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Traz também informações de utilidade pública emitidas pelos diversos órgãos da Prefeitura da Cidade de São Paulo.
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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo informa que são falsas publicações que circulam em redes sociais sobre supostos programas de distribuição de óculos de grau, armações ou lentes que vinculam o serviço às unidades de saúde da rede.
Segundo a Prefeitura, as imagens circulam principalmente em mídias como Instagram e Facebook, com nomes como “Programa Visão Solidária”, Visão para Todos”, “Óculos do Bem” e “Enxerga São Paulo”.
A SMS esclarece que para atendimento oftalmológico gratuito pela rede pública, o munícipe deve ir à sua Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, onde terá consulta agendada. Em caso de dúvidas, as UBSs também podem ser procuradas para esclarecimentos. A relação de UBSs está disponível na página Busca Saúde .
A Prefeitura de São Paulo prorrogou por tempo indeterminado a vacinação contra influenza na cidade para toda população acima dos 6 meses de idade, a partir desta quinta-feira (1º). O objetivo é aumentar a cobertura contra a gripe.
Desde o início da campanha nacional, que começou em 10 de abril, a Capital aplicou 1.729.422 doses.
A vacinação contra o vírus influenza acontece em todas as Unidades Básicas de Saúde, com funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, que atendem das 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados. Os munícipes podem procurar a UBS mais próxima de sua residência pela plataforma Busca Saúde.
Maria de Fátima Queiroz, de 63 anos, diz que as dores constantes que sentia nos braços, joelhos, pernas e costas decorrentes da artrose melhoraram graças às sessões de auriculoterapia na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora do Brasil, na região central de São Paulo.
A técnica busca estimular, por meio de esferas, agulhas ou sementes, pontos energéticos na orelha, área em que “todo o organismo encontra-se representado como um microssistema”, para regulação psíquico-orgânica, conforme explicação do Ministério da Saúde.
Agora, ela diz que consegue caminhar pelo bairro Bela Vista sem voltar para casa mancando, ir à unidade de saúde a pé e tem uma vida menos estressante. “Está sendo maravilhoso”, diz a aposentada, que tem acompanhamento semanal desde março de 2023.
A auriculoterapia é uma das 28 modalidades de Práticas Integrativas e Complementares (Pics) disponíveis na rede municipal de saúde. Elas se baseiam em conhecimentos de diversas culturas para prevenção de doenças, como a depressão e ansiedade, e promoção da qualidade de vida. Outros exemplos de Pics são: acupuntura, meditação e yoga. Importante: elas servem como complemento e não substituem o tratamento convencional.
Crescimento
Com mais de 238 mil sessões, o procedimento feito por Maria representou quase 50% do total de atendimentos de terapias integrativas na rede municipal em 2022 (mais de 477 mil), segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Somando as diferentes modalidades, houve aumento de 43,6% em relação a 2019, ano pré-pandemia de Covid-19.
O coordenador de Saúde Integrativa da SMS, Adalberto Kiochi Aguemi, relaciona o crescimento da área ao constante trabalho de capacitação dos profissionais de saúde, o que aumenta o número de ofertas das modalidades no município, e à divulgação do serviço pelos moradores.
Para o coordenador regional de Pics no centro da cidade, Fernando Silva, os resultados científicos que atestam a efetividade da prática contribuíram para ampliar o interesse. “Antigamente, a população e o meio acadêmico viam isso como charlatanismo, mas pesquisas de universidades e as portarias do Ministério da Saúde contribuíram para implementar esse tipo de racionalidade médica, que trata as pessoas de forma integral”, diz.
Rede
São Paulo tem seis Centros de Referência em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: quatro na zona leste, um na zona sul e um na região central. Além deles, as Pics ainda estão em quase todas as UBSs, portas de entrada para acessar a modalidade. Cada uma tem um número variado de terapias.
Outros equipamentos, como Unidade de Referência em Saúde de Idoso e Centros de Convivência e Cooperativa, também oferecem as terapias. Os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, terapeutas e agentes de saúde, são treinados para aplicar as técnicas.
