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Traz também informações de utilidade pública emitidas pelos diversos órgãos da Prefeitura da Cidade de São Paulo.
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utilidade pública emitidas pelos diversos órgãos da Prefeitura da Cidade de São Paulo.
Depois de abrir o aplicativo para o cadastro de motoristas, a Prefeitura Municipal de São Paulo iniciou nesta semana o cadastro de passageiros para o mobizapSP. O aplicativo, que tem como objetivo o transporte individual de passageiros, deve promover sua primeira corrida entre os dias 22 e 24 de março.
Com as inscrições dos usuários, a administração municipal espera estruturar o banco de dados do aplicativo e garantir a segurança dos motoristas e dos usuários. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, o serviço contará com monitoramento em tempo real dos veículos, botão de pânico e inteligência artificial, que aciona uma equipe policial ao identificar desvios de rota considerados fora dos padrões.
Para realizar o cadastro, é preciso baixar o aplicativo “mobizapSP Passageiro” no Google Play, para Android, ou na App Store, para iOS, ou então se inscrever pelo site do mobizapSP. Depois do cadastro, que pede dados como nome, número de celular com o DDD e e-mail, a próxima etapa é aguardar mais informações sobre o início das atividades do aplicativo, que serão enviadas por e-mail.
Como funcionará o aplicativo mobizapSP
O mobizapSP foi desenvolvido para “garantir mais segurança e preços justos a motoristas e passageiros” e será administrado pela Prefeitura de São Paulo. Comparado a outras plataformas de serviço de transporte individual de passageiros, como Uber e 99, em que a taxa de administração pode chegar a 19,9%, os preços do aplicativo da Prefeitura devem ser menores, com uma taxa de 10,95%. Além disso, ele terá uma taxa fixa — sem tarifa dinâmica em dias de chuva ou horários de trânsito intenso.
As viagens solicitadas precisam ter a capital paulista como ponto de partida, mas podem se destinar a locais fora dos limites do município. Já o pagamento poderá ser feito com dinheiro, cartões de crédito, débito e crédito no aplicativo. Até o momento, foram registrados mais de 15,5 mil cadastros de motoristas.
O cantor Lô Borges vai apresentar amanhã (17) e sábado (18) as canções do disco inédito “Não me espere na estação”, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros. Com composições de César Maurício, o álbum é descrito como urbano e cosmopolita e “um mergulho nas infinitas possibilidades de guitarras, efeitos e pedais”.
Com duração prevista de 90 minutos, o show também promete a apresentação de sucessos da carreira de 50 anos do artista, que estará acompanhado dos músicos Henrique Matheus na guitarra e vocais; Renato Valente, baixo; Robinson Matos, bateria; e Felipe D’Ângelo, nos teclados e vocais.
Os ingressos podem ser obtidos na página online do Sesc Pinheiros por R$50 a inteira, R$25 a meia entrada e R$15 a credencial plena (serviço voltado a profissionais do comércio de bens, serviços e turismo).
Serviço
Onde: Sesc Pinheiros: rua Pais Leme, 195.
Quando: sexta (17) e sábado (18), às 21h.
A Prefeitura de São Paulo disponibiliza o Portal da Dívida Ativa, onde o contribuinte pode consultar, negociar e pagar impostos ou taxas atrasadas sem sair de casa. Há opções de quitação à vista ou em parcelas. A despesa vai para a Dívida Ativa quando não é paga no prazo e entra no cadastro da Procuradoria Geral do Município para a cobrança por ação judicial ou outras formas.
Um dos impostos mais consultados é o IPTU, cuja inscrição na Dívida Ativa é feita sempre no ano seguinte ao exercício, ou seja, em 2023 ocorre a inscrição das parcelas que ficaram sem pagamento em 2022. As parcelas que ficaram em aberto são reunidas num único valor.
Existe um número máximo de prestações, previsto na legislação municipal, por isso, não se pode dividir de formas diferentes daquelas sugeridas no sistema. O contribuinte pode fazer quantas simulações quiser e, após selecionar a opção desejada, é só clicar em “Emitir 1° parcela”.
