A paisagem do trecho final da avenida Inajar de Souza, no distrito de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo, mudou. Onde antes havia um lixão a céu aberto, fruto do descarte irregular, hoje existe um mini parque linear.
O parque linear é diferente dos tradicionais, pois se estende ao longo de um rio, córrego ou outro curso d’água, proporcionando um espaço público para atividades recreativas e ambientais. O novo parque foi construído ao longo do córrego Cabuçu de Baixo.
No local, foram instalados brinquedos e equipamentos de ginástica para os adultos. Quem preferir, pode simplesmente descansar ou ler um livro aproveitando as sombras das árvores plantadas no espaço.
Além disso, é possível admirar a obra de arte pintada pelo Coletivo Grafitaria. A muralha, na altura do Jardim Peri, que acumulava os resíduos foi totalmente recuperada e ganhou vida ao servir de tela para homenagear os cardeais do samba paulistano: Carlão, do Peruche; Zeca, da Morro Casa Verde – poeta maior; e “Seu” Inocêncio Tobias, o Mulata, da Camisa e Verde Branco.
Crédito: Divulgação/Prefeitura SP
Foram construídas novas escadas no talude, sendo três hidráulicas para escoar a água da chuva e outra para pedestres, e uma passarela metálica, entre a General Penha Brasil e a Roberto Aflalo. A instalação da passarela vai facilitar o acesso à Fábrica de Cultura Brasilândia, bem como a outros equipamentos públicos localizados na margem oposta do córrego Cabuçu de Baixo.
A obra de revitalização do espaço também incluiu o recapeamento da avenida Inajar de Souza, nos dois sentidos, no trecho entre a Roberto Aflalo e a Itaberaba, abrangendo mais de 70 mil m². As intervenções foram concluídas no final de março e a obra envolveu diversas secretarias.
Nova multa
O valor da multa por descarte irregular de lixo em vias pluviais foi ampliado em 24 de março. Agora, pode chegar a R$ 30 mil. A quantia mínima, que antes era de R$ 500, subiu para R$ 10 mil. O objetivo da Prefeitura é inibir a prática, que agrava as consequências das enchentes no município.
Além da coleta domiciliar e seletiva, a Capital conta com 122 Ecopontos, espalhados por todas as regiões, para o despejo de restos de construções e reformas, móveis velhos, como sofá, restos de poda de árvore, pedaços de madeira e materiais recicláveis. Até 2024, serão construídos mais 40 Ecopontos.
A zona norte tem 20 e vai ganhar mais um, previsto para ser concluído neste mês de abril: o ecoponto Sylvio Bittencourt. Na região da Casa Verde/Cachoeirinha existem cinco atualmente. São eles:
O padrão nacional para emissão de notas fiscais por microempreendedores individuais começará a valer a partir de primeiro de setembro deste ano. Inicialmente, a mudança estava prevista para esta segunda-feira (3), mas foi prorrogada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.
A partir de 1º de setembro, as notas deverão ser emitidas apenas pelo portal gov.br/nfse ou pelo aplicativo NFS-e-Mobile. Com a alteração, o sistema NFS-e da Prefeitura de São Paulo deixará de emitir o documento. Já o aplicativo MEI Nota Fácil não poderá ser mais baixado e os logins passam a ficar desabilitados.
A gestão municipal ainda informou que a emissão retroativa ou conversão do Recibo Provisório de Serviços (RPS) ou substituição e cancelamento de notas emitidas para período anterior a 1/9 deverão ser feitos por meio do sistema da NFS-e da Prefeitura de São Paulo.
Segundo o governo federal, o objetivo do sistema é criar um padrão nacional de notas fiscais (instrumento que documenta a prestação de serviços) diante de um cenário de diversos modelos do documento existentes no país.
É considerado MEI o empreendimento com faturamento anual de até R$ 81 mil, instalado em um único estabelecimento, com apenas um empregado contratado. Além disso, o pequeno empresário não pode participar de outra empresa como sócio, titular ou administrador.
Existem vários aplicativos úteis para ajudar na utilização de ônibus em São Paulo. Eles dão aquela força para quem utiliza essa modalidade de transporte público não perder tempo e saber exatamente onde estão os veículos, quais os tempos estimados de chegada e os trajetos das linhas. São muito úteis também para quem não está acostumado a utilizar o sistema com tanta frequência, mas deseja fazer um passeio ou precisa ir até um local diferente.