Para realizar as atividades, há dois caminhos: busca espontânea ou encaminhamento médico. O primeiro passo é ir à unidade de saúde mais próxima verificar as práticas integrativas ofertadas e depois agendar, se o procedimento exigir, ou só comparecer no dia da ação. Para cadastro no posto de saúde, leve o RG e o cartão SUS.
ONDE
CRPICS Ermelino Matarazzo
Rua Victória Simionato, 100 – Vila Paranaguá
Segunda a sexta-feira, das 7h às 17h
Tel:(11) 2541-4031
CRPICS Guaianases
Rua Serra das Araras, 314 – Vila Iolanda (Lajeado)
Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h Tel: (11) 2554-4124
CRPICS São Mateus
Rua Dr. Aureliano da Silva Arruda, 403 – Cidade São Mateus
Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h
Tel: (11) 2012-5175
CRPICS Cidade Tiradentes
Avenida Dr. Guilherme de Abreu Sodré, 485 – Cidade Tiradentes
Segunda a sexta-feira, das 7h às 18h
Tel: (11) 3808-7813
CRPICS Bosque da Saúde
Rua João Baptistussi, 55 – Vila Mariana
Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h
Tel: (11) 5539-4776
CRPICS Sé
Rua Frederico Alvarenga, 259 – 3ª andar – Sé
Segunda a sexta-feira, das 7h às 18h
Tel: (11) 3112-8133
Uma das 32 regiões administrativas nas quais São Paulo foi dividida em 2002, a Subprefeitura Lapa abriga alguns dos distritos e bairros mais desenvolvidos economicamente da cidade.
Entre os pontos de destaque estão o estádio do Pacaembu, o Memorial da América Latina, o terminal da Barra Funda, o Parque Villa-Lobos e o Mercado Municipal da Lapa.
Principais distritos e bairros
Lapa: distrito central da região, conhecido por sua arquitetura histórica, com destaque para o Viaduto da Lapa e o Mercado Municipal da Lapa.
Barra Funda: abriga importantes espaços culturais, como o Memorial da América Latina e o Parque da Água Branca, além de ser um polo de transporte com a estação Barra Funda.
Jaguaré: destaca-se pelo Parque Villa-Lobos, um importante espaço de lazer e convivência, e por abrigar uma variedade de indústrias.
Perdizes: conhecido por sua tradição acadêmica, abrigando universidades renomadas, como a PUC-SP, e pela presença do estádio do Pacaembu.
Pompeia: mescla áreas residenciais e comerciais, sendo marcado pela presença do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, e pela movimentada Rua Turiassu.
Entre as funções estão fiscalizar o cumprimento das leis municipais em relação ao uso; fiscalizar obras e edificações residenciais, comércios de até 1.500 m²; conservar praças e canteiros; executar ou contratar pequenas obras e serviços de manutenção; acompanhar e fiscalizar serviços de zeladoria e acompanhar serviços relacionados ao pavimento viário.
História
As origens da Lapa remontam aos primórdios do povoamento de São Paulo de Piratininga. A primeira notícia sobre a região é de 1581, quando os jesuítas receberam uma sesmaria junto ao Rio Emboaçava, depois chamado Pinheiros.
Já nas primeiras décadas deste século, a “Lapa de Baixo” passou a contar com uma melhor infraestrutura urbana. Em 1915 estava pronta a rede de esgoto da Barra Funda, Água Branca e Lapa. O Largo da Lapa transformou-se no primeiro pólo comercial do bairro, servindo a outras regiões situadas ao longo da linha de trem.
A partir de 1943, com a inauguração da rodovia Anhanguera, o bairro passou por nova fase de crescimento comercial. Em 1966 surgiu o Ceasa (atual Ceagesp) na Vila Leopoldina e, em 1968, foi inaugurado na Rua Catão o segundo shopping center do município. A implantação do Terminal Intermodal da Barra Funda deu ao bairro um novo impulso, trazendo junto equipamentos como o Memorial da América Latina.