Para consultar o débito atualizado, basta acessar o portal da Dívida Ativa e clicar em “consulta/pagamento/parcelamento”. Na guia, selecione a opção desejada. Só será solicitada a identificação pela senha web para acordos acima de R$ 100 mil.
No caso do IPTU, é necessário o número do contribuinte que consta do carnê. O acordo pode ser gerado em qualquer dia e o vencimento da parcela será sempre no último dia útil do mês com expediente bancário.
O sistema vai indicar o número máximo de parcelas de acordo com o valor total do débito e o que está previsto na legislação. O boleto de pagamento do mês seguinte é gerado no site clicando na opção “Emissão do boleto do mês” que aparece na tela inicial do portal.
As parcelas são corrigidas pelo IPCA e tem juros de 1% ao mês. Por isso, não é possível gerar todas de uma só vez. Há opção de colocar a parcela em débito automático, usando o número identificador que aparece na parte de cima do boleto.
Mudança
A prefeitura alterou as condições de parcelamento dos débitos que já estão em dívida ativa. A medida facilita o pagamento em até 60 vezes, com valor mínimo de cada prestação de R$ 150. A entrada pode ser de 5, 10 ou 15% do débito, conforme seja primeiro, segundo ou terceiro reparcelamento. Quando é o primeiro acordo, o valor inicial é igual às demais, com acréscimo de custas.
As novas regras não se aplicam aos débitos do Simples Nacional, que continuam regidos pela legislação própria, que prevê o pagamento em até 60 meses, com valor mínimo da parcela de R$ 300 (ou R$ 50 para microempreendedores individuais), corrigidas pela taxa Selic.
Estão avançando as obras de canalização do córrego Água dos Brancos e de outras intervenções para combater enchentes em bairros nas regiões de Campo Limpo (Capão Redondo e Vila Andrade) e do M´Boi Mirim (Jardim São Luís), na zona sul de São Paulo.
Com um investimento de R$ 179 milhões da Prefeitura de São Paulo, as intervenções foram iniciadas em julho de 2022 e devem ser concluídas até maio de 2025.
No Capão Redondo, o objetivo, segundo o prefeito Ricardo Nunes, é dar outra cara para a região, que também contará com um piscinão.
Atualmente, os serviços estão concentrados na canalização de aproximadamente 3 km do córrego, dos quais 400 metros estão executados. O contrato de obras abrange a construção de um reservatório para contenção das cheias, com capacidade de 192 mil metros cúbicos, o equivalente a 77 piscinas olímpicas, que irá auxiliar no combate às enchentes na Avenida Ellis Maas e no entorno do Parque Santo Dias, beneficiando, assim, a bacia hidrográfica do “Morro do S”.
Obras de mobilidade também estão previstas na avenida Carlos Caldeira Filho. A via será prolongada em 3,3 km, interligando o terminal de ônibus Jardim Ângela à estação de metrô Capão Redondo, além de contar com um novo corredor de ônibus e ciclovia.
O novo sistema viário será composto por dois viadutos que passarão sobre o futuro reservatório, ligando a Avenida Prof. Dr. Telêmaco Hippolyto de Macedo Van Langendonck até o prolongamento Avenida Carlos Caldeira Filho. Também está prevista uma passagem inferior para a ligação da Avenida Carlos Caldeira Filho com a Estrada do M’Boi Mirim.
A Prefeitura de São Paulo executa um plano de prevenção contra enchentes com recursos empenhados em várias secretarias que totalizam R$ 3,2 bilhões de 2022 a 2023. Os recursos investidos somaram R$ 1,7 bilhão no ano passado, com previsão de execução de mais R$ 1,5 bilhão neste ano.
Inquieta com a dificuldade de moradores do Grajaú, na zona de sul de São Paulo, de recolocação no mercado de trabalho, Barbara Terra criou em 2016 a Rede Nóis por Nóis para estimular negócios, a potencialidade e a criatividade na sua comunidade.
