Os Centros de Estudos de Línguas Paulistanos (CELPs) dos CEUs Quinta do Sol e Tiquatira estão com as matrículas abertas para os cursos básicos de japonês até o dia 20 de outubro. As aulas no Quinta do Sol ocorrem às segundas e quintas-feiras, enquanto no Tiquatira, às terças e quartas-feiras.
As turmas estão disponíveis tanto no período matutino, das 7h às 9h15 e das 9h35 às 11h50, quanto no período vespertino, das 13h às 15h15 e das 15h35 às 17h50. Os horários disponíveis podem ser verificados no CEU de interesse.
Os cursos são exclusivos para os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio da rede municipal. Atualmente, quase 3 mil estudantes estão participando dos cursos de idiomas, recebendo material didático para uso em sala de aula.
A duração dos cursos é de três anos e meio e as aulas são ministradas nas salas web da Rede UniCEU. São 46 CELPs que oferecem aulas de inglês, italiano, espanhol, alemão e francês, além do japonês. Esses centros funcionam dentro dos CEUs em diferentes áreas da cidade.
Parcerias
Os cursos de idiomas são fruto de parcerias com consulados e organizações internacionais, que colaboram na formação e seleção de professores e no desenvolvimento de um currículo específico para o CELP. Os docentes que lecionam são selecionados entre os profissionais que já atuam na rede.
Está em cartaz no Pavilhão Ciccilo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, a 35ª edição da Bienal Internacional de Arte de São Paulo. A exposição é o principal evento das artes visuais da América Latina.
A atual edição reúne mais de mil trabalhos de 121 artistas vindos de países como Brasil, Estados Unidos, Tailândia, El Salvador, África do Sul e Espanha.
O coletivo de curadores, composto pela portuguesa Grada Kilomba, pelo espanhol Manuel Borja-Villel e pelos brasileiros Hélio Menezes e Diane Lima, realizou um feito histórico: 93% dos artistas participantes são não-brancos, ou seja, pardos ou negros. É também a primeira vez que a curadoria não tem um curador-chefe, sendo assinada pelo coletivo.
Para chegar ao título “Coreografia do Impossível”, os curadores se inspiraram no trabalho da poeta e ensaísta Leda Maria Martins, que trabalha com a ideia de um tempo em espiral. “Aqui, numa coreografia de retornos, dançar é inscrever no tempo e como tempo as temporalidades curvilíneas”, escreveu Martins no livro “Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela”.
O pensamento da autora inspirou na escolha de trabalhos que incitam não apenas o movimento, mas também novas relações de passado, presente e futuro. “Essa exposição é um ensaio. No sentido literário e no sentido do teatro, é uma ação”, explica Borja-Villel.
Outro marco da edição é a expografia desenhada pelo escritório de arquitetura Vão. Os arquitetos optaram por fechar o guarda-corpo do segundo andar do prédio projetado por Oscar Niemeyer com grandes paredes que circundam o vão, enfatizando o movimento das serpentinas do desenho do arquiteto.
Essa escolha faz com que o visitante acostumado a frequentar o prédio perca a sua referência do espaço, propondo uma nova vivência da área.
O Estadão Expresso São Paulo destaca oito obras que você não pode deixar de conferir em sua visita:
Ayrson Heráclito e Tiganá Santana
Ayrson Heráclito (Macaúbas, BA, Brasil, 1968. Vive entre Cachoeira e Salvador, BA, Brasil) e Tiganá Santana (Salvador, BA, Brasil, 1982. Vive em Salvador)
Instalação “Floresta de infinitos” de Ayrson Heráclito e Tiganá Santana – Foto: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
“Floresta de Infinitos” da dupla de artistas é um tributo à natureza. Tiganá e Aryson levam para a Bienal uma instalação imersiva que recria uma floresta povoada de vidas materiais e imateriais. No caminho labiríntico formado de bambus, plantas, terras e projeção de espíritos protetores, o visitante é convidado a se perder e parar, contemplar e refletir sobre a importância das florestas e dos seres que habitam dentro e fora dela.