Além dos apps de terceiros, existe uma plataforma mantida pela própria SPTrans (São Paulo Transportes), chamado de Olho Vivo. O sistema utiliza tecnologia de GPS para rastrear a localização dos ônibus em tempo real e disponibiliza essas informações para os usuários através de um site (clique aqui para acessar) e painéis de LED em algumas paradas e terminais.
O sistema, que pode ser acessado no computador ou no celular por meio do navegador, é capaz de mostrar as seguintes informações: onde estão os ônibus que poderão atendê-lo ao longo do trajeto da sua linha; em quanto tempo e quais linhas de ônibus se aproximam do ponto que você está ou irá utilizar em um dos corredores de ônibus; e como está o desempenho dos principais corredores viários da cidade (status do funcionamento e velocidade média dos veículos).
É importante, no entanto, notar que o sistema depende da precisão dos dados de localização fornecidos pelos ônibus, e pode haver imprecisões em algumas situações, como em áreas com sinal fraco de GPS.
Consultando os ônibus online
Aqui estão alguns dos aplicativos mais populares:
CittaMobi – Horários de ônibus Mais do que informar o horário de chegada do ônibus na parada, o Cittamobi facilita sua vida e te permite assumir o controle da sua rotina. Dependendo da sua localização, é possível recarregar seu cartão de transporte, solicitar atendimento digital junto à empresa de transporte público do seu município e até mesmo pagar suas passagens por aproximação do celular. Este aplicativo permite consultas da localização dos veículos de linhas em várias cidades.
Google Maps / Apple Maps Os apps oficiais de mapas são opções amplamente utilizadas para navegação em geral, e também incluem informações sobre transporte público, incluindo rotas de ônibus em São Paulo. Fornecem informações sobre as rotas de ônibus, horários de partida e chegada, e podem ajudar a planejar viagens.
Moovit O Moovit é um aplicativo gratuito que fornece informações em tempo real sobre as linhas de ônibus em São Paulo. Ele inclui informações sobre horários de partida e chegada, rotas e mapas de transporte público, e permite que os usuários planejem suas viagens com antecedência.
Cadê o Ônibus? O Cadê o Ônibus? é um aplicativo gratuito que mostra a localização em tempo real de ônibus em São Paulo. Ele permite que os usuários vejam onde estão os ônibus e quanto tempo falta para que eles cheguem a um determinado ponto.
Ônibus SP – Transporte Público Visualize seu ônibus em tempo real, encontre uma parada mais próxima de você, saiba em tempo real o horário e quais ônibus irão passar na sua parada. Dessa forma é possível evitar esperas desnecessárias, o que inclusive é mais seguro.
Meu ÔnibusSP O aplicativo mostra a localização dos veículos de seus trajetos corriqueiros e é ideal para quem já conhece as linhas paulistanas, e deseja saber apenas a localização dos ônibus das linhas que atendem a seu trajeto em um determinado momento. Não é um aplicativo de buscas de linhas.
Como descobrir a melhor linha para um determinado destino
Precisa acessar um lugar onde não costuma ir com frequência e quer ir de ônibus? Existem diversas maneiras de descobrir a melhor linha de ônibus para um determinado destino em São Paulo.
Você pode realizar uma pesquisa no site da SPTrans. É possível buscar as linhas de ônibus por endereço ou ponto de interesse. Dá para escolher ainda a distância máxima que quer andar (até 1 km por exemplo), se quer ou não usar outros modais de transporte público, a faixa de horário e o dia da semana em que vai usar a linha e se quer priorizar o tempo ou o custo da viagem. Basta abrir o site e clicar no menu “planeje sua viagem”.
Uma opção que acessa os mesmos dados, mas é mais amigável para o celular, é o aplicativo SPBus: ônibus em São Paulo (baixe aqui para o Android). Esse aplicativo utiliza dados da própria SPTrans para fornecer informações precisas e detalhadas.
Existem diversos outros aplicativos de transporte, como o Google Maps, Apple Maps e Moovit que podem ajudar a encontrar a melhor linha de ônibus para um destino em São Paulo. Basta digitar o endereço de origem e destino no aplicativo, e ele irá mostrar as opções de transporte público disponíveis, incluindo as linhas de ônibus.
As informações que compõem esse texto foram estruturadas pelo ChatGPT com a supervisão de um jornalista. A ferramenta de inteligência artificial será utilizada apenas para conteúdos relacionados a serviços públicos, de modo a organizar de forma clara e ágil dados disponíveis na internet
A gestação de Graciete Maria da Silva chegou ao sexto mês e, no último exame de ultrassonografia, a família descobriu que está à espera da segunda menina, como torciam a mãe e sua filha mais velha, Jacqueline. O nome já está escolhido, Ana Clara, e o momento atual é de celebração. “É uma alegria muito grande”, comemora.
