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Motos já circulam pela Faixa Azul da Tiradentes/Prestes Maia

As motocicletas já circulam pela nova Faixa Azul no eixo da avenida Tiradentes/Prestes Maia, sentido Aeroporto, entre a rua dos Bandeirantes e o emboque do Túnel São João Paulo 2º (Anhangabaú), na região central de São Paulo. 

O novo trecho está entre os oito que obtiveram autorização da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para receber mais 71 km da faixa, que se somarão aos atuais 22,5 km nas avenidas 23 de Maio, dos Bandeirantes e Afonso D’Escragnolle Taunay.

Por não estar prevista no Código Nacional de Trânsito (CTB), a proposta de sinalização precisou do aval da Senatran para ser colocada em prática de maneira experimental e ser avaliada pelo órgão federal. 

Obras na nova Faixa Azul – Foto: Paulo Guereta/Prefeitura SP/Divulgação

 

Prorrogação e ampliação 

A autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes. A primeira trata da prorrogação do prazo para ampliação da Faixa Azul do Corredor Norte-Sul no sentido Aeroporto. Atualmente, a Faixa Azul do Corredor está entre a Praça da Bandeira e o complexo Viário Jorge João Saad, na av. 23 de Maio, totalizando 5,5 km de extensão.  

Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados, compreendendo a av. Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), av. Tiradentes, av. Prestes Maia e, na outra ponta, a av. Rubem Berta (até a av. Indianópolis) e a av. Moreira Guimarães (até o viaduto João Julião da Costa Aguiar).   

A segunda frente de ampliação compreende outros oito eixos viários, totalizando 64 km. São eles:

  • Nações Unidas (7 km de Faixa Azul somando os dois sentidos);
  • Avenidas Sumaré e João Paulo 6º (6,8 km);
  • Av. Brig. Faria Lima (9,2 km);
  • Av. Zaki Narchi (3,6 km);
  • Av. Luiz Dumont Villares (5 km);
  • Av. Miguel Yunes (4 km);
  • Av. do Estado (8,2 km);
  • Avenidas Jacu Pêssego, Nova Trabalhadores e Vice-presidente José de Alencar G. da Silva (20,2 km).

A previsão para conclusão da implantação da sinalização da Faixa Azul nas vias autorizadas é janeiro de 2024. 

Resultados

Dados de monitoramento dos dois projetos-pilotos implantados até o momento (23 de Maio e corredor Bandeirantes – Afonso D’Escragnolle Taunay) mostram que não foram registrados óbitos de motociclistas em ambas as vias, desde que receberam a nova sinalização.

O número de acidentes graves e com vítimas também diminuiu. O índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto, de aproximadamente 80% na Av. 23 de Maio e de 90% no eixo da Av. dos Bandeirantes.  

O presidente do Sindicato dos Motoboys de São Paulo e Região (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos, ressaltou que a Faixa Azul traz equilíbrio e segurança em relação ao confronto entre carro e motociclista mais tranquilidade para todos e é um ponto de equilíbrio para ambos no trânsito.  

Levantamento do Departamento de Educação e Pesquisa da CET aponta que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu.

Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.    

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Como denunciar veículos abandonados nas ruas de SP

Em média, mais de mil veículos abandonados são recolhidos das vias públicas de São Paulo por ano, segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB). 

A população pode auxiliar denunciando por telefone ou de forma online pelo canal SP156, sempre que observar carros ou carcaças estacionados por período prolongado nas ruas e avenidas.

De acordo com a lei municipal 13.478/02, um veículo é considerado abandonado quando permanece no mesmo local por cinco dias consecutivos, independentemente de seu estado de conservação.

Segundo a Prefeitura, desde 2019, foram removidos 6.469 veículos das vias, atendendo a 100 mil das 106 mil solicitações feitas via SP156. Para cada automóvel recolhido ao pátio havia, em média, 15,45 solicitações registradas em sistema. 