A rede promove encontros acerca de temas como emancipação financeira, gestão e orientação de carreira. Além da economia criativa, busca melhorar a autoestima a partir do reconhecimento profissional. “É um lugar em que a gente se inspira, se fortalece”, destaca Barbara, articuladora e produtora de cultura preta e periférica.
É o caso de Ingrid Cristina dos Santos, de 31 anos. Com as vendas dos docinhos que fazia com a mãe em queda, em virtude da pandemia de Covid-19, ela largou o negócio e ficou sem emprego. Foi quando ingressou nas atividades da Nóis por Nóis. “Me senti acolhida”, diz.
A Nóis por Nóis já alcançou 5 mil pessoas. Aberto à comunidade, o projeto teve maior adesão de mulheres negras ao longo dos anos. Entre capacitações, rodas de conversa, oficinas e eventos culturais, são realizadas 45 atividades por ano, em média.
Sede da rede, a Sankofa Hub é um espaço utilizado para promoção de eventos, como lançamento de livros, exposição e venda de produtos dos integrantes, como bonés e canecas. Em reforma, a unidade, equipada com cozinha, estúdio para gravação de podcast e videocast, sala de reunião e espaço de integração comunitária, deve reabrir em maio deste ano.
Sankofa é um termo que faz referência a um símbolo africano de um pássaro com a cabeça voltada para trás e um ovo entre os bicos. “Essa simbologia nos dá o entendimento de que o passado precisa ser honrado para que a gente consiga fazer as nossas atividades no presente e construir o futuro desejado”, explica Barbara.
ONDE
Sankofa Hub
Rua São José do Rio Preto,749, BNH, Grajaú (zona sul)
Estão abertas as inscrições para o edital da 13ª edição da Virada Sustentável. Estão aptos a participar projetos e atividades artísticas de educação e sustentabilidade. Diversos bairros da cidade de São Paulo estarão incluídos na programação do principal evento de sustentabilidade do país entre os dias 16 e 24 de setembro.
O objetivo do festival é apresentar para a população paulistana uma visão propositiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas, além de fortalecer as redes de transformação e impacto social já existentes na cidade.
O edital prevê inscrições de atividades financiadas e de adesão à programação. Na modalidade de adesão, a ação não necessita de financiamento direto por parte da Virada Sustentável.
O artista Leiga trabalha na obra “Cubos” – Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Serão aceitas uma ou mais inscrições de atividades artísticas, formativas e ações com um ou mais conteúdos que tratem de temas como consumo consciente, água, energias renováveis, biodiversidade, mudanças climáticas, mobilidade urbana, cidadania, inclusão social, combate ao racismo, redução da desigualdade social, redução da desigualdade de gênero, entre outros.
“Este ano a proposta é olharmos para o ano de 2030, data chave para as metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Queremos aproveitar esse momento para olhar os próximos sete anos e provocar nas pessoas reflexões e a ideia de um planeta mais saudável e sustentável para todos”, diz André Palhano, um dos idealizadores do festival.
As propostas de atividades que precisam de financiamento, devem ser submetidas até o dia 17 de abril. Já as atividades e projetos que serão integradas à programação por adesão, podem ser enviadas até 30 de julho.
Saiba mais sobre as atividades financiadas, as atividades de adesão, além dos links para as inscrições no site da Virada Sustentável.
Com a concessão do terraço do Edifício Martinelli, São Paulo vai ganhar um novo mirante para visitação, espaços de exposição sobre a história do edifício e da cidade e centro de informações turísticas, além de loja, restaurante e café. A Prefeitura pretende retomar o protagonismo do imóvel no cenário turístico e urbanístico da Capital, contribuindo, assim, para a requalificação do centro.
Os espaços concedidos estão na loja 11, no piso térreo, e em quatro andares do edifício, totalizando 2.570 m². A empresa concessionária deverá restaurar os espaços, implantar melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria e implementar serviço de visitação pública.
As obras, segundo a Prefeitura, terão também de respeitar os parâmetros urbanísticos, edilícios e de tombamentos vigentes, garantindo acessibilidade universal. Nos casos das fachadas e pisos externos, as intervenções somente poderão ser realizadas após a aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo.