Aos 41 anos, Graciete é acompanhada pelo programa municipal Mãe Paulistana, que realiza cerca de 65 mil consultas de pré-natal a cada mês na cidade de São Paulo. A gestação também vem sendo acompanhada mensalmente pela reportagem do Estadão Expresso Bairros, desde a primeira consulta.
A última ida à UBS Jova Rural (na região do Jaçanã/Tremembé, na zona norte) ocorreu no fim de março. Na consulta, ela ouviu da médica que a gestação vem evoluindo conforme o esperado. “Tá tudo certo, graças a Deus. Ela pesou, mediu… Só a barriga que cresceu, tá enorme!”, descreve.
Com 24 centímetros de altura na 24ª semana de gravidez, a barriga tem as medidas adequadas para a idade gestacional. Segundo o programa Mãe Paulistana, o esperado é que a altura uterina corresponda às semanas gestacionais. A medida é iniciada por volta da 16ª semana e utilizada para avaliar o crescimento do bebê dentro do útero e a quantidade de líquido amniótico. Com uma fita métrica comum, mede-se do osso da região púbica até o fundo do útero — o que abrange todo o chamado “corpo uterino”.
6 meses de gestação
Ao se aproximar do fim do segundo trimestre de gestação, Graciete relata se sentir bem — e pretende dar início à fase de comprar roupinhas e demais artigos do enxoval. Na 25ª semana que passa dentro do útero, Ana Clara tem o tamanho aproximado de uma couve-flor. Já tem cabelos, seus olhos e ouvidos respondem à luz e aos sons e, com os alvéolos em desenvolvimento, ela consegue treinar o movimento de respiração, apesar de receber oxigênio pelo cordão umbilical.
A Prefeitura de São Paulo levará a Paraoficina Móvel a nove locais em abril. A unidade móvel disponibiliza serviços gratuitos de manutenção e reparos em cadeiras de rodas, órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, como muletas, bengalas e andadores.
Como funciona?
Os serviços contam com dois técnicos especializados em OPMs, em um veículo adaptado com mobiliário e equipamentos específicos. Os atendimentos são realizados prioritariamente nos Centros Especializados em Reabilitação (CERs), equipamentos de reabilitação da rede municipal de saúde.
Atendimento exclusivo para pessoas residentes na cidade de São Paulo que adquiriram sua cadeira e OPMs é feito pelo SUS. No dia marcado, o munícipe deve apresentar o cartão do SUS e documento RG ou outro documento com foto. As visitas ocorrem durante a semana, em dias úteis, quando poderão ser atendidas até 16 pessoas por dia, dependendo da complexidade do reparo. O horário de atendimento é das 9h às 17h. Agendamento também pelo telefone: 3913-4071
Agenda de Abril
Unidade M´Boi Mirim
Data: 4 e 18 de abril – terça-feira
Endereço: av. Alexandrina Malisano de Lima, 601
Unidade Parelheiros
Data: 13 e 27 de abril – quinta-feira
Endereço: rua Gaspar Leme S/N – Balneário São José
Unidade Tucuruvi
Data: 6 e 20 de abril – quinta-feira
Endereço: av. Zaki Narchi, 357
Unidade São Miguel
Data: 12 e 26 de abril – quarta-feira
Endereço: rua Professor Antônio Gama de Cerqueira, 347
Unidade Lapa
Data: 5 e 19 de abril – quarta-feira
Endereço: Rua Catão, 420
Unidade Flavio Gianotti – Ipiranga
Data: 25 de abril – terça-feira
Endereço: rua Xavier de Almeida, 210
Unidade Sé
Data: 14 de abril – sexta-feira
Endereço: rua Frederico Alvarenga, 259 – 3º andar
Unidade Santo Amaro
Data: 28 de abril – Sexta-feira
Endereço: avenida Miguel Yunes – 491 – Usina Piratininga
Unidade Campo Limpo
Data: 11 de abril – terça-feira
Endereço: rua Gastão Raul Fourton Bousquet, 377 – Jd. Marcelo
Quem passeia pelo elevado Presidente João Goulart, mais conhecido como Minhocão, já deve ter se acostumado a ver as empenas cegas dos prédios preenchidas por grandes murais coloridos . A tendência de pintar as paredes sem janela, entretanto, já se espalhou por outros bairros e alcança as periferias. Para Baixo Ribeiro, galerista da Choque Cultural e especialista em arte urbana, essas obras configuram um novo movimento muralista paulistano — que, na verdade, não é tão novo assim.
