscrito e vai em busca de, mais uma vez, chegar entre os 200. Além dessa, ele está inscrito em outras duas provas.
A SP City Marathon, que também será em julho, é a segunda. O objetivo é percorrer os 42,195 Km em menos de três horas para obter o índice exigido pela maratona mais famosa e tradicional: a de Boston, nos Estados Unidos. Agora em junho ele concluiu a maratona de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 3h19.
A corrida de rua entrou na vida de Thiago em 2013, quando foi ao parque Ibirapuera jogar basquete, mas decidiu correr, pois as quadras estavam ocupadas. Na época, o objetivo era emagrecer, mas hoje o hábito se mantém devido aos à mente. “Primeiro tem um aspecto psicológico, um momento de contato comigo, sem estar com o celular na mão, sem tecnologia. Durante a corrida, consigo colocar meus pensamentos em ordem”, explica Thiago.
Ele inclui a corrida logo no início do seu dia como forma de priorizar a prática esportiva e porque, assim, sente que consegue render melhor no trabalho e nas demais atividades diárias. Atualmente, costuma treinar entre 5h30 e 7h da manhã, de cinco a seis vezes na semana, além de fazer musculação na academia.
Dicas para começar a correr
Segundo Mario Sergio Andrade Silva, de 56 anos, profissional de educação física e diretor geral da Run Fun Assessoria Esportiva, que oferece treinamento e acompanhamento para a corrida de rua e outros esportes, o aumento da prática tem se mostrado consistente nas últimos décadas. “Só em São Paulo, a cena de corrida de rua persiste de maneira consolidada nos últimos 30 anos”, afirma.
Silva alerta que mais da metade da população adulta e um terço das crianças e adolescentes são obesos ou estão com sobrepeso no Brasil e a corrida de rua é uma forte aliada da saúde, ajudando a viver mais e melhor, mas deve ser praticada de maneira segura.
Para quem pretende começar agora, Mario orienta passar por consulta médica para um check-up antes. Sendo liberado pelo médico para o esporte, a dica é iniciar caminhando, aumentar o tempo de caminhada semana a semana, depois intercalar com trotes por mais um tempo para, naturalmente, passar a correr e incorporar a atividade de forma sustentável no dia a dia.
Locais para treinar
Além das inúmeras ruas e avenidas, São Paulo tem diversos espaços propícios para o praticante de corrida. Thiago Luis começou correndo em parques por achar mais seguro e, depois, avançou para as ruas. Hoje em dia, o local onde mais treina é ao redor do Museu do Ipiranga, não dentro do parque, nas ruas próximas mesmo, pois reside ali por perto.
Mas também gosta de correr no Ibirapuera, que concentra inúmeros corredores, principalmente aos finais de semana, e no Parque Bruno Covas, no Morumbi, que fica ao lado do rio Tietê e é menos cheio do que o Ibirapuera.
Fora de parques existem outras boas opções. A USP, no Butantã, é o reduto de corredores aos sábados e, por lá, é possível sentir um clima de prova de corrida de rua, de acordo com Thiago. O espaço é amplo e muito bem arborizado, proporcionando boa sombra em dias ensolarados.
O Horto Florestal, no Tremembé, na zona norte, e o Jardim Botânico, no bairro da Água Funda, na zona sul, estão na lista de locais para correr que permitem contato com a natureza. Quem curte algo mais urbano vai gostar de treinar no Minhocão, na região central.