A concessão está estruturada em três eixos: Turismo/Lazer e Entretenimento; Cultura/Memória e Alimentação/Compras.
Turismo/Lazer e Entretenimento
• Visitação pública gratuita ao terraço, ao menos, um dia por semana;
• Visitação pública gratuita ao terraço, ao menos, uma semana ininterrupta por ano e durante a Jornada do Patrimônio Histórico;
• O serviço de visitação em geral deverá funcionar de terça a domingo (inclusive em feriados), em um mesmo horário ininterrupto de, no mínimo, 10 horas por dia. E, ao menos, até as 19 horas, para os visitantes vivenciarem o período noturno. É objetivo do Município estimular a circulação de pessoas no entorno do edifício e região central, sobretudo, à noite e aos finais de semana, quando a maioria dos estabelecimentos, escritórios e repartições públicas está fechada;
• As visitas deverão ser acompanhadas de monitores/guias, contar com equipamentos de apoio a pessoas com necessidades especiais e oferecer acesso a sanitários e bebedouros. Os visitantes poderão conhecer o terraço por completo, incluindo os espaços cobertos existentes, como o palacete do Comendador Martinelli;
• Implantação de um núcleo de recepção na Avenida São João para a visitação e com centro de informações turísticas. Atualmente, não existe uma área para esse fim;
• Disponibilizar plataforma digital de relacionamento com o público, como um site, com informações sobre o serviço de visitação, história do Edifício, programa de curadoria, entre outras;
• Oferecer, ao menos, um novo elevador exclusivo para visita à população;
• Eventos poderão ser realizados no terraço. Todavia, eles deverão ser regularmente licenciados pelos órgãos competentes e não prejudicar as atividades nos demais espaços do edifício, tampouco a circulação nas vias de seu entorno e edifícios vizinhos.
Cultura/Memória
• Instalação de espaços expositivos na loja do térreo e no terraço com acervo permanente relacionado à história do edifício e acervo temporário relacionado à história da cidade ou a obras de artistas da cidade;
• Promoção de apresentações artísticas (musicais, sarais, teatrais);
• Possibilidade de ofertar ao público equipamentos tecnológicos, como painéis interativos com informações sobre o projeto anual de curadoria.
Alimentação/Compras
• Ao menos, uma loja no térreo para compra de souvenirs, livros e fotos;
• Ao menos, um café ou lanchonete no terraço para refeições rápidas;
• Ao menos, um restaurante no terraço para almoço/jantar completo;
Observação: as instalações devem considerar para sua política de preços a diversidade de público, especialmente, as necessidades do público escolar e de menor poder de compra.
Em 6 de março, a Prefeitura de São Paulo, por meio da SP Urbanismo, homologou a licitação para a concessão de uso do terraço do Edifício Martinelli. Com isso, a empresa TOKYO SP 110 LTDA foi definida como vencedora do certame e deverá assinar o contrato no prazo de 30 dias.
Com ágio de 18%, a proposta comercial ofertou o valor de R$ 135.000,00 a título de outorga fixa mensal. O edital previa outorga mínima de R$ 115.000,00. O valor total do contrato está estimado em 61,3 milhões e o prazo de vigência da concessão é de 15 anos.
Por trás dos nomes das ruas, estão partes da história de São Paulo. Desde 2003, elas estão reunidas no site Dicionário de Ruas, que é mantido pelo Núcleo de Memória Urbana do Arquivo Histórico Municipal. A partir de fontes como o Diário Oficial do Município, a legislação e os processos administrativos sobre a denominação das vias, o grupo atualiza a plataforma com os novos nomes e as alterações aprovadas.
O arquivo começou a ser organizado em fichas a partir da criação das normas para a numeração de casas e identificação de endereços. Conforme o Dicionário de Ruas, essa regulamentação teve início com o crescimento populacional urbano: antes, as vias eram nomeadas de maneira espontânea, considerando critérios como a proximidade de igrejas e prédios públicos ou referências do trajeto percorrido.
Como são criados os nomes das ruas?