Baixo aponta que esses trabalhos começam a aparecer, em 2006, após a aprovação da Lei Cidade Limpa, que retirou as publicidades das empenas dos prédios, liberando espaço para os artistas. Foi o galerista que articulou, em 2011, a instalação do mural de Daniel Melim, na rua Brigadeiro Tobias, 787, que pode ser visto da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Para Baixo, o trabalho é um marco dessa cena muralista da cidade.
“A pintura desse mural foi um momento da passagem desse movimento que nasceu independente do mercado e foi criminalizado. São trabalhos que se adaptaram muito bem à cidade de São Paulo e agora têm uma relação afetiva com a população porque dialogam com todas as pessoas”, explica o galerista em entrevista ao Expresso Bairros.
Os murais ajudariam as pessoas a ter uma relação mais amistosa com a cidade, cuja verticalização desordenada a transformou em um “paliteiro urbano”, nas palavras de Baixo.
“De repente, os bairros térreos começam a receber prédios altos, que vão palitando a cidade. Como não há uma organização, as construtoras criam empenas cegas onde supõem que vá aparecer um empreendimento ao lado. A parede sem janela fica como uma ameaça à população.”
A solução do mural resolve duas questões: abre espaço para arte e aumenta a chance das pessoas de ter contato com trabalhos artísticos fora dos espaços de galerias e museus. As ruas também são escolas para os artistas que estão pela primeira vez experimentando trabalhar com grandes escalas e fora do ambiente controlado de um ateliê. Nas ruas, eles estão expostos ao sol, vento, chuva e interação com as pessoas.
“Já podemos dizer que estamos criando uma escola de muralismo paulistano a partir da troca que os artistas estão fazendo entre si sobre materiais, equipamentos e estratégias. Isso acontece porque muitos profissionais estão se capacitando ao dar assistência a outros mais experientes e acompanhando o processo dos trabalhos”, analisa Baixo.
Os novos murais na zona oeste
Frequentadores e moradores do bairro de Pinheiros, já devem ter reparado em novos murais ocupando as empenas dos prédios. Muitos deles foram feitos nas três edições do festival NaLata, organizado por Luan Cardoso.
“Fiquei muito tempo estudando onde realizar o festival. Porque queria fazer fora do Centro — um local que já tem muitos murais nas empenas”, explica Cardoso ao Expresso Bairros.
A escolha do organizador por Pinheiros aconteceu em razão do volume de pessoas que circulam pela avenida Faria Lima, rua dos Pinheiros, Largo da Batata e arredores. A primeira edição do festival aconteceu, em 2020, ainda tímida devido à pandemia de Covid-19.
FILIPE GRIMALDI – rua Pedro Cristi, 130 – Foto: Divulgação
ZEH PALITO (esq.) E HELOÍSA ARIADNE – rua Artur Azevedo, 2.103 – Foto: Divulgação
Naquele ano, foram pintados sete murais. Na segunda edição, o bairro ganhou mais 11. E, em 2022, outros 14. “Ao ver os artistas pintando, as pessoas sentem que fazem parte da cidade. Elas comentam, criticam, dão sugestões e, se estão passando de carro, buzinam”, conta.
Quando o artista Zeh Palito estava pintando o seu mural na rua dos Pinheiros, o qual retrata um homem negro, um senhor o abordou e o agradeceu pela pintura dizendo: “é muito importante ver pessoas pretas pintadas em um prédio desse tamanho”. O depoimento deixou Cardoso e Palito comovidos.
“Infelizmente o artista com obras apenas em instituições de arte acaba tendo um acesso reduzido às pessoas. Afinal, quantos, no Brasil, conseguem ir a um museu?”, questiona.
Para o festival, além de artistas conceituados na cena da arte urbana, Cardoso convida profissionais com trajetória em instituições e no mercado de arte, mas que ainda não experimentaram a rua, como é o caso de Panmela Castro e Éder Oliveira, que participaram da 3ª edição.
Público e Privado
Embora as pinturas vistas nas ruas sejam consideradas públicas, as empenas dos prédios geralmente são de propriedade privada. Para o artista ocupar o espaço com liberdade para criar, Cardoso passa meses negociando com os proprietários e participando de assembleia de condomínios.
“O único jeito que encontrei para que eu tivesse liberdade na escolha dos profissionais, e os artistas, liberdade de criação, foi conseguir patrocinadores para que os prédios não tivessem custo algum”, explica Cardoso.