A legislação local ficou mais rígida no primeiro trimestre. Foi estabelecido que, mesmo se o carro for deslocado para outro local na mesma via ou adjacente, ele pode ser considerado abandonado se representar um risco à saúde pública, segurança ou meio ambiente devido ao seu estado precário.

A multa para proprietários que abandonam seus veículos ficou mais cara. A lei 17.916/23 aumentou o valor, que antes era de cerca de R$ 20 mil, para R$ 25 mil em março. O não-pagamento gera a inclusão do débito no Cadastro Informativo Municipal (CADIN) e o nome do dono permanece “sujo” até a quitação, ainda que retire o bem do pátio.

Como denunciar

Para denunciar veículos abandonados, os cidadãos podem utilizar os canais de atendimento da Prefeitura, como o SP156 (telefone, site e aplicativo) e as praças de atendimento das subprefeituras. Após receber uma denúncia, a equipe de fiscalização emite uma notificação ao proprietário. Se o carro não for removido do local em até cinco dias, ele é recolhido para o pátio da subprefeitura local.

Para solicitar a remoção de um automóvel abandonado, é preciso fornecer:

  • endereço onde o veículo está abandonado
  • cor e modelo
  • tempo de abandono
  • descrição do veículo
  • se disponível, qual é a placa
  • fotos

A Prefeitura verifica a situação do automóvel antes da remoção, em colaboração com órgãos competentes, como a Polícia Militar, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Detran.SP, para evitar interferência em possíveis processos investigativos. 

A execução desse protocolo de coleta de dados atualmente leva, em média, 24 horas e veículos queimados, acidentados, roubados ou objeto de ato criminoso são recolhidos pela PM, pois o município fica impossibilitado de agir nesses casos.

A SMSUB informou que, em agosto, ampliou os terrenos destinados a receber os carros abandonados. Três novos espaços, com vigilância 24 horas, foram instalados para atender às 32 administrações regionais.

 

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Pari ganha Vila Reencontro com 100 moradias

A cidade de São Paulo ganhou mais uma unidade da Vila Reencontro, programa municipal destinado às pessoas que querem deixar de viver nas ruas. Fica no bairro Pari, região central, e é a maior das três já inauguradas, com capacidade para até 400 pessoas em moradias transitórias.

Nela, Marcela Santille, auxiliar de limpeza de 42 anos, terá um lar para abrigar seus dois filhos, de 2 e 4 anos. “Eu já estava pensando em colocar meus filhos em um abrigo. Ficava na chuva, dormindo em barraca”, relata.

A Vila Reencontro Pari disponibiliza cem casas modulares de 18m², todas com banheiro, quarto e cozinha. Elas são mobiliadas de acordo com a configuração familiar, podendo ter camas de casal, beliches e berços, guarda-roupa, fogão de duas bocas e geladeira.

O investimento total na instalação dos módulos foi de quase R$ 7 milhões, conforme divulgado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads). 

Também são oferecidas quatro alimentações diárias (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar). Há, ainda, lavanderia comunitária, brinquedoteca, playground, quadra de futebol, salas para atendimentos sociais, horta e espaço para estacionar carroças. 

Modelo internacional

A Vila Reencontro é um programa focado na conquista da autonomia por meio da reinserção no mercado de trabalho e da reconstrução dos vínculos sociais e familiares. A prioridade é acolher famílias com filhos, que podem permanecer por um período de 12 a 24 meses, período no qual participarão de capacitação profissional e outros atendimentos sociais. 

A iniciativa tem como base o modelo internacional Housing First, implantado em países como o Canadá, que tem como premissa oferecer moradia primeiro para possibilitar a conquista de emprego, acesso aos serviços essenciais, como educação e saúde, além de estimular o resgate da autonomia e, assim, promover a reinserção na sociedade. 

Segundo a Prefeitura de São Paulo, nas outras duas vilas em funcionamento, 78 pessoas conquistaram autonomia. São 22 famílias com saída qualificada para suas próprias casas.