Diego Araújo e Laís Machado
Diego Araújo (Salvador, BA, Brasil, 1986. Vive em Salvador) e Laís Machado (Salvador, BA, Brasil, 1990. Vive em Salvador)
Em “Sumidouro n. 2”, a dupla de artistas soteropolitanos convida o espectador para uma dança. As cortinas de palha, que vão do teto ao chão, correm em trilhos na cadência de um canto que preenche toda a sala. Ao entrar no espaço, tente se desconectar do mundo frenético lá fora e se conectar ao ritmo e ao tempo dos objetos dançantes feitos de palha, que somem e aparecem entre as paredes, ocupando o ambiente.
Edgar Cleijne e Ellen Gallagher
Cleijne (Eindhoven, Holanda, 1963. Vive entre Rotterdam, Holanda, e Nova York, EUA) e Gallagher (Providence, RI, EUA, 1965. Vive entre Rotterdam, Holanda, e Nova York, EUA)
“Highway Gothic”, de Edgar Cleijne e Ellen Gallagher – Foto: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
Enquanto a instalação de Tiganá e Aryson faz uma homenagem à floresta e aos espíritos protetores da natureza, o trabalho desta dupla mostra o perigo da mão humana que acelera a destruição do planeta, com suas práticas predatórias; e da humanidade, com violências raciais e sociais. A instalação “Highway Gothic” propõe um mergulho nas profundezas dos problemas criados durante o período das grandes navegações que se desdobram nos dias atuais.
Elena Asins
(Madri, Espanha, 1940 – Azpíroz, Espanha, 2015)
Obra de Elena Asins – Foto: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
A artista fez parte do grupo espanhol de vertente concreta, que se opunha aos artistas de estética expressionista. Em seu processo, Asins priorizava a construção mais racional da imagem dentro de uma rigorosa geometria, apresentando uma progressão da linha e das formas. Entretanto, ser racional não significa perder o lirismo. O conjunto de trabalhos apresentados nesta edição da Bienal mostra que a linha reta também dança.
Geraldine Javier
(Makati, Filipinas, 1970. Vive ao sul de Manila, Filipinas)
Na instalação “Oblivious to Oblivion” (Alheios ao esquecimento), de 2017, por meio de espelhos, Geraldine Javier alerta: você faz parte da natureza. A artista borda, em tecidos transparentes, imagens de plantas, quase numa catalogação têxtil de espécies. Os espelhos e os bordados pendurados em fios de nylon formam uma grande constelação mostrando que, apesar do antagonismo do homem, tudo faz parte desse sistema.
Igshaan Adams
(Bonteheuwel, Cidade do Cabo, África do Sul, 1982. Vive na Cidade do Cabo)
Quando você encontra a instalação “Samesyn”, parece que o ar se materializou em uma nuvem de fios brilhantes. Utilizando materiais diversos, como cordas, miçangas, tecidos e objetos, o artista explora temas relacionados à sua própria identidade como um homem queer de origem muçulmana. Os padrões apresentados em alguns de seus tapetes, são inspirados nos desenhos de tapetes de oração e nos pisos de linóleo da Cidade do Cabo.
Luana Vitra
(Contagem, MG, Brasil, 1995)
“Pulmão da Mina”, de Luana Vitra – FOTO: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo
Reza a lenda que o canário é sensível à presença de gases tóxicos, por isso, pessoas escravizadas levavam o pássaro para as minas para alertá-las de uma possível intoxicação letal. A instalação (“Pulmão da Mina”) de Vitra parte dessa história. No trabalho, traz escultura de 125 canários que se misturam aos elementos construtivos, como cruzes e as linhas que formam um grid. Destaca-se ainda a presença do azul, feita de pó de anil — substância utilizada para limpeza energética.
Tadáskía
(Rio de Janeiro, Brasil, 1993. Vive no Rio de Janeiro)
“Ave Preta Mística”, de Tadáskía – FOTO: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
O misticismo é um elemento muito presente no trabalho da artista. Tadáskia costuma dizer que uma das premissas de seu processo criativo é “to show, to hide” (mostrar e esconder). A instalação “Ave Preta Mística” (2022) é “to show”. A artista ocupou todo espaço da sala — do teto ao chão — com desenhos e objetos. Com carvão e pastel seco nas mãos, Tadáskia criou uma paisagem vertiginosa com desenhos que vão do figurativo ao abstrato.