A cada edição do festival, entretanto, as negociações tendem a ficar mais fáceis. Os moradores da região se acostumam a ver murais em outros prédios e alguns agora desejam que o seu condomínio também tenha um.
A quarta edição do festival está programada para outubro e Cardoso já renovou o contrato com todos os condomínios. Para o organizador, o sinal de que o projeto já está incorporado na rotina do bairro é encontrar passeios guiados pelos murais aos fins de semana.
Existem várias maneiras de entrar em contato com a Prefeitura de São Paulo, dependendo do assunto que você deseja tratar. A via mais fácil para fazer uma solicitação de qualquer serviço público é entrar em contato pelo telefone 156, serviço que também tem um portal pelo qual podem ser registrados esses pedidos.
As solicitações podem ser as mais diversas – dos serviços de zeladoria, como tapa-buracos, corte de mato, varrição e coleta de lixo etc, a denúncias de violência contra mulheres, passando por solicitações (como a de castração de animais) e consultas sobre vias, linhas de ônibus, impostos municipais e prazos de pagamento, serviço funerário e muitas outras informações.
Reclamou ou pediu lá e não resolveu, demorou ou não adiantou? Você pode acionar a Ouvidoria Geral do Município. Existem ainda canais de atendimento presencial e a opção das redes sociais. Aqui estão todos eles:
1 – Central SP156: A Central 156 é um serviço de atendimento que tem como objetivo facilitar o acesso da população aos serviços públicos municipais – são mais de 560 deles à disposição. O número 156 é gratuito e pode ser acessado por telefone, internet ou aplicativo. Ao ligar para a Central 156, o cidadão pode obter informações e solicitar serviços em diversas áreas, como saúde, educação, transporte, habitação, limpeza pública, entre outras. É possível, por exemplo, pedir o conserto de buracos em vias públicas, o recolhimento de lixo em áreas com acúmulo, a poda de árvores, a marcação de consultas médicas e a inscrição em programas habitacionais. O atendimento da Central 156 funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. O serviço é prestado por uma equipe de atendentes treinados para orientar e encaminhar as demandas para os órgãos responsáveis. O prazo de resposta para cada solicitação varia de acordo com a complexidade e a natureza do serviço solicitado. A Central 156 também disponibiliza um sistema de acompanhamento das solicitações feitas pelo cidadão, por meio do qual é possível verificar o andamento do processo e receber atualizações sobre o seu status. Basta ligar para o telefone 156 ou acessar pelo site https://sp156.prefeitura.sp.gov.br.
2 – Aplicativo SP156: Trata-se de uma plataforma digital oferecida pela Prefeitura de São Paulo que tem como objetivo facilitar o acesso aos serviços públicos municipais. O nome do aplicativo faz referência ao número de telefone utilizado pela Prefeitura para receber solicitações e denúncias da população. Pelo aplicativo 156, os usuários podem fazer solicitações e registrar ocorrências relacionadas a diversas áreas, tais como iluminação pública, limpeza urbana, pavimentação, transporte público, entre outras. Também é possível consultar informações sobre os serviços prestados pela Prefeitura, bem como acompanhar o status de solicitações já realizadas. O aplicativo SP156 pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais para dispositivos móveis (iPhone/iPad e smartphones e tablets Android).
3 – Ouvidoria Geral do Município: É um canal de comunicação direto com a Prefeitura, onde os cidadãos podem fazer reclamações, sugestões e elogios relacionados aos serviços públicos municipais. A Ouvidoria pode ser acessada por este site ou pelo telefone 156, na opção número 5.
4 – Presencialmente: A Prefeitura de São Paulo possui vários postos de atendimento presencial, como Subprefeituras, postos do programa Descomplica SP, Centros de Apoio ao Trabalho, Casas de Cultura e outros. Você pode encontrar o posto mais próximo de você através do site (https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras) ou mesmo entrar em contato com a Central SP156 para obter mais informações sobre horários e endereços. No site do programa Descomplica SP (https://descomplicasp.prefeitura.sp.gov.br), é possível consultar a lista de unidades, os serviços disponíveis e fazer agendamentos. São mais de 350 serviços. O Descomplica SP é um programa criado pela Prefeitura cujo objetivo é simplificar e desburocratizar a relação dos cidadãos com o poder público municipal. O programa busca tornar os serviços e processos da administração pública mais eficientes, transparentes e acessíveis para a população, além de promover um atendimento mais humanizado.