Confira o calendário completo das provas do 2º semestre já confirmadas:
Julho
01/07 | Storm Challenge – ARCA
02/07 | Storm Challenge – ARCA
02/07 | Energy Land – Parque Villa-Lobos
02/07 | STFRS Center Norte II – Shopping Center Norte
02/07 | Hoka Speed Run SP – Marginal Pinheiros – Parque do Povo
02/07 | 26ª Corrida dos Bombeiros – Parque da Independência
08/07 | Vamos Passear – Parque Villa-Lobos
09/07 | Vamos Passear – Parque Villa-Lobos
09/07 | Circuito Banco do Brasil – Praça Charles Miller
16/07 | Athenas Run Stronger – Marginal Pinheiros – Parque do Povo
16/07 | Bora de Bike – Praça Charles Miller
16/07 | Circuito Happy Running – Parque da Independência
23/07 | STFRS Mooca Plaza – Shopping Mooca Plaza
23/07 | Walk Like Madd – Centro – Anhangabaú
30/07 | SP City Marathon – Praça Charles Miller
30/07 | STFRS Plaza Sul – Jardim Botânico
Agosto
06/08 | Circuito SESC de Corridas – SESC Interlagos
06/08STFRS JK Iguatemi II – Marginal Pinheiros – Parque do Povo
06/08 | Correndo Contra o Câncer – Ibirapuera – ALESP
13/08 | Storm Riders – Praça Charles Miller
17/08 | Bloomberg Square Mile Relay – Parque do Povo
20/08 | Circuito Atletas do Bem – Parque da Independência
20/08 | STFRS Cidade Jardim II – Marginal Pinheiros – Shopping Cidade Jardim
A aprovação do Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Arco Jurubatuba pela Câmara, no fim de maio, vai mexer com o desenvolvimento urbano de bairros da zona sul de São Paulo.
Estão previstos prolongamento de vias, implantação de cinco parques, remoção de famílias de áreas de risco para habitação de interesse social e regras para a construção na área do autódromo de Interlagos, além de verticalização de bairros como Santo Amaro, Vila Andrade e Interlagos.
A estimativa é captar cerca de R$ 1,9 bilhão para obras na região.Um dos objetivos é o aumento populacional de 56,2% em 30 anos, de 135 mil para 211 mil habitantes. Entre os locais com mais incentivos para serem transformados estão o centrinho de Santo Amaro, algumas quadras das Avenidas das Nações Unidas, João Dias e Guido Caloi e as proximidades da Estação Autódromo, da Linha 9-Esmeralda, dentre outros.
Novos parques previstos no PIU:
Parque na Rua Clemente Rocha, com 19,8 mil metros quadrados;
Orla Guarapiranga – Core Guarapiranga: entre as Rua Domingos Jorge e Ptolomeu, com 14 mil metros quadrados;
Orla Jurubatuba: com sete trechos, que somam cerca de 662 metros quadrados de parque linear;
Parque Telefunken (lote da antiga fábrica da Telefunken): em terreno na Avenida Nossa Senhora de Sabará, com 153,7 mil metros quadrados;
Parque do Aterro: entre a linha do trem e o Rio Jurubatuba, com acesso pela Rua Zacarias Daça.
O PIU também prevê prolongar e implantar mais de 60 vias, duas pontes e quatro ciclopassarelas. Segundo a Prefeitura, essas mudanças melhoram a comunicação entre os bairros do entorno, dificultada em parte pelos grandes lotes industriais e terrenos subutilizados, principalmente com as novas travessias sobre os Rios Guarapiuranga e Jurubatuba.
Entre as mudanças de viário previstas, estão:
implantação de via estrutural e ponte sobre o Rio Guarapiranga – desde a Avenida Guido Caloi, nas proximidades da Estação Santo Amaro;
implantação de ponte (em sentido oposto à Ponte Transamérica) na direção da Avenida Mario Lopes Leão, desde a Rua Engenheiro Francisco Pitta Brito até a Avenida Guido Caloi;
implantação de ciclopassarela sobre o Rio Guarapiranga, como prolongamento da R. Ptolomeu;
implantação de três ciclopassarelas sobre o Rio Jurubatuba, junto à Estação Socorro, da CPTM, junto à Estação Jurubatuba, da CPTM e nas proximidades do Parque do Aterro;
implantação da Via Parque, com o prolongamento da Avenida Atlântica, desde o Largo do Socorro até a Avenida Guido Caloi;
prolongamento da Rua Amador Bueno – desde a Rua Engenheiro Francisco Pitta Brito até a Avenida das Nações Unidas.