Obras do Ceasa no bairro do Jaguaré em 1962 – Crédito: Arquivo/Estadão
Lista completa dos distritos e bairros da Subprefeitura Lapa
Água Branca
Barra Funda
Bela Aliança
Bela Vista
Boaçava
Bom Retiro
Campos Elíseos
Carandiru
Casa Verde
City América
Freguesia do Ó
Jaguara
Jaraguá
Lapa
Lapa de Baixo
Lapa de Cima
Limão
Mangalot
Pacaembu
Parque Anhangüera
Parque dos Príncipes
Parque São Domingos
Parque São Lucas
Parque São Luís
Parque São Rafael
Perdizes
Perus
Piqueri
Pirituba
Pompeia
Raposo Tavares
Santa Cecília
Sumaré
Sumarezinho
Várzea da Barra Funda
Vila Anastácio
Vila Anglo Brasileira
Vila Brasilândia
Vila dos Remédios
Vila Ipojuca
Vila Jaguara
Vila Leopoldina
Vila Madalena
Vila Mirante
Vila Pereira Barreto
Vila Piauí
Vila Romana
Vila Santa Maria
Vila Sônia
As informações que compõem esse texto foram estruturadas pelo ChatGPT com a supervisão de um jornalista. A ferramenta de inteligência artificial será utilizada apenas para conteúdos relacionados a serviços públicos, de modo a organizar de forma clara e ágil dados disponíveis na internet.
No último domingo, o jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid, foi mais uma vez vítima de racismo durante partida do Campeonato Espanhol. O caso mobilizou protestos e discussões sobre o tema. O alto comissário da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou o episódio, que definiu como “lembrete brutal da prevalência do racismo no esporte”.
A discriminação é realidade também no Brasil. De acordo com o último Anuário da Segurança Pública, o país registrou mais de 19,8 mil casos de racismo e injúria racial em 2021. Lei sancionada este ano equiparou a injúria ao crime de racismo, com pena de reclusão de dois a cinco anos e multa.
Na cidade de São Paulo, a Prefeitura tem uma rede de atendimento para vítimas, que vai do recebimento do caso ao atendimento especializado com advogados, psicólogos e assistentes sociais.
Após episódio racista, vítimas e testemunhas podem solicitar apoio pelo telefone e portal do 156 ou, presencialmente, entrar em contato com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, com os núcleos da Ouvidoria de Direitos Humanos, além dos Centros de Referência de Promoção da Igualdade Racial, para onde todos os casos são encaminhados.
Segundo a secretária executiva de Igualdade Racial da Prefeitura de São Paulo, Elisa Lucas Rodrigues, chegam aos oito centros entre 150 e 200 ocorrências por mês. Com uma equipe formada por assistentes sociais, psicólogos e advogados, o objetivo dos equipamentos é acolher vítimas, familiares e testemunhas.
O acompanhamento também visa encorajar o denunciante a formalizar a denúncia em uma delegacia da Capital. “O correto é registrar o boletim de ocorrência, desde que a vítima queira. Racismo é crime e não podemos deixar passar”, ressalta.
As pessoas atendidas são acompanhadas pelos profissionais da psicologia para cuidar da saúde emocional, mesmo após a formalização da denúncia. “A vítima fica fragilizada quando passa por essa situação.”
Para acessar a rede, é recomendada a apresentação do RG para cadastro, que pode ser feito depois do primeiro atendimento, e de vídeos, fotos ou outros materiais que auxiliem na apuração dos fatos, se possível. Além do acolhimento, os centros realizam palestras, seminários, cursos e oficinas relacionadas à igualdade étnico-racial.
Serviço
1. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Leste 1
Endereço: Av. dos Metalúrgicos, 155 – Cidade Tiradentes, São Paulo (SP).
Atendimento: segunda a sexta-feira. Horário: 9h às 18h
E-mail: smdhccrpirleste1@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
2. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Leste 2
Casa de Cultura de Itaim Paulista
Endereço: R. Monte Camberela, 490 – Vila Silva Teles, São Paulo (SP).
Atendimento: terça a sexta-feira. Horário: 9h às 18h
E-mail: smdhccrpirleste2@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
3. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Centro
Centro Cultural Vila Itororó
Endereço: Maestro Cardim, 60 – Bela Vista, São Paulo (SP).
Atendimento: terça a sexta. Horário: 9h às 18h
E-mail: smdhccrpircentro@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
4. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Oeste
Casa de Cultura do Butantã
Endereço: Av. Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri Peri, São Paulo (SP).