As informações que compõem esse texto foram estruturadas pelo ChatGPT com a supervisão de um jornalista. A ferramenta de inteligência artificial será utilizada apenas para conteúdos relacionados a serviços públicos, de modo a organizar de forma clara e ágil dados disponíveis na internet
O programa Avança Saúde SP, da Prefeitura de São Paulo, vai investir R$ 275 milhões na construção, reforma e requalificação de unidades de saúde em 2023. Para este ano, estão previstas as entregas de 17 unidades. Em 2024, mais seis ficarão prontas. A implantação da nova UPA Rio Pequeno e UBS Malta II, na zona oeste, faz parte da iniciativa – que contempla todas as regiões da cidade. Também serão reformados outros três equipamentos na região do Butantã.
Criado e iniciado em 2019, com investimento total de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) por cinco anos, o programa é parcialmente financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desde então, das 107 obras contratadas pelo Avança Saúde, 87 já foram entregues.
A Secretaria Municipal da Saúde também firmou uma parceria público-privada (PPP) para outras 13 obras, sendo sete construções e seis reformas. Dessas, seis têm previsão de término em 2023 e sete, em 2024. Ao todo, a Capital vai contar com 36 novas unidades de saúde até o ano que vem.
As ações estão concentradas nas Unidades Básicas de Saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que correspondem a 75% das obras. Serão implantadas e/ou remodeladas: 16 UBSs; 11 UPAs; 3 Assistências Médica Ambulatorial (AMAs); 2 Centros de Integração de Educação e Saúde (Cies); 1 Centro Oncológico; 1 Hospital; 1 Centro de Controle de Intoxicações (CCI); e 1 Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
Duas dessas novas unidades estão sendo construídas no Butantã: UPA Rio Pequeno (avenida Politécnica) e UBS Malta II (rua Des. Homero Pinho). Além disso, passam por reforma a AMA/UBS Integrada São Jorge (rua Angelo Aparecido dos Santos Dias); a UBS Jardim D’Abril (rua Paulo Maranhão); e a UPA Butantã/ Caetano Virgilio Neto (rua Augusto Farina).
A construção da UBS Malta II e a reforma da UPA Butantã são frutos da PPP e estão previstas para serem concluídas em 2024. As demais obras foram viabilizadas pelo Avança Saúde SP e serão entregues em 2023. Mais de um milhão de habitantes, que residem na área que abrange a Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste, será beneficiado com os novos equipamentos de saúde.
Só a UPA Rio Pequeno II terá capacidade para realizar 10 mil atendimentos por mês, segundo a Prefeitura. O espaço terá quase 2.000 m², atendimento 24 horas, sete dias por semana, inclusive com serviço odontológico. A estrutura física vai dispor de quatro salas de triagem, seis consultórios médicos e mais um consultório de ortopedia com sala de gesso e sutura.
O novo local, que deve começar a funcionar no segundo semestre deste ano, também vai contar com sala de coleta, sala de eletrocardiograma (ECG), salas de inalação adulto e infantil, medicação adulta e infantil, duas salas de choque, uma sala de emergência, consultório odontológico, sala de serviço social, sala de observação entre outras.
Com o avanço das ferramentas de inteligência artificial generativas (sendo a mais comum o ChatGPT, da OpenAI), é natural que geradores de conteúdo, bem como profissionais de várias áreas, sintam o impulso de experimentá-las e usá-las em casos reais, com a intenção de saber se podemos nos valer de forma confiável dessa poderosa tecnologia para melhorar o trabalho e a produtividade. E, no nosso caso, levar a você, leitor, mais informações – e de forma mais clara.
É essa a proposta. Utilizar a inteligência artificial generativa em um projeto inovador como o Estadão Expresso Bairros. A ferramenta consegue encontrar, listar, confrontar e comparar dados, além de resumir de forma clara as informações, funcionando como uma espécie de motor gerador de “conteúdos relacionados”.
Explicando de outra maneira a operação de um sistema como ChatGPT: imagine que ele selecione, em um caso hipotético, três dados presentes na internet sobre determinado assunto. Vamos chamá-los de A, B e C. Depois, a IA vai encontrar, supomos, uma relação entre A e C, mas que exclui B. Com base nisso, a plataforma gera um texto fazendo todas as correlações mais importantes.
Pode passar a impressão de que a ferramenta “pensa”, mas não é isso. A inteligência artificial não cria nada. Apenas relaciona, lista, encontra e entrega as informações de forma mais clara, mais “mastigada”, como se diz popularmente.