No caso das famílias removidas de áreas demarcadas como de interesse social, o PIU deverá realocá-las dentro de seu perímetro expandido. Há, ainda, a previsão de incentivos para a permanência e implantação de indústrias em áreas cujo zoneamento sugere esse uso, com a objetivo municipal de que apostem em inovação tecnológica, dentre outras mudanças.
Cerca de 28 mil migrantes e refugiados passam pelas instalações da Missão Paz a cada ano, seja para frequentar as missas, celebrar com conterrâneos e aprender português, seja para buscar atendimento jurídico e psicossocial.
A entidade filantrópica fica na Baixada do Glicério, junto à Igreja Nossa Senhora da Paz, na região central, e atua em diálogo com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e outros equipamentos — tais como a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, escolas e creches.
Segundo dados da instituição, no ano passado foram atendidas pessoas de 67 nacionalidades diferentes. Entre os maiores grupos estão 3 mil haitianos, 1.319 angolanos, 659 venezuelanos, 561 bolivianos e 491 afegãos. A estimativa é que 8 mil pessoas por ano buscam algum tipo de auxílio, enquanto cerca de 20 mil usam os espaços disponíveis para reuniões, festas, ensaios e confraternizações.
A peruana Elvira Gonzales é uma delas. Ela chegou ao Brasil em 2005, acompanhando uma amiga que seguiria, depois, para os Estados Unidos. Acabou permanecendo e começou a trabalhar em um salão de beleza. “Um dia, o dono me disse que tinha a “igreja dos latinos”, que eles se reuniam e havia festas, eventos”, lembra. Decidiu conhecer e passou a frequentar a igreja e os almoços, em que eram vendidos alimentos de diferentes nacionalidades.
Em 2009, com a sanção da Lei da Anistia Migratória — que autorizou a regularização provisória de estrangeiros que haviam chegado até 1º de fevereiro —, mais de 12 mil latino-americanos procuraram a entidade para informações sobre a regularização de documentos. “O padre precisava de uma pessoa para ajudar. Eu vim por quatro meses, ajudava a preencher as fichas e ele me perguntou que profissão eu tinha. Contei que tinha sido secretária no Peru.”
Ela, que também era participante ativa em sua igreja no país de origem e tinha experiência com trabalho voluntário, continuou ajudando, várias vezes na semana, até que recebeu uma bem-vinda proposta de emprego na Missão Paz. “Nos outros lugares eu não tinha registro, era cabeleireira, cuidava de uma senhora de noite e fazia faxina, fiz isso por muitos anos”, relata ela, que trabalha no local até hoje.
Crédito: Divulgação/Missão de Paz
Missão Paz
O padre Paolo Parise é um dos três diretores da instituição filantrópica, onde está desde 2010. Ele veio do norte da Itália, próximo à cidade de Pádua, e já havia trabalhado com populações migrantes antes: teve contato com filipinos, latino-americanos e pessoas do norte africano, em países como Itália, Suíça e Alemanha. É a terceira vez que mora no Brasil e, em 1998, atuou por nove anos no Grajaú, na zona sul de São Paulo, com migração interna.
Segundo ele, o tema é, apesar de histórico, um fenômeno “extremamente atual”. “Hoje em dia tem a questão climática e a questão migratória, que são importantíssimas. Aqui ainda não sentimos diretamente, mas as projeções deixam ver que isso será um problema maior no futuro”, afirma, referindo-se ao deslocamento forçado de populações em decorrência das mudanças climáticas.
Padre Paolo conta que os serviços oferecidos passaram por uma expansão na última década. Hoje, é possível acessar atendimento jurídico, psicológico, de saúde, aulas de português e orientações para regularização de documentos na Polícia Federal — atendimento procurado por uma média de 4 mil pessoas por ano. O efetivo da instituição tem 35 colaboradores contratados em regime CLT e 100 voluntários; entre eles, 30 professores e 17 médicos.