Atendimento: terça a sexta. Horário: 9h às 18h
E-mail: smdhccrpiroeste@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
5. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Norte 1
Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão
Endereço: Praça Óscar da Silva, 110 – Vila Guilherme, São Paulo (SP)
Atendimento: terça a sexta. Horário: 9h às 18h
E-mail: smdhccrpirnorte1@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
6. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Sul 1
Casa De Cultura Campo Limpo – Nathalia Rosemburg
Endereço: R. Aroldo de Azevedo, 100 – Jardim Bom Refugio, São Paulo (SP)
Atendimento: terça a sexta. Horário: 9h às 18h
E-mail: smdhccrpirsul1@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
7. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Sul 2
Casa de Cultura Parelheiros
Endereço: R. Nazle Mauad Lutfi, 169 – Parque Tamari, São Paulo (SP).
Atendimento: Virtual, mediante agendamento prévio.
E-mail: smdhccrpirsul2@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
*O atendimento presencial está temporariamente suspenso, em razão de reforma predial.
8. Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial – Norte 2
Fábrica de Cultura da Brasilândia
Endereço: Av. General Penha Brasil, 2508 – Brasilândia, São Paulo (SP).
Atendimento: terça a sexta. Horário: 9h às 18h
E-mail: smdhccrpirnorte2@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
Coordenação de Promoção da Igualdade Racial
Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania
Endereço: Rua Líbero Badaró, 119 – 9º andar, São Paulo – SP, 01008-000
E-mail: combateaoracismo@prefeitura.sp.gov.br e smdhccpir@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11) 2558-8896
Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania Rua Líbero Badaró, 119 – 9º andar – Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h E-mail: smdhccpir@prefeitura.sp.gov.br / Telefone: (11) 2558-8896 / Whatsapp: (11 ) 9 7624-8258
Ouvidoria dos Direitos Humanos – Núcleo central Rua Dr. Falcão Filho, 99 – Centro – Segunda a sexta-feira, das 10h às 16h Contato: (11) 3104-0701 Consulte aqui os endereços dos demais núcleos
Entre os dias 27 e 28 de maio acontece a Virada Cultural. Devido ao evento, a circulação dos trens e metrôs será ininterrupta durante a madrugada. A maioria das estações estará aberta apenas para desembarque e baldeações. Apenas algumas terão seus horários estendidos para embarque. A SPtrans também organizou uma operação especial para os ônibus. Confira:
Metrô
Entre meia-noite e 4h, os passageiros do Metrô poderão desembarcar e fazer baldeação nas estações. Após a meia-noite, o embarque deverá ser realizado apenas em três estações: Vila Sônia (linha amarela); Anhangabaú (linha vermelha) e São Bento (linha azul).
Trem
As estações da CPTM estarão abertas apenas para baldeação com o metrô e desembarque. Os passageiros poderão acessar os trens nas estações: Palmeiras-Barra Funda (Linha 7-Rubi), Luz (Linhas 7-Rubi e 11-Coral), Brás (Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Tatuapé (Linhas 11-Coral e 12-Safira) e Corinthians-Itaquera (Linha 11-Coral). O intervalo médio entre os trens será de 30 minutos.
Ônibus
Segundo a SPTrans, as 52 linhas que atendem a 10 palcos da cidade de São Paulo terão seus itinerários ou pontos alterados. Durante a madrugada, os passageiros terão à disposição 150 linhas do Noturno que irão operar normalmente. Confira os detalhes dos percursos dos ônibus no site da empresa.
Junho nem chegou, mas já começa neste sábado (27) a temporada de quentão, vinho quente, canjica, pamonha e quadrilha em São Paulo. A tradicional festa junina da Paróquia São Paulo da Cruz (Igreja do Calvário), que está na sua 44ª edição, abre o calendário de arraiais em Pinheiros, zona oeste da cidade.
Das festas mais tradicionais às mais alternativas, o Estadão Expresso Bairros fez um roteiro de quermesses por diferentes regiões da Capital. As festividades vão até julho. São seis fins de semana para aproveitar.