Ah, mas por que simplesmente não usar o Google? Porque, nesse caso, as informações mais importantes não serão selecionadas nem explicadas em linguagem natural. Tente encontrar um dado qualquer sobre, digamos, seu bairro, no buscador mais famoso do mundo. Você vai se deparar com centenas, talvez milhares de links. Terá de entrar em cada um deles e procurar o que quer. E pode sair sem encontrar. A IA, nesse ponto, está um passo à frente.
No caso do jornalismo, é muito importante entender que uma ferramenta como o ChatGPT não é capaz de trabalhar diretamente com nossos bens mais preciosos: as fontes, seguras e confiáveis. A IA não é capaz de fazer entrevistas nem de extrair informações delas.
Ela não escreve histórias com base em novas informações, tarefa que (ainda) é desempenhada muito melhor por humanos. Não consegue, por exemplo, encontrar um personagem que reclame de falhas de coleta de lixo; nem aquela pessoa que está há meses esperando uma consulta em uma unidade de saúde pública qualquer. Também não diz em quais ruas de São Paulo há mais roubos de celulares, nem os locais mais perigosos para se andar à noite. Mesmo que, em alguns casos, os robôs consigam entregar algo mais parecido com uma narrativa, ela fatalmente terá erros ou falsidades.
De acordo com o portal Wired, que vem fazendo experimentações e publicando textos feitos por inteligência artificial, “isso ocorre por razões óbvias: as ferramentas de IA atuais são propensas a erros e vieses e geralmente produzem uma escrita monótona e sem originalidade. Além disso, alguém que escreve para viver precisa estar constantemente pensando na melhor maneira de expressar ideias complexas com suas próprias palavras”. Por fim, uma ferramenta de IA pode inadvertidamente plagiar as palavras de outra pessoa, caso elas estejam na internet.
É importante lembrar, também, que toda a base de conhecimentos com a qual trabalha a versão mais recente do ChatGPT é restrita a 2021.
Além da correlação de informações importantes presentes na internet sobre os temas mais demandados pelos nossos leitores, a IA pode ser usada para tentar gerar ideias para novas matérias. Ela funciona bem para sugerir textos cuja publicação pode valer a pena com uma apuração mais precisa ou verificação dos dados. Além disso, como já descrito, o ChatGPT é uma ferramenta de pesquisa geralmente melhor do que um buscador, extraindo informações de enormes quantidades de textos e links (alguns não facilmente encontráveis na rede) e resumindo tudo isso.
De qualquer forma, o verdadeiro trabalho, que só os humanos podem fazer, é avaliar quais dessas ideais valem a pena perseguir. Por isso mesmo, como no caso das matérias que você vai acompanhar aqui no Estadão Expresso Bairros, a supervisão humana das informações trazidas pela IA generativa ainda entregará a última palavra. Nós contaremos com a ajuda preciosa da ferramenta, mas ela não nos substituirá. Importante: as reportagens produzidas com o apoio do ChatGPT trarão sempre uma mensagem, ou seja, o leitor será informado quando ela tiver sido utilizada. Convidamos você a acompanhar os resultados.
O publicitário Marcelo Sarti estava cansado da vida em agência e buscava um projeto para empreender. O amigo e também publicitário Paulo Vidiz perseguia a mesma ideia. No fim de 2019, foram a uma festa, na Vila Madalena, que misturava música, performance, exposição de arte, comida e drinques. A vivência plantou a semente do projeto que viria ser o Cineclube Cortina, espaço localizado na República, que mistura cinema, casa de show, restaurante e bar.
O empresário sempre idealizou um espaço multicultural, onde fosse possível viver e valorizar a cena artística e gastronômica, enquanto Vidiz sonhava em ter uma sala na qual pudesse participar da curadoria e exibir filmes fora do circuito comercial. Depois, juntou-se a eles Raphael Barreto, um apaixonado por música. “O Cortina é o resultado da junção dos desejos e de interesses dos sócios”, resume Sarti, em entrevista ao Expresso Bairros.
Em 2020, o trio se sentia pronto para colocar o projeto em ação. Mas a pandemia de Covid-19 atrasou os planos. A busca para encontrar o local perfeito para construir o negócio teve de seguir virtualmente nos sites de imobiliárias.
Os amigos só tinham uma certeza: esse lugar precisava ser na região central de São Paulo. “Em nossas conversas sobre o que gostaríamos de oferecer de atrações culturais, fazia todo sentido a gente ter o cinema no Centro”, lembra Sarti.