Crédito: Divulgação/Missão de Paz
“Nos últimos 10, 15 anos, a Missão Paz lidou com fluxos migratórios muito grandes, acompanhando e colaborando com o governo e as agências da ONU desde o início”, diz sobre as ondas migratórias vindas do Haiti, Síria, Venezuela, Afeganistão e Angola. “A pessoa quando chega aqui está desorientada, não tem um lugar com todos os serviços que nós temos aqui. A gente informa, fala com ela como se fosse uma amiga, para que ela sinta que também tem uma casa aqui”, resume Elvira.
Também integra a rede de atendimento uma casa de acolhida, a Casa do Migrante. O abrigo tem capacidade para até 110 pessoas e pode ser usado como endereço para correspondência dos moradores, que recebem roupas, material de higiene, alimentação e acompanhamento das assistentes sociais. Faz parte da estadia a possibilidade de participar de palestras formativas e encaminhamento para cursos profissionalizantes.
Trabalho comunitário
No dia a dia, faz parte da política da equipe manter a postura acolhedora e estar preparada para a pluralidade cultural e linguística. “O que era válido para os paraguaios, não é válido para os afegãos”, exemplifica o diretor. De acordo com Elvira, essa diversidade está entre as coisas que mais marcou sua trajetória na instituição.
“Quando chegaram os haitianos, foi algo bem marcante. Não falamos a língua, mas preparamos almoço e café da manhã para atender a essas pessoas.” A diferença linguística, para ela, não é um obstáculo incontornável. “A gente aprende uma ou outra palavra em créole, em francês, mas todo mundo consegue se entender”, afirma.
Na igreja, a solução foi celebrar as missas em diferentes idiomas. Todos os domingos, às 11h, é falado italiano — já, no segundo domingo do mês, às 12h, é a vez do francês. No quarto sábado do mês, às 12h, fala-se espanhol e, por fim, no terceiro domingo, às 12h, inglês. Fazem parte da Igreja Nossa Senhora da Paz a comunidade italiana, latino-americana, haitiana, filipina e a do bairro do Glicério.
Para a Baixada do Glicério, à qual se dedica uma das assistentes sociais, também estão disponíveis todos os atendimentos prestados. “Temos parcerias com a UBS, que muitas vezes precisa dos nossos espaços, com escolas, creches, e catadores de recicláveis. Tem bastante atuação com o entorno”. Entre as maiores demandas da região, estão a violência nas escolas e a questão do lixo, que, acumulado nas ruas, costuma causar alagamentos em dias de chuva.
A Missão Paz faz parte da Rede Internacional de Migração Scalabrini (SIMN, na sigla em inglês), fundada pela Congregação dos Missionários de São Carlos — chamados de scalabrinianos —, e tem buscado novas formas de atuar com o poder público. “Contribuímos na nova Lei de Migração, de 2017, a Política Municipal para a População Imigrante, de 2016, estamos no Conselho Municipal de Imigrantes (CMI) e colaborando em Brasília, com a política migratória”, explica o padre Paolo Parise.
Atualmente, cerca de 360 mil imigrantes, de um total de 197 nacionalidades, residem na cidade de São Paulo. Dentre essa população, a maior comunidade é a boliviana, com estimadas 70 mil pessoas, seguida por portugueses, chineses, japoneses, italianos, haitianos, espanhóis, sul-coreanos, argentinos e peruanos.
A Prefeitura de São Paulo anunciou uma programação especial nas Casas de Cultura e Centros Culturais em comemoração ao Dia do Rock, comemorado no dia 13 de julho. Os shows são gratuitos e estão distribuídos por todos os bairros da cidade. Confira abaixo o que vai rolar perto de você:
Casas de Cultura
Banda Soma Casa de Cultura Guaianases. Dia: 01/07 às 15h. Livre. Grátis.
Living In Sin Casa de Cultura Guaianases. Dia: 01/07 às 16h30. Livre. Grátis.