Serviço
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel
6 setembro – 10 dezembro 2023
ter, qua, sex, dom: 10h – 19h (última entrada: 18h30); qui, sáb: 10h – 21h (última
entrada: 20h30)
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera · Portão 3
Entrada gratuita
No mês das crianças, não pode faltar atração para a meninada. A banda Pequeno Cidadão, liderada pelo guitarrista Edgar Scandurra, com o coro de crianças da família do roqueiro dando voz às músicas que misturam pop rock e rock psicodélico, se apresentará no Centro Cultural Tendal da Lapa no Dia das Crianças (12/10). O mês de outubro também será marcado pela FliPenha, que chegará à sua sexta edição. Para completar a programação, haverá ainda shows de João Suplicy, Luciana Mello e Plebe Rude. Confira os destaques:
Pequeno Cidadão
A banda começou em 2008, liderada por Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. Sem o Titã Arnaldo Antunes, o trio, mais o coro de crianças da família, segue com o repertório que mistura pop rock e rock psicodélico. A banda faz show gratuito no Dia das Crianças (12/10).
Quinta-feira (12/10), 17h. Centro Cultural Tendal da Lapa: R. Guaicurus, 1100 — Água Branca, São Paulo — SP.
“Ao Pé do Ouvido”, show com João Suplicy
O músico João Suplicy apresentará músicas de seu álbum “Ao Pé do Ouvido” em um show voz e violão. A apresentação contará ainda com a multi-instrumentista Mari Merenda. O repertório traz, além de composições próprias como “Amar Baixinho” e “Silêncio Confortável”, algumas releituras de clássicos que vão de Tom Jobim a The Beatles.
Domingo (15/10), 19h. Teatro Martins Penna — Centro Cultural da Penha: Largo do Rosário, 20 — Penha. Grátis.
FliPenha — Festa Literária da Penha
A escritora Maria Firmina dos Reis (1822-1917), considerada a primeira romancista do Brasil, será a homenageada da 6ª Festa Literária da Penha. O evento marcará o relançamento de livros da autora, como “Úrsula”, “A Escrava”, “Cantos à beira-mar” e “Gupeva”. Haverá ainda adaptações dramatúrgicas de suas obras.
Terça-feira a sábado (17 a 21/10): 10h/20h. Centro Cultural da Penha: Largo do Rosário, 20 — Penha. Grátis.
Luciana Mello
O show celebra o aniversário do Centro de Cultura do Campo Limpo. Nascida em São Paulo, Luciana Mello começou sua trajetória na música ainda criança, cantando ao lado do pai, Jair Rodrigues, quando gravou a música “O Filho do Seu Menino”, de Hildo Hora. No repertório, ela relembrará sucessos como “Assim que se faz” e “Simples desejo”.
Sábado (21/10), 20h. Centro de Cultura do Campo Limpo: R. Aroldo de Azevedo, 100 — Jardim Bom Refúgio. Grátis.
Banda Plebe Rude
A banda Plebe Rude apresentará seu novo álbum “Evolução — Vol. 2”. Dando sequência ao projeto “Evolução”, o disco narrará a saga do homem no Planeta Terra, desde que se tornou bípede até a 4ª guerra mundial. O show também contará com os sucessos que marcaram a carreira da banda.
Sábado (28/10), 20h. Centro Cultural Tendal da Lapa: R. Guaicurus, 1100 — Água Branca. Grátis.
Teresinha da Silva, de 82 anos, frequenta diariamente o Núcleo de Convivência do Idoso (NCI) – Gaia, no bairro Vila São Pedro, na zona sul de São Paulo. Procurou o serviço após recomendação médica para tratamento de um reumatismo. Além das atividades físicas, ela participa de oficinas de memória e bordado no núcleo.
“Aqui, nós conversamos muito, se diverte, distrai e também passeia. É muito importante ter essa convivência”, afirma. “É como se fosse a minha segunda casa”, complementa.
Já Sandra Fernandes, de 62 anos, passou de voluntária a usuária do NCI. Antes, ajudava o serviço em atividades como limpeza e preparo de refeições.
Hoje, vai ao núcleo da Vila São Pedro de segunda a quinta praticar as danças de roda e cigana, esta última um sonho que conseguiu realizar agora, e a oficina de memória, além de receber orientações sobre os direitos da população idosa.
Rede
O NCI Gaia é um dos 91 núcleos para convivência do idoso da rede socioassistencial da Prefeitura. Distribuídos por todas as regiões da cidade, eles são destinados a pessoas com idade superior a 60 anos em situação de vulnerabilidade social.