A chegada da festa junina ao Brasil está relacionada à época da colonização. Foram os portugueses que trouxeram. No início, a celebração era direcionada ao Dia de São João Batista, comemorado em 24 de junho. Por isso é comum ser celebrada por paróquias.
Ao longo dos anos, integrou-se com a cultura brasileira, incorporando danças, músicas, comidas típicas e brincadeiras características daqui. Hoje, portanto, carrega influências europeias e traços da cultura nordestina, onde estão as maiores quermesses do país. Em São Paulo, porém, não faltam opções para desfilar com blusa xadrez e chapéu de palha.
Confira abaixo o guia com 10 festas juninas para ir em São Paulo em 2023:
Quermesse do Calvário
Festa realizada pela Igreja do Calvário, em Pinheiros – Crédito: Roberto Vazquez/Futura Press/AE
A Igreja do Calvário – Paróquia São Paulo da Cruz promove sua 44ª festa junina e promete entregar entretenimento com shows, comidas típicas em diversas barracas, além de brindes com a realização de sorteios. A entrada custa R$ 25 e dá direito a um vale bingo. Idosos entre 60 e 80 anos pagam R$ 10. Pessoas com mais de 80 anos e crianças de até 10 anos têm gratuidade.
Quando: de 27 de maio a 2 de julho, aos sábados e domingos, a partir das 17h30 Onde: rua Cardeal Arcoverde, 950, Pinheiros
Festa Junina Nossa Sra. Conceição
A Paróquia Nossa Senhora da Conceição também não esperou junho chegar. A partir deste sábado (27), além das comidinhas, vai oferecer música ao vivo e muitas brincadeiras. O local preserva o clima de quermesse tradicional e toda a renda arrecadada será revertida para projetos sociais que ajudam a comunidade. Entrada gratuita.
Quando: de 27 de maio a 2 de julho, aos finais de semana, das 17h às 23h Onde: Praça Sílvio Romero, Tatuapé
Arraial de Moema
Ocorre há cinco anos. Em 2023, será promovida no primeiro final de semana do mês de junho, com o apoio da Secretaria da Cultura e Turismo, da Prefeitura de São Paulo. A infraestrutura inclui banheiros químicos, segurança e bombeiros durante o evento, que terá shows ao vivo, danças típicas, contação de histórias e brinquedo inflável para a criançada. O pets também são bem-vindos. A entrada é gratuita.
Quando: nos dias 3 e 4 de junho, a partir das 10h Onde: Praça Nossa Senhora Aparecida de Moema (ao lado da estação de Metrô Moema)
Festa Junina da Art Shine
O Memorial da América Latina promoverá, durante dois dias inteiros do próximo mês, a Festa Junina da Art Shine, recheada com muitas músicas tradicionais da época e entrada gratuita.
Quando: 17 e 18 de junho, das 11h às 21h Onde: avenida Mário de Andrade, 664, Barra Funda (entrada pelos portões 2 e 5). Tem estacionamento pago nos portões 8 e 15 e bicicletário ao lado do portão 9.
Festa Junina da Consolação
Festa Junina da Igreja da Consolação, no centro – Crédito: Roberto Vazquez/Futura Press/AE
Após três anos sem festa, a Paróquia Nossa Senhora da Consolação, na região central, retoma a sua tradicional quermesse. Serão dois fins de semana de festividade no próximo mês, com música ao vivo e os quitutes juninos.
Quando: 17, 18, 24 e 25 de junho, das 17h às 22h Onde: rua da Consolação, 585, Consolação (próximo ao metrô República e ao lado da Praça Roosevelt)
Festa Junina VegNice
Aos domingos de junho vai rolar a maior festa junina vegana do Brasil no bairro Liberdade. As comidas serão vendidas sem ingredientes de origem animal. A canjica e o arroz doce, por exemplo, são feitos com leite de amêndoas e o buraco quente vai com jaca louca. Além das iguarias, o espaço terá música ao vivo e DJ, aula de yoga, feira de artesanato e aula básica de receitas veganas. Entrada gratuita.