Nego Braiz Revolta e Paz Casa de Cultura São Mateus. Dia: 01/07 às 17h. Livre. Grátis.
Odisseia em Construção Casa de Cultura São Mateus. Dia: 01/07 às 18h30. Livre. Grátis
Brutal Grind Attack Festival Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 08/07 às 14h. Livre. Grátis
Festival Sinfonia de Cães 20 anos com Trachoma Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 08/07 às 16h. Livre. Grátis
Festival Sinfonia de Cães 20 anos com Vazio Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 08/07 às 17h. Livre. Grátis
Brutal Grind Fest “Grito dos Excluídos” Casa de Cultura São Rafael. Dia: 09/07 às 14h. Livre. Grátis
Rock com Excluídos Casa de Cultura Itinerante Cidade Ademar. Dia: 09/07 às 16h. Livre. Grátis
Rock com Statues On Fire Casa de Cultura Itinerante Cidade Ademar. Dia: 09/07 às 17h. Livre. Grátis
Festival Sinfonia de Cães 20 anos com Weedevil Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 09/07 às 17h. Livre. Grátis
Rock com Agrotóxicos Casa de Cultura Itinerante Cidade Ademar. Dia: 09/07 às 18h. Livre. Grátis
Rock com Cólera Casa de Cultura Itinerante Cidade Ademar. Dia: 09/07 às 19h. Livre. Grátis
Miro de Melo e os Brega Punks Casa de Cultura São Rafael. Dia: 09/07 às 20h. Livre. Grátis
Sala de Rock para crianças com Vagner Souza Oficinas de apresentação e prática de instrumentos musicais de introdução ao rock. Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. Dia: 12/02 às 14h. Grátis
Bregapunks Casa de Cultura Butantã. Dia: 12/07 às 15h. Livre. Grátis
Viva Hate Tributo The Smiths & Morrissey Casa de Cultura Freguesia do Ó. Dia: 13/07 às 20h. Livre. Grátis
Aniversário da Brasa – Febre Terçã Casa de Cultura Brasilândia. Dia: 15/07 às 15h. Livre. Grátis
Rock En’Rola com Cia dos Tortos – Circo Casa de Cultura Guaianases. Dia: 15/07 às 15h. Livre. Grátis
Banda Doctor Play Casa de Cultura M’Boi Mirim. Dia: 15/07 às 16h. Livre. Grátis
Banda Soma Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 15/07 às 19h. Livre. Grátis
Banda InNome Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 15/07 às 20h. 16 anos. Grátis
Brutal Grind Attack Festival Casa de Cultura São Mateus. Dia: 16/07 às 14h. Livre. Grátis
AP22 Desfragmentando Casa de Cultura São Miguel. Dia: 16/07 às 16h. Livre. Grátis
DeCore – Sem Medo Tour 2023 Casa de Cultura São Miguel. Dia: 16/07 às 18h. Livre. Grátis
“Gravitação com o Grupo AP22” Casa de Cultura Santo Amaro – Manoel Mendonça. Dia: 21/07 às 19h. Grátis
No Mês do Rock com Classical Queen Cover Casa de Cultura Freguesia do Ó. Dia: 21/07 às 20h. Livre. Grátis
10 Anos Reação Underground com BFR Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 22/07 às 13h. Livre. Grátis
10 Anos Reação Underground com Agravo Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 22/07 às 14h. Livre. Grátis
Campo Limpo Rock Festival com RealAudio Casa de Cultura Campo Limpo. Dia: 22/07 às 15h. Livre. Grátis
Show da Banda Mr. Huddy Casa de Cultura Santo Amaro – Manoel Mendonça. Dia: 22/07 às 15h30. Livre. Grátis
Show da Banda Anjos dos Becos Casa de Cultura Santo Amaro – Manoel Mendonça. Dia: 22/07 às 16h30. Livre. Grátis
Campo Limpo Rock Festival – À Kurd – Refugiados do Planeta Casa de Cultura Campo Limpo. Dia: 22/07 às 16h30. Livre. Grátis