Ao todo, são 13 mil vagas nos equipamentos, segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads).
Têm prioridade no atendimento cadastrados no Benefício de Prestação Continuada, oriundos de famílias apoiadas pelos programas de transferência de renda ou que apresentam vivências de isolamento, violência, conflitos, confinamento, preconceito/discriminação.
Compostos por gerentes, assistentes sociais, psicólogos, oficineiros, assistentes administrativos e agentes operacionais, os núcleos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Segundo a Smads, oferecem atividades socioeducativas de acordo com o interesse e a motivação da pessoa idosa para “construção de histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território”.
Como participar
O interessado pode ser encaminhado pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou procurar o serviço diretamente nas unidades. É preciso levar para o atendimento: documento de identificação e comprovante de residência. Caso tenha registro no Cadastro Único (CadÚnico), será solicitado o Número de Identificação Social (NIS).
Está em andamento a elaboração da quarta edição do Inquérito de Saúde, ISA-Capital 2023. O trabalho é uma parceria da Prefeitura com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Durante dez meses, 5 mil pessoas de todas as regiões da cidade serão entrevistadas sobre hábitos de vida e uso de serviços de saúde.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 219 pessoas já foram entrevistadas desde 19 de agosto. Foram sorteados 180 setores censitários, sendo 30 de cada uma das seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) da cidade.
Já as residências são escolhidas por amostragem e distribuídas para os 40 entrevistadores. Capacitados pela USP, eles aplicam os questionários durante todos os dias da semana, de acordo com a disponibilidade do morador. O tempo médio da entrevista varia entre 40 minutos e 1 hora e 30 minutos.
Questionário
O questionário aborda tópicos como condições socioeconômicas, características da família e domicílio, acidentes e violências, utilização de serviços de saúde, exames preventivos, imunização, utilização de medicamentos, saúde mental, comportamentos relacionados à saúde e presença de animais no domicílio.
Com investimento de R$ 1,7 milhão, o ISA-Capital deve “nortear a criação ou aprimoramento de políticas públicas na área da saúde e contribuir para a elaboração do Plano Municipal de Saúde nos próximos anos”, de acordo com a SMS.
A divulgação dos resultados está prevista para 2025. As últimas edições do inquérito ocorreram nos anos de 2003, 2008 e 2015.
Além do uniforme da FSP, a população poderá confirmar a identidade do aplicador por meio de um QR code impresso no crachá ou visitar a página da pesquisa que contém a foto, nome e o RG dos envolvidos no trabalho.
A Guarda Civil Metropolitana, da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) de São Paulo, desenvolve o Projeto Cinoterapia, no qual oito cães atuam como facilitadores no processo terapêutico de pacientes das alas de geriatria e oncologia.
Os cães visitam quinzenalmente o Hospital do Servidor Público Municipal, no bairro da Aclimação, zona sul da capital. Cada sessão dura em média uma hora. A pasta informou que até setembro de 2023 foram assistidos 1.440 pacientes no total.
Um Guarda Civil Municipal conduz o cão-terapeuta, selecionado e treinado desde filhote no canal da GCM para ser sociável. Atualmente, oito cachorros participam do projeto:
Balder – macho, 4 anos, labrador
Hanna – fêmea, 3 anos, labrador
Roma – fêmea, 7 anos, pastor-alemão preto
Zahra – fêmea, 4 anos e 6 meses, border collie
Skye – fêmea, 2 anos, pastor-belga Groenendael
Uri – macho, 2 anos e meio, pastor-holandês
Beka – fêmea, 1 ano, pastor-belga Malinois
Saroo – macho, 6 anos, SRD (sem raça definida)
A Subinspetora Patricia Cerqueira, treinadora dos cães, explica que a seleção é feita até os cinco meses e leva em conta características como docilidade e tranquilidade. Só depois de identificadas características adequadas é que se conclui que o cão está apto.
O treinamento dura seis meses, mas durante esse período o cão é socializado e levado ao hospital para se ambientar. Os novatos acompanham os cães mais experientes. Em geral, as visitas são feitas com três cães-terapeutas. O GCM que conduz o cão também passa por capacitação.
Também há um protocolo a ser seguido para o cão entrar no hospital. Eles são apresentados em perfeita condição de saúde e higiene, com banho, profilaxia dentária, controle de pulgas e carrapatos, bem como com a pelagem rasqueada para evitar queda de pelo. Os condutores usam máscaras.