Quando: domingos de junho, a partir do dia 4, das 12h às 20h (próximo à estação São Joaquim do Metrô) Onde: rua Taguá, 304, Liberdade
São João de Nóis Tudim
O Centro de Tradições Nordestinas, na zona norte, traz a 7ª edição do evento, com quadrilhas e mais de cem atrações, entre shows, personagens interativos e missas. Serão 24 dias de festa, com mais de 170 horas de programação gratuita. Com 23 restaurantes, serão diversas opções gastronômicas. Ainda será possível sair de lá com uma lembrancinha da feira de artesanato, que oferece artigos típicos do Nordeste.
Quando: de 3 de junho a 30 de julho, sábados e domingos, a partir das 11h. Entrada gratuita. Onde: rua Jacofer, 615, Limão
Festa de São Pedro
A Paróquia São Pedro chega no 65º ano de promoção da festa junina da igreja, que vai contemplar os comes e bebes da época e música ao vivo. O show de abertura da quermesse será de forró, com Duka Santos na sanfona e na voz.
Quando: de 3 de junho a 2 de julho, aos sábados e domingos, a partir das 19h Onde: avenida Alberto Ramos, 614, Jardim Independência
Festa de São Vito
Essa é para quem quer uma festa junina diferentona, com comidas típicas da Itália. O evento é organizado pela comunidade italiana no Brás e há a possibilidade de comprar ingresso online por R$ 50 para ter mesa reservada na cantina, com garçons para servir e em frente ao palco, ou adquirir o bilhete direto no local, por R$ 10, para utilizar a praça de alimentação aberta, com mesas compartilhadas.
Quando: de 3 de junho a 9 de julho, a partir das 19h Onde: Associação Beneficente São Vito Martir, na rua Fernandes Silva, 96, Brás
Arraial Estrelado
Evento trará grandes nomes da música brasileira para São Paulo em julho. Os ingressos estão no 2º lote e custam a partir de R$ 155. A programação inclui shows de Alceu Valença, Elba Ramalho, Wesley Safadão, Luan Santana, Turma do Pagode, Zé Neto & Cristiano, Falamansa e Zezé Di Camargo. Haverá um espaço com comidas típicas e bar.
Quando: de 1 a 16 de julho Onde: Jockey Club, na avenida Lineu de Paula Machado, 1263, Cidade Jardim
Neste fim de semana (27 e 28/5) acontece a Virada Cultural. A Prefeitura de São Paulo estima que 4 milhões de pessoas participem do evento espalhado pelas ruas de vários bairros.
Para contribuir com a segurança do público, houve um aumento de 33% do efetivo da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que contará com 720 agentes e 260 viaturas, além do apoio da Polícia Miliar. O que não significa, entretanto, que você possa abdicar da sua segurança pessoal. Confira algumas dicas de para curtir a programação sem sustos:
Crianças
Ainda que você fique muito atento aos seus pequenos, é sempre bom reforçar a segurança e identificação deles. Cole uma etiqueta na roupa ou faça uma pulseira com nome e telefone do responsável para que, em casa de desencontro, o contato seja feito rapidamente.
Celular
A melhor precaução é sempre deixar o celular em casa. Caso não seja possível, recomenda-se deletar aplicativos de compras e de banco, para evitar um estrago financeiro, em caso de roubo. Procure também usar capas no aparelho que você prendê-lo ao corpo enquanto estiver usando. Leve anotado em algum lugar, que não seja o celular, o número do IMEI, um código único de identificação que você encontra na caixa do aparelho. Com esse número é possível realizar o bloqueio do telefone ligando na operadora.
Cartão
Para evitar o golpe da maquininha com cartões com sistema de aproximação habilitado, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) sugere bloquear a tecnologia ou configurar uma exigência de senha para pagamentos em qualquer valor. Verifique se o aplicativo do seu cartão tem a opção de desabilitar e habilitar a aproximação ou entre em contato com a administradora.
Roupa
Vista-se com roupas confortáveis e evite marcas caras. Aquele tênis ou camiseta de grife podem despertar a atenção de criminosos. Prefira roupas mais discretas, básicas e confortáveis. Ah, claro, evite usar joias ou levar outros objetos de valor.