O processo tem início, na maioria das vezes, na Câmara Municipal, onde um nome é proposto por vereadores ou indicado a eles por moradores. Então, é iniciado e votado o projeto de lei que será encaminhado para o Poder Executivo. No Poder Executivo, o projeto passa pela Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), que cuida das questões técnicas quanto à denominação de logradouros, e pelo Arquivo Histórico Municipal da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), que emite parecer favorável ou contrário a respeito do nome proposto.
“Nosso papel é consultivo, de orientação ao Chefe do Poder Executivo Municipal, o prefeito, a quem caberá a sanção ou veto da proposta”, explica Gabriela Almeida da Silva, coordenadora do Núcleo de Memória Urbana do Arquivo Histórico Municipal.
Nome de pessoa, desde que comprovado, mediante atestado de óbito ou publicação na imprensa escrita, que se trata de pessoa falecida;
Datas ou fatos históricos que representem, efetivamente, passagens de notória e indiscutível relevância;
Nomes que envolvam acontecimentos cívicos, culturais e desportivos;
Nomes de obras literárias, musicais, pictóricas, esculturais e arquitetônicas consagradas;
Nomes de personagens do folclore;
Nomes de corpos celestes;
Topônimos (nomes próprios de lugares; por exemplo, os nomes de cidades e países);
Nomes de acidentes geográficos;
Nomes de espécimes da flora e da fauna.
Além desses critérios, o parecer sobre o nome proposto também analisa outros dois pontos: a denominação não pode estar sendo usada em outro logradouro, já que não podem haver duas ruas com o mesmo nome, ou ser muito parecida com uma já existente; e, no caso de nomes de pessoas, a lei proíbe homenagem a pessoas que ainda estão vivas.
“No caso de pessoas homenageadas, é avaliado o mérito e os feitos dessa pessoa, profissional ou socialmente, para a sociedade como um todo ou para a região em que ela viveu, possivelmente dentro da cidade de São Paulo e do bairro em que fica localizada a rua para a qual se pretende levar seu nome”, complementa Gabriela.
É possível mudar o nome de uma rua?
É evitada para não causar transtornos como a mudança de endereço dos moradores e precisa do consentimento de pelo menos dois terços dos moradores ou comerciantes do local. Existem, no entanto, casos em que a legislação prevê a alteração: se duas ruas possuírem o mesmo nome e se a denominação tiver caráter vexatório que possa constranger os moradores são alguns deles.
“Uma exceção mais recente, acrescida em 2016 à legislação, diz respeito ao veto à homenagem a pessoas que tenham cometido crimes contra os direitos humanos. É o caso da alteração do nome da via elevada, conhecida como Minhocão, que homenageava um presidente da ditadura militar e hoje leva o nome do Presidente João Goulart “, destaca a coordenadora do Núcleo de Memória Urbana.
Como sugerir um nome para uma rua?
Utilizando o portal SP156, é possível que os cidadãos peçam a denominação de um logradouro diretamente ao Poder Executivo. A solicitação é feita à SMUL, com o envio dos documentos necessários, que depois encaminha o processo ao Arquivo Histórico Municipal. Com a aprovação do prefeito, a legislação é publicada no Diário Oficial do Município e entra em vigor imediatamente.
Conheça a história de algumas vias populares da Capital
Avenida Paulista Primeira via pública a ser pavimentada com asfalto na cidade, a Paulista foi criada nos anos 1880 com o nome “Rua da Real Grandeza”. Tratava-se de um caminho aberto na mata fechada de um local chamado “Morro do Caaguassú” (mata grande, em Tupi) por Mariano Antonio Ferreira, proprietário de um sítio na região, que também foi responsável por abrir as ruas Frei Caneca e Augusta. Cerca de uma década depois, empresários donos de terrenos nas proximidades expandiram a avenida e a nomearam Avenida Paulista como uma homenagem a todos os moradores do estado de São Paulo.