Todo condutor deve higienizar as patinhas a cada leito visitado. Muitos pacientes não conseguem sentar, então o cão é ensinado a ficar “em pé”, apoiar a pata no braço do condutor e encostar a cabeça próxima à mão do paciente.
Benefícios
A subinspetora diz que há benefícios no humor, cognição, comunicação, coordenação motora e nas relações interpessoais. “É nítida a alegria quando o cão entra, começam a sorrir, a conversar. Os cães tornam o processo da internação menos doloroso. Os médicos também observam avanços. Uma pessoa com dificuldade motora se esforça para tocar no cão e, às vezes, consegue fazer movimentos que com a fisioterapia não consegue”, conta.
Nas escolas
O projeto também é levado às escolas municipais de ensino infantil e fundamental, onde, além de promover o contato com o cão, a equipe faz uma apresentação socioeducativa, explicando a importância de respeitar os animais, quais alimentos não devem ser oferecidos e a forma correta de tratá-los.
A Prefeitura de São Paulo decretou ponto facultativo, suspendeu o rodízio municipal de veículos e determinou operação especial no transporte público por ônibus devido à greve de trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp nesta terça-feira (3).
Está mantido o funcionamento de escolas e creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, de assistência social, do serviço funerário, além de outras unidades cujas atividades não possam sofrer descontinuidade.
Ônibus De acordo com a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans, a manutenção da frota total durante todo o dia visa a amenizar os transtornos causados à população, considerando que um ônibus de grande porte tem capacidade para transportar 170 passageiros, enquanto um trem transporta mais mil pessoas a cada viagem.
Os técnicos SPTrans acompanharão a movimentação dos passageiros nas linhas municipais nesta terça-feira. A SPTrans também solicitou às concessionárias que deem apoio no atendimento aos passageiros nas ruas da cidade.
A SPTrans também ampliou o itinerário de 26 linhas municipais de ônibus, para permitir que os passageiros consigam chegar mais próximo de locais com maior concentração de comércio e serviços. A SPTrans irá reforçar ainda a Linha 5110/10 que faz trajeto similar ao do monotrilho da Linha 15-Prata, informa a Prefeitura.
Linhas estendidas da estação do Metrô Corinthians-Itaquera até o Metrô Tatuapé:
Linhas estendidas da Estação CPTM Guaianases até o Metrô Carrão:
2004/10 Jd. Nsa. Sra. Do Caminho – CPTM Guaianases
2009/10 Jd. Robru – CPTM Guaianases
2059/10 São Miguel – CPTM Guaianases
2202/10 Jd. Das Oliveiras – CPTM Guaianases
3026/10 Vl. Iolanda Ii – CPTM Guaianases
3064/10 Cid. Tiradentes – CPTM Guaianases
Linhas estendidas da estação Metrô Tucuruvi até o Metrô Luz:
1705/10 Jd. São João – Metrô Tucuruvi
1705/51 Cem. Pq. Da Cantareira – Metrô Tucuruvi
1709/10 Jd. Joana D’arc – Metrô Tucuruvi
1709/21 Jd. Joamar – Metrô Tucuruvi
1720/21 Vila Sabrina – Metrô Tucuruvi
1722/10 Jd. Marina – Metrô Tucuruvi
Linha estendida entre Metrô Jardim São Paulo até Metrô Santana:
178Y/10 Vila Amélia – Metrô Jardim São Paulo
Linhas que serão reforçadas:
As linhas abaixo terão suas frotas reforçadas, por operarem em trechos estratégicos para a cobertura dos eixos metroviários.
106A/10 Metrô Santana – Itaim Bibi
107T/10 Metrô Tucuruvi – Term. Pinheiros
1178/10 São Miguel – Praça do Correio
175P/10 Metrô Santana – Ana Rosa
175T/10 Metrô Santana – Metrô Jabaquara
2104/10 Metrô Santana – Term. Pq. D. Pedro II
3539/10 Cid. Tiradentes – Metrô Bresser
407P/10 Term. Cidade Tiradentes – Metrô Tatuapé
4310/10 E.T. Itaquera – Term. Pq. D. Pedro II
5110/10 Term. São Mateus – Term. Mercado
5290/10 Divisa de Diadema – Term. Pq. D. Pedro II
8400/10 Term. Pirituba – Praça Ramos de Azevedo
8615/10 Parque da Lapa – Term. Pq. D. Pedro II
Rodízio A Secretaria de Mobilidade e Trânsito, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego, informa que o Rodízio Municipal de Veículos estará suspenso nesta terça-feira, durante todo o dia.