Campo Limpo Rock Festival com Ana Luddin Casa de Cultura Campo Limpo. Dia: 22/07 às 18h. Livre. Grátis
Rock Brasil – Rock in Science com Banda Diminoise Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. Dia: 22/07 às 18h. Livre. Grátis
10 Anos Reação Underground com Malúria Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 23/07 às 13h. Livre. Grátis
10 Anos Reação Underground com Gricerina Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 23/07 às 14h. Livre. Grátis
Mulheres no Rock com Prepotentes Casa de Cultura Guaianases. Dia: 23/07 às 15h. Livre. Grátis
Ana Luddin Casa de Cultura Santo Amaro – Manoel Mendonça. Dia: 23/07 às 15h. Livre. Grátis
Chico American Rock – Rock In Science com Malaguetas Pimentine Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 23/07 às 16h. Livre. Grátis
Rock in Paulista 10 anos com Alfa Zulu Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 23/07 às 17h. Livre. Grátis
Rock in Paulista 10 anos com Conflito 011 Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 23/07 às 18h. Livre. Grátis
Chico American Rock – Rock In Science com Nirvana Cover Brasil Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 23/07 às 18h. Livre. Grátis
Rock in Paulista 10 anos com DeCore Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 23/07 às 19h. Livre. Grátis
Rock in Paulista 10 anos com Gritando HC Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 23/07 às 20h. Livre. Grátis
Rock Vive com Queen Tributo Casa de Cultura Tremembé. Dia: 29/07 às 17h. Livre. Grátis
Rock Vive com Beatles 4Ever Casa de Cultura Tremembé. Dia: 29/07 às 17h. Livre. Grátis
Rock Vive com Cabeça Pilhada Casa de Cultura Tremembé. Dia: 30/07 às 15h. Livre. Grátis
Banda4Jam e MPB Retrô Casa de Cultura Freguesia do Ó. Dia: 30/07 às 18h. Livre. Grátis
Centros Culturais
Centro Cultural da Juventude
A edição do CCJ é Rock 2023 será no dia 2/07 com muito hardcore. Tem o nu metal do Kill For Nothing às 14h; Hatefulmurder às 15h com thrash e death metal; Laboratori com hardcore e metalcore às 16h; Eminence com groove e death metal às 17h; A Última Theoria às 18h com new metal; o metalcore do John Wayne às 19h e Project46 às 20h com seu metal alternativo.
Dia 2/07 às 14h. Grátis
Centro Cultural Penha
Penha Rock: dias 15, 16 e 30/07 com shows de Allen Key, Seventh Seal, O Preço, Inocentes e Ratos de Porão.
Allen Key – heavy metal 15/07 / 18h
Seventh Seal – heavy metal 15/07 / 20h
O Preço – punk rock 16/07 / 18h
Inocentes – punk rock 16/07 / 20h
Ratos de Porão – punk rock 30/07 / 20h 60 min / 12+
Centro Cultural Santo Amaro
Um Tremendo Tributo a Erasmo Carlos e Os Colecionáveis: o músico e cantor Dan Lemos viaja pelas sonoridades do saudoso Tremendão Erasmo Carlos, reunindo alguns de seus grandes sucessos.
1/07 / 15h / 60 min / Gratuito
Teatro Flávio Império
Capitão Bourbon – Um Banquete para Loucura: a banda presta homenagem aos artistas mais influentes do blues e do rock’n’roll, tendo como integrantes Vander Bourbon na guitarra e voz, Edu Bourbon no baixo e Joemir Bourbon na bateria.
28/07 / 20h / Gratuito
Centro de Culturas Negras
Baile Samba Rock CCN: baile comemorativo que traz a vivência do samba-rock e black music de São Paulo, com objetivo de aproximar os munícipes do Centro de Culturas Negras a um momento de lazer e inserção na cultura do samba rock.