Bolsas e pochetes
Prefira sempre bolsas com zíper e que você carregue próximo ao corpo. A pochete se tornou um ícone dos festivais e do Carnaval não é à toa. Dê preferência para carregar seu celular e carteira em bolsos internos com zíper de sua bolsa ou pochete.
Evite andar sozinho
Mantenha-se sempre acompanhado de sua turma. Combinem previamente um ponto de encontro caso alguém se separe do grupo.
Bebidas
Não aceite bebida de estranhos. Compre com vendedores credenciados.
Iluminação
Quem vai passar a noite e madrugada vendo os shows e participando de outras atividades, deve evitar locais mal iluminados e isolados.
A Prefeitura de São Paulo vai disponibilizar desconto de 40% nas multas de trânsito municipais a partir do dia 1º de junho, próxima quinta-feira. O benefício valerá para todos os motoristas que forem notificados desse dia em diante por meio do Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Sendo assim, mesmo quem cometeu infração na Capital em data anterior, mas ainda não recebeu a notificação de autuação, poderá usufruir da novidade, desde que já esteja cadastrado no SNE. O registro e a adesão ao sistema são feitos pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), por meio do qual o desconto será concedido.
Ao aderir, o condutor deixa de receber notificações via Correios e passa a tomar conhecimento sobre as autuações somente online, via app CDT. Além disso, é preciso reconhecer que cometeu a infração ao ser notificado e abrir mão de apresentar defesa ou recurso.
Segundo o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), até o início desta semana, cerca de 4,5 milhões de veículos do estado de São Paulo já estavam cadastrados no SNE e, portanto, estão aptos a receber o desconto, caso cometam infração de trânsito na cidade. É recomendada a atualização do aplicativo para quem já tem a ferramenta instalada no smartphone.
O SNE funciona desde novembro de 2016, mas era facultado aos órgãos autuadores aderir ao sistema. A partir de 2021, porém, com a entrada em vigor das mudanças promovidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a integração passou a ser obrigatória e, desde então, Detrans, DERs e prefeituras passaram a adaptar seus sistemas para possibilitar a integração.
No Brasil, atualmente, existem cerca de 900 órgãos integrados ao SNE, entre eles estão a Polícia Rodoviária Federal (PRF), DNIT e ANTT – órgãos autuadores federais. A relação completa dos que concedem desconto de 40% pode ser consultada no Portal de Serviços da Senatran. Desde 2016, o SNE já gerou mais de R$ 480 milhões em descontos de multas em todo o país, conforme divulgou o Serpro.
No estado de São Paulo, o Detran.SP e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) aderiram ao sistema recentemente, em março e maio deste ano, respectivamente. Logo, é possível pagar menos também ao ser autuado pelos órgãos estaduais paulistas. Também fazem parte do SNE as prefeituras de Amparo, Campinas, Pindamonhangaba, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Pedregulho, Itararé, Vargem Grande do Sul e Taubaté.
Tutorial
É preciso instalar o aplicativo CDT, disponível para celulares com sistema operacional Android e iOS, na Google Play e na Apple Store. Para usufruir do desconto de 40%, é necessário que a notificação da autuação já tenha sido recebida por via eletrônica. Sendo assim, é importante instalar o app e seguir o passo a passo indicado a seguir:
Abra o app Carteira Digital de Trânsito e faça o cadastro, com criação de login e senha. Caso já tenha registro no Portal Gov.br, use o mesmo
Após a ativação, é preciso “Aderir ao SNE”
Selecione “Infrações” e escolha o filtro desejado: “Por infrator” ou “Por veículo”
Em seguida, será possível consultar as autuações registradas para o veículo
Escolha o pagamento com 40% de desconto e clique para gerar o boleto
É preciso reconhecer o cometimento da infração
O boleto é gerado na hora e deve ser pago até a data limite de vencimento
O boleto conterá um código de barras para facilitar a finalização da transação por meio do aplicativo do banco, no qual o pagamento deverá ser feito. O desconto só é válido se o pagamento for efetuado dentro do prazo estabelecido.
Pelo app CDT é possível, ainda, visualizar os detalhes de cada multa, indicar o condutor responsável pela infração para que os pontos sejam inseridos no prontuário correto, se for o caso, e ter acesso às versões digitais da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
Quais multas a Prefeitura de São Paulo aplica?