Continuam valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); e as proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, conforme a sinalização.
A Engenharia de Tráfego da CET manterá monitoramento constante nas ruas e avenidas da cidade, visando manter as condições de fluidez das vias.
O analista de sistemas de informações geográficas Evandro Cruz, de 52 anos, conseguiu aliar a sua área de atuação à prática da corrida ao desenvolver este ano uma plataforma de visualização de dados sobre a São Silvestre.
Com intuito de ajudar corredores, gestores de corrida e espectadores, a ferramenta possibilita avaliar o percurso de 15 quilômetros da competição e obter informações como a estrutura viária, o sombreamento dos prédios, o acesso a meios de transporte e o traçado das calçadas.
Exceto o traçado da corrida, os demais dados utilizados na plataforma são provenientes do GeoSampa, plataforma digital desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo.
“Profissionalmente, o GeoSampa está no meu dia. Sempre busco dados lá quando tenho questões para pesquisar sobre a cidade”, diz o analista. No início de agosto, Evandro apresentou a ferramenta sobre a São Silvestre em um evento organizado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).
Criado em 2015, o GeoSampa é um portal que reúne cerca de 400 camadas de dados georreferenciados de São Paulo, como zoneamento, rede de transporte público, patrimônio histórico, escolas e parques. Ao acessá-lo, o usuário pode localizar no mapa bibliotecas, museus, teatros, hospitais, Unidades Básicas de Saúde, terminais de ônibus e parques.
Como é multifuncional, é possível verificar a área do rodízio municipal, locais de risco geológico e fotos aéreas antigas e atuais. Os dados podem ser baixados gratuitamente e o conteúdo utilizado para diversos fins, desde que a fonte seja citada. Confira o tutorial para acessar o GeoSampa.
O site é coordenado pelo setor de Produção e Análise de informações da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Já os dados são atualizados a partir das informações enviadas pelas secretarias municipais e órgãos públicos. A periodicidade das atualizações varia de acordo com a natureza do dado, ou seja, pode ser diária, semanal ou anual.
Mapas com animações
O urbanista Tiago Martinelli, de 36 anos, analisou o convívio social nos espaços públicos da cidade de São Paulo, no período de 1995 a 2023, a partir dos conceitos de verticalização, densidade construtiva e o predomínio residencial. A análise deu origem a mapas com animações. “Procurei uma linguagem que fosse acessível a pessoas fora da área (urbanismo)”, explica.
Para Martinelli, o projeto ajuda a compreender as mudanças ocorridas no município, por exemplo, onde ficam as áreas mais residenciais e comerciais e como isso interfere no deslocamento casa-trabalho. A maior parte dos dados da pesquisa do urbanista veio do GeoSampa que, segundo ele, é a sua principal fonte de pesquisa sobre a cidade. “Eu uso para estudar o desenvolvimento urbano e os espaços públicos”, diz.
O GeoSampa registrou 1.709.142 acessos de janeiro a agosto deste ano, um aumento de quase 10% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a SMUL. Desde 2015, a quantidade de visitas chega a 14 milhões. Por dia, a média é de 6.260 acessos.
A deficiência intelectual (DI) é caracterizada pelo atraso no desenvolvimento cognitivo e pode se manifestar na dificuldade no aprendizado e entendimento, interação com outras pessoas, dificuldade de coordenação e concentração e incapacidade de realizar atividades adequadas para a faixa etária correspondente.
Ela pode estar relacionada a diversos quadros, de complicações durante a gestação a condições como a Síndrome de Down e o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Em São Paulo, pessoas com DI e suas famílias podem recorrer a serviços de suporte nas áreas de saúde, educação e empregabilidade. De janeiro de 2019 até agosto deste ano, mais de 28.354 pessoas com esse quadro passaram por avaliação multiprofissional com especialistas em reabilitação intelectual e desenvolvimento na capital.
Na rede municipal de saúde, os 32 Centros Especializados em Reabilitação (CERs) que integram a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, atenderam aproximadamente a 3.671 pessoas com deficiência intelectual nos últimos 12 meses; 27 deles dispõem de atendimento a DI e auxiliam os pacientes no processo de reabilitação física e intelectual.