07/07 – 19h
Centro Cultural Olido
Tributo ao Renato Russo
Mendonça convida para celebrar o rock nacional através da obra desse emblemático artista. No melhor estilo Punk-Rock, essa apresentação foi pensada para acontecer em julho (mês do Rock) na vitrine da Galeria Olido, criando uma atmosfera de interação entre a cidade e o som.
28/07 – 18h – Vitrine da Dança
Teatro Flávio Império
Rock Story
O intuito do Projeto Rock Story é contar a história do gênero por músicas clássicas do estilo, em suas fases mais marcantes. Assim, difunde a rica história deste fantástico universo chamado rock’n’roll.
16/07 – 17h- Local: Palco
Tavares e os Anônimos
Depois de um hiato, o guitarrista e vocalista Luís Tavares volta à cena musical com seu trio. No baixo Rafael Emidio, Lindomar na bateria e Luís Tavares na guitarra e vocal. Com um som que vai do blues ao rock, com levadas simples e pesadas, oferece uma viagem por diversos estilos do rock e reflexões com a poesia contida nas suas letras.
28/07 – 19h – Local: Palco
Capitão Bourbon – Um Banquete para Loucura
A banda presta homenagem aos artistas mais influentes do blues e do rock’n’roll, tendo como integrantes: Vander Bourbon na guitarra e voz, Edu Bourbon no baixo e Joemir Bourbon na bateria.
28/07 – 20h – Local: Teatro
Ratos de Porão
Mês do Rock: Ratos de Porão é uma banda brasileira de punk hardcore formada em novembro de 1981, durante a explosão do movimento punk paulista. Com mais de 40 anos de carreira, são reconhecidos internacionalmente, em particular na Europa, América Latina e América do Norte.
29/07 – 16h – Local: Parque Daniel Marques
Centro Cultural Santo Amaro
Banda Modesta
Banda relembra o melhor do rock nacional e internacional com covers das bandas mais conceituadas de todos os tempo, além de músicas autorais.
15/07 – 18h – Teatro Leopoldo Fróes
Centro Cultural Tendal da Lapa
Pense
Banda de hardcore melódico de Belo Horizonte surgida em 2007. Hoje é formada por Lucas Guerra (vocal), Ítalo Nonato (guitarra), Judá Ramos (baixo), Cristiano Souza (guitarra) e Charles Taylo (bateria).
15/07 – 20h – Rua Interna
Autoramas
Banda de rock brasileira formada no Rio de Janeiro em 1998. Foi formada por Gabriel Thomaz (guitarra e vocais) que, após se tornar conhecido com seu grupo Little Quail and The Mad Birds e fazer sucesso como compositor de hits de bandas como Raimundos e Ultraje a Rigor, mudou-se para Rio e convidou seus amigos Nervoso (bateria) e Simone (baixo) para fazer um som batizado em português como “rock para dançar”. Uma mistura da surf music dos anos 60 com a new wave dos anos 80, mais influências de rockabilly, Jovem Guarda e punk rock.
15/07 – 19h -Rua Interna
Fim do Silêncio
Banda formada em 1999 por amigos do bairro da Vila Sabrina, zona norte de São Paulo. Enquadram-se mais no estilo hardcore, mesmo tendo muito metal em suas influências e sonoridade.
22/07 – 19h – Rua Interna
Ratos de Porão
A banda de punk hardcore formada em novembro de 1981 durante a explosão do movimento punk paulista tem João Gordo no vocal e apresenta seu mais recente álbum, Necropolítica, e clássicos dos mais de 40 anos de Ratos.
22/07 / 20h / 90 min / 12+ / Gratuito
Apnea
Formada em 2019 em Santos, a Apnea conta ainda com o guitarrista Nando Zambelli (ex-Garage Fuzz), o baixista Gabriel Imakawa (Jerseys) e Marcus Vinícius (ex–Safari Hamburguers e ex-Bayside Kings). A banda tem a proposta de fazer um som influenciado pela música dos anos 70 e 90, mesclando rock, metal, stoner rock e indie rock.
