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Edifício Martinelli celebra 100 anos com 100 dias de eventos

Um dos cartões postais de São Paulo, o Edifício Martinelli chega ao seu centenário em 2024. Para celebrar, o projeto M100: Martinelli 100 Anos reabre espaços do prédio histórico à população, com visitas guiadas gratuitas e eventos culturais durante os 100 dias que antecedem a fase de restauração completa do edifício, que já foi o maior arranha-céu da América Latina.

Com início previsto para o segundo semestre, a reforma será realizada pelo Grupo Tokyo, vencedor da concessão pública para uso do prédio. A entrega do espaço 100% pronto e em funcionamento está prevista para o final de 2025.

Até junho deste ano, uma agenda gratuita aos fins de semana traz detalhes sobre a construção e história do edifício e apresenta a cidade de São Paulo em um terraço 360 graus, a 150 metros de altura.

As visitas são organizadas mediante retirada de ingressos gratuitos que podem ser acessados pelo link da bio do Edifício Martinelli no Instagram. Para garantir segurança, comodidade e aproveitamento das informações fornecidas pelo guia, são formados grupos de 50 pessoas, com visitas a cada 30 minutos.

Os 6.500 ingressos para a visitação no projeto dos 100 dias acabaram em quatro horas. Devido à alta demanda, novos ingressos serão disponibilizados semanalmente, às segundas-feiras, em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo.

Reencontro com a cidade

“Será a primeira vez na história que a visitação poderá ocorrer também em outros espaços além da cobertura, com destaque para o 25º andar, que contará não apenas com visitação, mas com espaços de exposição, gastronomia e cultura”, afirma o empresário Junior Passini, 39 anos, sócio do Grupo Tokyo ao lado de Rafael Guedes e Fábio Floriano.

A concessão foi vencida pelo grupo no segundo semestre de 2023 e o projeto M100 marca a fase transição com a SP Urbanismo sobre o que será o futuro de 3.800 m² de concessão.

O M100 teve início no dia 14 de março recebendo o público no encontro Cidade do Futuro, de inovação e negócios com a sustentabilidade, na Design Week e na Feira Rosenbaum, eventos de arte urbana tradicional e contemporânea, que movimentaram, um público diário de 2.000 pessoas no Martinelli.

“Eu nunca tinha vindo e estava ansiosa. Adorei o programa em plena segunda-feira e achei o máximo a vista da cidade”, diz Marcela Gradella, 42 anos, servidora federal.

A arquiteta Gislene Andretta, 47 anos, já conhecia alguns andares do edifício onde funcionam serviços municipais e o mirante. “Quando vim era só a vista. Agora temos bar e exposições. Com o tempo de permanência maior, começamos a ter percepção do lugar onde estamos e isso faz diferença.”

Segundo Passini, o projeto final prevê receber um milhão de pessoas por ano.

O espaço concedido será dividido da seguinte forma:

  • Térreo subsolo e térreo – 90% de uso concedido com café, bar e uma loja de design sobre a cidade de São Paulo, além de um museu
  • 25º andar – restaurante para 250 pessoas com mirante coberto e espaço para eventos
  • 26º andar – mirante a ceú aberto e observatório
  • 27º e 28º andares – bares e espaços para eventos

 

Serviço

 

Edifício Martinelli
Avenida São João, 35 – Centro Histórico de São Paulo
Informações e ingressos

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Terraço do Martinelli terá espaço cultural e gastronômico

Com a concessão do terraço do Edifício Martinelli, São Paulo vai ganhar um novo mirante para visitação, espaços de exposição sobre a história do edifício e da cidade e centro de informações turísticas, além de loja, restaurante e café. A Prefeitura pretende retomar o protagonismo do imóvel no cenário turístico e urbanístico da Capital, contribuindo, assim, para a requalificação do centro.

Os espaços concedidos estão na loja 11, no piso térreo, e em quatro andares do edifício, totalizando 2.570 m². A empresa concessionária deverá restaurar os espaços, implantar melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria e implementar serviço de visitação pública.

As obras, segundo a Prefeitura, terão também de respeitar os parâmetros urbanísticos, edilícios e de tombamentos vigentes, garantindo acessibilidade universal. Nos casos das fachadas e pisos externos, as intervenções somente poderão ser realizadas após a aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo.

A concessão está estruturada em três eixos: Turismo/Lazer e Entretenimento; Cultura/Memória e Alimentação/Compras.

Turismo/Lazer e Entretenimento

• Visitação pública gratuita ao terraço, ao menos, um dia por semana;

• Visitação pública gratuita ao terraço, ao menos, uma semana ininterrupta por ano e durante a Jornada do Patrimônio Histórico;

• O serviço de visitação em geral deverá funcionar de terça a domingo (inclusive em feriados), em um mesmo horário ininterrupto de, no mínimo, 10 horas por dia. E, ao menos, até as 19 horas, para os visitantes vivenciarem o período noturno. É objetivo do Município estimular a circulação de pessoas no entorno do edifício e região central, sobretudo, à noite e aos finais de semana, quando a maioria dos estabelecimentos, escritórios e repartições públicas está fechada;

• As visitas deverão ser acompanhadas de monitores/guias, contar com equipamentos de apoio a pessoas com necessidades especiais e oferecer acesso a sanitários e bebedouros. Os visitantes poderão conhecer o terraço por completo, incluindo os espaços cobertos existentes, como o palacete do Comendador Martinelli;

• Implantação de um núcleo de recepção na Avenida São João para a visitação e com centro de informações turísticas. Atualmente, não existe uma área para esse fim;

• Disponibilizar plataforma digital de relacionamento com o público, como um site, com informações sobre o serviço de visitação, história do Edifício, programa de curadoria, entre outras;

• Oferecer, ao menos, um novo elevador exclusivo para visita à população;

• Eventos poderão ser realizados no terraço. Todavia, eles deverão ser regularmente licenciados pelos órgãos competentes e não prejudicar as atividades nos demais espaços do edifício, tampouco a circulação nas vias de seu entorno e edifícios vizinhos.

Cultura/Memória

• Instalação de espaços expositivos na loja do térreo e no terraço com acervo permanente relacionado à história do edifício e acervo temporário relacionado à história da cidade ou a obras de artistas da cidade;

• Promoção de apresentações artísticas (musicais, sarais, teatrais);

• Possibilidade de ofertar ao público equipamentos tecnológicos, como painéis interativos com informações sobre o projeto anual de curadoria.

Alimentação/Compras

•  Ao menos, uma loja no térreo para compra de souvenirs, livros e fotos;

•  Ao menos, um café ou lanchonete no terraço para refeições rápidas;

•  Ao menos, um restaurante no terraço para almoço/jantar completo;

Observação: as instalações devem considerar para sua política de preços a diversidade de público, especialmente, as necessidades do público escolar e de menor poder de compra.

Em 6 de março, a Prefeitura de São Paulo, por meio da SP Urbanismo, homologou a licitação para a concessão de uso do terraço do Edifício Martinelli. Com isso, a empresa TOKYO SP 110 LTDA foi definida como vencedora do certame e deverá assinar o contrato no prazo de 30 dias.

Com ágio de 18%, a proposta comercial ofertou o valor de R$ 135.000,00 a título de outorga fixa mensal. O edital previa outorga mínima de R$ 115.000,00. O valor total do contrato está estimado em 61,3 milhões e o prazo de vigência da concessão é de 15 anos.

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