Rua Augusta Em 1875, o que conhecemos como Rua Augusta era uma trilha de terra batida que dava acesso ao então Morro do Caaguassú. Em documentos de 1897, ela já aparece com o nome que leva hoje, mas não há certeza sobre o que motivou a denominação: dados coletados indicam que o responsável por abri-la, Mariano Antonio Vieira, quis dar à região um ar de nobreza usando “Augusta” como um adjetivo, que significa majestosa ou digna de respeito, assim como havia feito nomeando a “Rua da Real Grandeza”.
Rua da Consolação No século 16, a rua se chamava “Caminho de Pinheiros” e era um caminho que levava ao que hoje é o bairro de Pinheiros. Em 1800, foi construída na região a antiga igreja de Nossa Senhora da Consolação, que motivou o novo nome da via. O nome Rua da Consolação foi reconhecido como oficial em 1916, já que constava da Planta da Cidade elaborada pela Prefeitura.
Avenida Cruzeiro do Sul
Uma vez Avenida Cantareira, o logradouro foi oficializado como Avenida Cruzeiro do Sul em 1932, em função da constelação de mesmo nome, que está presente na bandeira do Brasil e só pode ser observada do hemisfério sul ou nas proximidades da Linha do Equador.
Rua Galvão Bueno Antiga Rua dos Estudantes, a Rua Galvão Bueno foi renomeada em homenagem ao advogado e professor de filosofia paulistano Carlos Mariano Galvão Bueno, que morreu afogado enquanto pescava no Rio Tamanduateí.
Mais de 360 mil pessoas receberam a vacina bivalente contra a Covid-19 nas Unidades Básicas de Saúde da Capital apenas nos dez primeiros dias de imunização, iniciada em 27 de fevereiro. Para orientar a população, a Prefeitura de São Paulo respondeu as principais dúvidas acerca do esquema de vacinação. Confira:
Desde quando a vacina bivalente está disponível na cidade de São Paulo?
A vacina bivalente da Pfizer começou a ser aplicada no dia 27 de fevereiro, após a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) receber do Ministério da Saúde (MS) um lote com 542.652 doses. No último dia 1º, outras 530.776 doses do imunizante chegaram à capital.
O que é a vacina bivalente contra a Covid-19?
A vacina bivalente promove a imunização contra mais de uma cepa do Sars-CoV-2. No caso, ela abrange a cepa original, registrada em Wuhan, na China, e a variante ômicron, que desde 2022 predomina em todo o mundo. A vacina é aplicada em uma dose.
Para que grupos a vacina bivalente está disponível na cidade de São Paulo?
A Capital segue a decisão do Ministério da Saúde de destinar a vacina bivalente a públicos prioritários, neste momento. Desde o dia 27 de fevereiro o imunizante está disponível para pessoas com mais de 70 anos, e também cidadãos com mais de 60 anos, além de pessoas com imunossupressão, residentes em Instituições de Longa Permanência, funcionários destes estabelecimentos e indígenas com mais de 12 anos. Nas próximas fases, seguindo a lógica de disponibilizar a vacina bivalente a grupos prioritários, a imunização será estendida a gestantes e profissionais de saúde.
As UBSs disponibilizarão doses remanescentes da vacina?
Sim. Caso existam doses remanescentes da Pfizer bivalente próximo ao fim das atividades diárias nas unidades, gestantes e puérperas poderão tomar o imunizante, desde que sejam moradoras da região da UBS. Para inscrição prévia, é necessário apresentar comprovante de endereço.
O que é necessário levar para receber a dose da vacina bivalente?
Para as pessoas que estão no grupo prioritário, basta procurar a UBS de referência, levando consigo a carteira de vacinação, documento de identidade e, no caso de pessoas imunossuprimidas, documento médico que comprove sua condição.
Quais vacinas estão disponíveis para quem não está nos grupos prioritários para a bivalente?