Cada órgão de trânsito tem competência para fiscalizar em um determinado perímetro, bem como tipos específicos de infrações. Em linhas gerais, a Prefeitura de SP autua os motoristas por infrações cometidas dentro da cidade relacionadas à circulação e ao estacionamento indevidos, conforme prevê o artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Além de autuar por meio dos agentes da CET-SP, são utilizados radares eletrônicos. Alguns exemplos de multas aplicadas, e que agora poderão ser pagas mais baratas, são: excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio de veículos, estacionamento irregular, uso do celular ao volante e avanço de sinal vermelho.
O gramado do Pacaembu já foi cenário de muitos lances que hoje são considerados verdadeiras obras de arte do futebol nacional. A partir de quarta-feira (31/5), o mais charmoso estádio de São Paulo volta a receber obras de arte. Entre 31 de maio e 4 de junho acontece a segunda edição da feira ArPa.
“O Complexo do Pacaembu foi pensado sobre os pilares: cultura, lazer e esporte. Durante um tempo, ele ficou muito mais voltado ao esporte. Ter uma feira de arte aqui faz parte da retomada do projeto original”, explica Camilla Barella, diretora da ArPa. O evento divide espaço com a 11ª edição da MADE (Mercado Arte e Design), focada em design brasileiro colecionável.
Em sua estreia, em 2022, a ArPa apresentou 56 expositores, atraindo um pouco mais de 10 mil visitantes. Este ano, o número de galeria permanece quase o mesmo, 54, com destaque para as galerias Gustavo Rebello Arte, que mostrará em seu estande uma individual do artista Ivan Serpa; Mendes Wood DM, propondo um diálogo entre as obras do artista sueco Runo Lagomarsino e da artista capixaba Castiel Vitorino Brasileiro; e Isla Flotante, da Argentina, com obras de Valentin Demarco.
Para se diferenciar da SP-Arte, principal feira de arte da América Latina, que ocorre entre março e abril no prédio da Fundação Bienal, Barella propôs aos expositores da ArPa que, em vez de apresentar um pot-pourri de seus melhores nomes, tragam projetos como uma mini exposição. As galerias participantes do setor principal devem expor dois ou três artistas em seus espaços.
As casas presentes no setor Uni trabalharam em parceria com o curador mexicano José Esparza Chong Cuy, e devem apresentar uma individual de um artista acerca do tema “Mensagens”.
Dessa forma, a feira oferece, além do momento seguro para negociações de obras de arte, uma experiência cultural. “Nossa feira propõe outro ritmo para o visitante, menos frenético e mais aprofundado”, diz Barella. “Não temos a ambição de ser a maior feira de arte do Brasil, mas sim a melhor no sentido de qualidade.”
Quem visitou o evento em 2022 percebeu que o clima era totalmente diferente das antecessoras — Art Sampa e SP-Arte. A tenda acústica montada no Pacaembu para receber eventos proporciona conforto sonoro aos frequentadores — mal se escuta o “toc toc” dos saltos das pessoas caminhando ou o buchicho das conversas. A iluminação também foi pensada para ser como a das exposições de arte, privilegiando as obras.
“Visitar uma feira pode ser uma experiência exaustiva, não apenas pelo barulho, mas também pelo excesso de informação. Com as galerias trazendo projetos com obras de poucos artistas, a ArPa proporciona um ‘silêncio visual’, deixando o visitante menos cansado após caminhar pelos estandes”, explica.
Além dos espaços da galeria, sentados na arquibancada do Pacaembu, quem for à feira poderá assistir a uma sequência de vídeos projetados no telão da fachada do pavilhão. Os trabalhos fazem parte do Setor Satélite, curado por Diego Matos. Haverá ainda uma série de conversas com artistas, curadores, restauradores e profissionais de outros campos na Sala MOS, organizada pela curadora Carla Zaccagnini.
Serviço
Onde: ArPa: Estádio do Pacaembu, Praça Charles Miller, s/n. Quando: Qua./sáb. 13h/20h30; dom.: 11h/18h. Ingressos: a partir de R$ 30. Sitehttps://arpa.art/