23/07 – 20h – Rua Interna
Garage Fuzz
Mês do Rock: Garage Fuzz é uma banda de punk rock e hardcore brasileira formada em 1991 em Santos. Uma das bandas influentes do underground brasileiro durante as décadas de 1990 e 2000, já fez turnês por todo o Brasil ao lado de nomes internacionais como Sick of it All, Down By Law, Fugazi, Samiam e Seaweed.
Alunos do 9º ano da escola municipal Paulo Gonçalo dos Santos criaram em 2021 um jogo que ajuda a refletir sobre a infraestrutura de Pedreira, distrito da zona sul de São Paulo. Baseado no clássico jogo de tabuleiro, o “Banco Imobiliário Distrito Pedreira” ganhou o prestigiado prêmio Paulo Freire como projeto pedagógico.
Com uma população de cerca de 165 mil habitantes e situado na área da Subprefeitura Cidade Ademar, Pedreira engloba 29 bairros, entre eles o Balneário São Francisco, onde está CEU Alvarenga, sede da Emef Paulo dos Santos.
O jogo trabalha o conceito da especulação imobiliária a partir da realidade da região. A ideia é que os estudantes compreendam que o solo entendido apenas como mercadoria forma “bairros com valorização imobiliária e outros periféricos, sem acesso à infraestrutura urbana”, conforme consta do manual da atividade.
Idealizado pelo professor de geografia Francisco Vanderlei, o “Banco Imobiliário Distrito Pedreira “ é uma adaptação do jogo “Banco Imobiliário”. Para executar o projeto, os alunos mapearam iniciativas privadas e equipamentos públicos, levantaram valores de imóveis e avaliaram, com os pais ou responsáveis, pontos negativos e positivos do local.
Essas informações guiaram a distribuição das casas no tabuleiro: os valores médios do metro quadrado foram utilizados como preço das propriedades e as áreas referentes a ações de empresas levaram em conta os ramos da economia local, como rede de varejo e atacado e empresa de energia renovável. Já os pontos elogiosos e críticos serviram de base para montar as cartas de sorte e de revés.
Exemplo de Carta da sorte:
“Você fez uma obra em casa e precisou jogar o entulho. Levou tudo para o Ecoponto Alvarenga, que dará o destino correto aos restos de materiais. Receba $ 750.”
Exemplo de Carta de revés:
“Pessoas despejam móveis velhos e objetos (sofás, armários e colchões) nas ruas do bairro e na represa. Pague $ 500.”
Podem jogar até seis participantes. Antes de iniciar, é importante definir quem será o banqueiro – o jogador que vai distribuir aos jogadores um total de R$ 26.400. O lançar dos dados orienta o movimento do peão no tabuleiro.
Assim como no Banco Imobiliário tradicional, se o jogador cair em uma casa denominada propriedade, deve pagar ao banqueiro o valor indicado no tabuleiro para adquirir o título de posse. No caso de o peão parar numa casa chamada notícia, o participante pega uma carta do monte sorte ou revés. Vence quem acumular mais fortuna.
Prêmio Paulo Freire
O jogo foi desenvolvido no âmbito do projeto Plano de Bairro e o Direito à Cidade, que contou ainda com oficinas de arquitetura e urbanismo ofertadas por profissionais do ramo. Em 2022, a iniciativa alcançou o primeiro lugar na categoria Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio do Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal, concedido pela Câmara Municipal de São Paulo.
Segundo a coordenadora pedagógica Tania Uehara, o intuito do projeto é incentivar a leitura crítica dos estudantes sobre o próprio território para intervir no futuro. “Queremos despertar o senso de pertencimento dos alunos em relação ao lugar em que eles vivem e mostrar como isso pode ajudar a mudá-lo para melhor”, diz.
Este ano, 64 alunos do 6ª ano estão participando de atividades de arquitetura e urbanismo para pensar em formas de intervenções no Parque dos Búfalos, no bairro Jardim Apurá. Criado em 2015, o parque aguarda aprovação de licenciamento ambiental pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo para a Prefeitura iniciar as obras de implantação.