Os amigos chegaram a pesquisar mais de 50 imóveis. Dada a peculiaridade do negócio e quantidade de projetos que queriam reunir, era importante que o local tivesse diferentes ambientes e fosse espaçoso.
Em maio de 2020, ainda com índices de contaminação de Covid-19 em alta, Sarti encontrou o anúncio de venda de um estacionamento na esquina da avenida Ipiranga.
Feitiço Reverso
“Nessa região ficava a antiga Cinelândia, onde vários cinemas fecharam e viraram estacionamentos. Viemos para cá fazer o inverso: pegar um estacionamento e transformá-lo em um cinema”, explica.
O endereço na rua Araújo, na República, fica a poucos metros do Cine Marabá, ainda em funcionamento, e dos cinemas Art Palácio, Dom José, Ipiranga, Marrocos, Metrópole e Paissandu, que foram tombados pela prefeitura, mas permanecem fechados.
O escritório responsável em fazer o feitiço de transformar um estacionamento em cinema foi o Metro Arquitetos, que assina também a reforma do prédio anexo do Museu de Arte São Paulo (Masp), na avenida Paulista.
Dois em um
A obra ficou pronta no segundo semestre de 2022, sendo inaugurada para o público em agosto. A entrada dá acesso aos dois pisos do espaço de forma independente. Quem desce direto ao subsolo para ir ao cinema, a um show ou a uma festa, entende o nome do empreendimento. Lá, se encontra a grande cortina vermelha de 25 metros que divide o espaço de projeção do segundo bar — que fica no mesmo piso e serve um menu reduzido do restaurante localizado no térreo.
O tecido de veludo é o responsável pelo isolamento acústico da sala de cinema, evitando que o som do bar e do andar de cima atrapalhe quem está assistindo ao filme. Em vez de poltronas estofadas, confortáveis espreguiçadeiras fazem as vezes do assento.
A programação do cinema muda a cada 15 dias. A responsável pela curadoria é Letícia Santinon, que gerenciou o Circuito SPCine entre 2017 e 2020. As sessões acontecem de terça a sábado.
O preço sugerido do ingresso é R$ 30, mas o visitante escolhe o quanto quer pagar. Na hora da compra, você pode aplicar descontos de R$ 10, R$ 20 ou R$ 30 — no último caso, retirando um bilhete gratuito. “Nossa proposta é oferecer um cinema para cidade, por isso sugerimos um preço, mas cada um paga o quanto pode”, explica Sarti.
Quando as espreguiçadeiras são recolhidas, o espaço se torna um grande salão para festas e shows — confira a programação completa abaixo. Tanto os ingressos para festas e shows quanto os do cinema são vendidos pelo site Sympla.
Comes & Bebes
A região do Cortina também é conhecida pela boa oferta gastronômica. São seus vizinhos: A Casa do Porco, da chef Janaína Rueda, e eleito um dos melhores restaurantes de São Paulo; e o Éster Rooftop, do chef francês Olivier Anquier. Logo, os menus do restaurante e do bar, que ocupam o térreo e funcionam independentemente da programação de cinema e shows do subsolo, precisam ser caprichados.
A chef Daniela França Pinto, que desenvolveu as receitas dos bares Infini e dos Arcos, foi quem desenhou o cardápio. Os pratos fazem um passeio por clássicos brasileiros e homenageiam os imigrantes que vivem em São Paulo.
Há entre as opções: porções de coxinhas (quatro unidades R$ 34) e de bocaditos mexicano (R$ 29); pratos como arroz caiçara (R$68), homus quente e cordeiro (R$ 63); além de sobremesas — romeu e julieta (uma torta de queijo, suspiro de poejo, amendoim e texturas de goiabadas por R$21) e limãozinho (bolo denso de limão e azeite, merengue e crud de limão, R$ 17) estão entre elas.
A carta de drinques foi criada pela mixologista argentina Chula Barmaid. Ela se inspirou nas bebidas de clássicos do audiovisual para desenvolver as opções do Cortina. Estão na lista: Cosmopolitan (R$ 35), de Sexy in the city; French 75 (R$ 36), de Casablanca; e Mint Julep (R$ 39), de O Grande Gatsby.
“Aqui você pode ter uma experiência completa”, afirma Sarti. “Você vem para um jantar, aí toma um drinque e depois desce para ver um filme ou ir a uma festa. Ou o contrário: vem para o cinema e depois finaliza com um jantar.” Dessa forma, os proprietários conseguem atrair um público diverso, mas que, ao mesmo tempo, se conectam seja pelo interesse no cinema, na música ou na gastronomia — assuntos que uniram os três sócios.