Todas as outras vacinas aplicadas ao longo da pandemia de Covid-19. Basta procurar qualquer UBS e completar o esquema vacinal com os imunizantes disponíveis. Atualmente, São Paulo aplica o esquema vacinal básico (em duas doses para todos os públicos, exceto bebês, que tomam três doses da Pfizer Baby), além de três doses de reforço (DR), disponíveis por faixas etárias. Enquanto a primeira dose do esquema básico está disponível a partir dos seis meses de idade, a primeira dose de reforço pode ser tomada por crianças a partir dos 3 anos; a segunda dose de reforço é aplicada em toda a população com mais de 18 anos, e a terceira dose de reforço pode ser tomada por pessoas com mais de 18 anos com alto grau de imunossupressão, sempre respeitado o prazo de quatro meses entre uma dose e outra. De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico acrescido das doses de reforço é suficiente para garantir uma proteção adequada a todos esses grupos.
Em alusão ao Dia do Artesão (19 de março), 268 integrantes do programa Mãos e Mentes Paulistanas vão vender seus produtos, como peças de cerâmica, acessórios de crochê e bolsas, em feiras de artesanato espalhadas pela cidade de São Paulo.
Aberta ao público e de acesso gratuito, a iniciativa busca gerar renda e inserir os expositores no mercado de empreendedores manuais e artesanais. O Mãos e Mentes Paulistanas é vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Smdet).
Durante o mês, a feira vai passar pelos bairros Bom Retiro, República, Aclimação e Higienópolis (região central); Freguesia do Ó, Jardim Maracanã e Vila Albertina (zona norte); Vila Leopoldina (zona oeste); Penha (zona leste) e Jardim Clipper, Capela do Socorro e Paraíso (zona sul).
Criado em 2019, o programa Mãos e Mentes Paulistanas trabalha em três frentes: cadastro municipal de empreendedores do ramo, realização de cursos e oficinas de capacitação em empreendedorismo e o acesso dos profissionais ao mercado artesanal e manual na metrópole.
São quatro pontos oficiais de vendas: Shopping Center Norte, na Vila Guilherme (zona norte); no Mercadão das Flores, na Vila Leopoldina (zona oeste); no Shopping Metrô Itaquera (zona leste) e em uma loja no Shopping Center 3, na avenida Paulista (zona central).
Para integrar o programa, o interessado deve preencher formulário eletrônico com dados pessoais e anexar o RG e o comprovante de residência.
Próximas feiras
Feira de Artesanato Sacolão Freguesia do Ó
Avenida João Paulo 1º, 2107 – Jardim Maracanã
Datas: 11, 12, 18, 19, 25 e 26/3
Horário: 10h às 16h (sábados) e das 10h às 14h (domingos)
Feira de Artesanato Mercadão das Flores
Rua Hayden, 105 – Vila Leopoldina
Datas: 11, 18 e 25/3, das 9h às 17h
Feira de Artesanato Mercado da Penha
Avenida Gabriela Mistral, 160 – Penha de França
Datas: 11, 12, 17, 18, 19, 24, 25, 26 e 31/3
Horário: 10h às 19h (sextas e sábados)/ 10h às 13h (domingos)
Feira de Artesanato Praça Oswaldo Cruz
Praça Oswaldo Cruz – Paraíso (em frente ao Shopping Paulista)
Datas: 12, 19 e 26/3, das 11h às 17h
Feira de Artesanato Capela do Socorro
Rua Cassiano dos Santos, 499 – Jardim Clipper
Data: 17 de março, das 10h às 17h
Feira de Artesanato Parque Buenos Aires
Av. Angélica, 1500 – Higienópolis
Data: 19/3, das 9h às 17h
Feira de Artesanato Parque Aclimação
Rua Muniz de Sousa, 1.119 – Aclimação
Data: 19/3, das 9h às 17h
Feira de Artesanato Parque Jardim Luz
Praça da Luz, s/n – Bom Retiro
Data: 19/3, das 9h às 17h
Feira de Artesanato Largo do Clipper
Largo do Clipper – Vila Albertina
Data: 17, 24 e 31/3, das 11h às 18h
Feira de Artesanato Praça Ramos de Azevedo
Praça Ramos de Azevedo – Centro
Datas 20, 21, 22, 23 e 24/3, das 11h às 17h
Feira de Artesanato Largo da Matriz
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 145 – Freguesia do Ó
Data: 25 de março, das 12h às 18h