A entrada para esses serviços é a Unidade Básica de Saúde (UBS). Nos CERs, é realizada uma avaliação da equipe multiprofissional, que define o tratamento mais adequado para cada paciente. São promovidas terapias, orientações às famílias e, caso seja necessário, a entrega de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.
Os atendimentos são realizados por equipes de trabalho composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, médicos e enfermeiros.
Acompanhamento à pessoa com deficiência
Atualmente, também estão presentes nessas unidades 30 equipes de Acompanhantes da Pessoa com Deficiência (APD), que já incluíram neste ano, até o mês de agosto, 17.250 pessoas no acompanhamento.
A inserção da pessoa no programa ocorre após avaliação multiprofissional no CER e pode ter permanência média de dois a três anos, conforme a necessidade individual dos atendidos.
As equipes realizam visitas domiciliares para a definição de projetos terapêuticos que atendam às demandas de cada um e podem prestar assistência até cinco vezes na semana.
O acompanhante pode trabalhar no acompanhamento a equipamentos de saúde; inserção em espaços de lazer, cultura e esporte; auxílio no processo de inclusão escolar e no mercado de trabalho; ampliação da convivência familiar, social e auxílio para aquisição de benefícios e auxiliar na promoção do autocuidado, mobilidade e comunicação.
O APD e os CERs também vinculam o paciente a outros serviços, como os Centros de Convivência e Cooperativa (Ceccos), Centros de Atenção Psicossocial (Caps), UBSs, assistência social e educação.
A rede municipal de educação trabalha com a Educação Inclusiva, que tem o objetivo de assegurar o acesso, permanência, participação plena e a aprendizagem de bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação nas unidades educacionais e espaços educativos da Prefeitura.
Hoje, o público-alvo da Educação Especial da rede municipal é de mais de 20 mil alunos, composta por bebês, crianças, jovens e adultos. O número de profissionais que prestam assistência ao público-alvo aumentou 35,7%, em relação ao ano passado, segundo a Prefeitura.
Somente este ano, são mais de 5 mil profissionais que atuam em diversas áreas, entre Professor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (PAAI), Professores de Atendimento Educacional Especializado (PAEE), Auxiliar de Vida Escolar (AVE) e estagiários do programa Aprender Sem Limites.
Ainda existem equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, fonoaudiólogos e psicólogos em cada uma das Diretorias Regionais de Educação e os 13 Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, que realizam acompanhamento e formações para a comunidade escolar.
Empregabilidade
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Smdet) realiza, periodicamente, o Contrata SP – Pessoa com Deficiência, mutirão de empregabilidade que busca aproximar o público-alvo das empresas, que estão com oferta de vagas. A iniciativa é feita em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (Smped).
A última edição, em 24 de julho, teve mais de 500 vagas de emprego em áreas como comércio, saúde e serviços, distribuídas em 40 empresas. Para buscar uma vaga no mutirão, não há restrição quanto ao tipo de deficiência.
A rede municipal de saúde oferece ambientes digitais para acesso aos serviços. Com o aplicativo e-saudeSP, que funciona como um prontuário eletrônico da população paulistana, os resultados de exames laboratoriais e de imagem realizados em equipamentos da rede municipal de saúde são integrados.
Também é possível acompanhar os atendimentos já realizados e os agendados; registrar dados de saúde para monitoramento (como aferições de pressão e glicemia capilar, registro de peso, alergias e medicações de uso contínuo) e consultar orientações oficiais da Secretaria Municipal de Saúde.
Outras ferramentas estão disponíveis aos usuários do SUS na cidade de São Paulo: em consultas de telemedicina, no consultório virtual, os pacientes realizam consultas por videochamada, utilizando a estrutura das unidades de saúde.
No aplicativo Agenda Fácil, que tem mais de 1 milhão de pessoas cadastradas, o cidadão agenda atendimentos nas UBSs e, no De Olho na Fila, acompanha o movimento nos postos de vacinação da capital.
De janeiro de 2018 a dezembro de 2022, mais de 500 reformas, 45 construções e 107 equipagens foram feitas — elas representam um aumento de 600% só na atenção primária. Os investimentos fazem parte do Programa de Metas de 2021-2024, que ainda prevê a construção de mais 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).