Outras unidades

Além da Vila Pari, inaugurada no dia 9 de outubro na avenida Projetada Canindé, outras duas unidades estão em funcionamento em São Paulo: a pioneira Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, no Canindé, e a unidade Anhangabaú, na Ladeira da Memória, no centro. As duas juntas abrigam 232 pessoas (74 famílias). Está prevista a construção da quarta vila, em Santo Amaro, na zona sul.

Quem pode morar nas vilas?

São elegíveis para morar nas vilas casais com filhos, pai ou mãe solo e outras composições familiares com até uma criança. Há critérios de priorização estabelecidos, como presença de crianças de 0 a 6 anos e mulheres com histórico de violência doméstica ou responsáveis pela família. 

Têm direito a integrar o programa pessoas em situação de rua por um período de 6 a 36 meses. É necessário ter passado por algum serviço da Assistência Social, como um centro de acolhida, ou ter sido atendido por uma equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas).

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Saiba onde fazer testes gratuitos para ISTs na capital 

A rede municipal de saúde de São Paulo realiza, gratuitamente, testes convencionais e rápidos para infecções sexualmente transmissíveis como HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C.

O procedimento está disponível nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 27 serviços da Rede Municipal Especializada (RME) em IST/Aids e na unidade móvel CTA da Cidade, projeto itinerante da Prefeitura.

As ISTs são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem a devida proteção. A transmissão ainda pode atingir a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Há casos, embora menos frequentes, de contágio a partir de meio não sexual, como o contato de mucosas.

Procedimentos 

Nos casos de sífilis e hepatites virais, primeiro é realizado um teste rápido e, em caso de resultado positivo, aplica-se um teste convencional para confirmar o diagnóstico, conforme diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. No caso do HIV, o diagnóstico positivo é confirmado por meio de dois testes rápidos de fabricantes distintos em duas amostras diferentes, também seguindo as diretrizes do MS. Após a detecção, os casos são enviados para tratamento na rede de saúde do município.

Os testes convencionais, também conhecidos como sorológicos, têm a capacidade de detectar anticorpos ou antígenos e anticorpos (no caso dos testes de 4ª geração). Diante da complexidade, eles passam por processamento em laboratórios, envolvendo a utilização de equipamentos específicos, e o tempo para obtenção dos resultados pode variar de 2 a 15 dias.

Com relação ao HIV, também está disponível o autoteste –  um método de triagem que pode ser aplicado pelo próprio indivíduo com o auxílio de um manual ilustrativo e instruções para acessar um manual digital.

O autoteste envolve a coleta de uma amostra de saliva com um swab oral, instrumento contido no kit. O resultado fica disponível em aproximadamente 30 minutos. Se for reagente, a SMS orienta que a pessoa procure uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e, se confirmado, iniciar o tratamento.

Como acessar 

Não há necessidade de agendamento para realizar os testes para ISTs na rede. Basta procurar uma unidade de saúde e apresentar carteira de identidade e, caso tenha, levar cartão SUS.

Nas 27 unidades do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviço de Atenção Especializada (SAE), os testes rápidos, convencionais e autotestes estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Há também a unidade itinerante da RME-IST/Aids, o CTA da Cidade, que funciona de quinta-feira a sábado, das 16h às 21h, deslocando-se semanalmente para diferentes regiões da capital. Nessas unidades, só estão disponíveis os testes rápidos. Confira aqui o cronograma do serviço. 

Na Estação Prevenção – Jorge Beloqui, (instalada dentro da estação República do metrô), destinada à oferta das profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), é possível fazer o teste de HIV de terça-feira a sábado, das 17h às 23h. Além dessas opções, os cidadãos também podem fazer testagem para HIV e outras ISTs nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Segundo a SMS, o processo de cadastro e encaminhamento é simplificado para garantir o acesso ao serviço. Com relação aos autotestes para HIV, eles estão disponíveis gratuitamente em todas as unidades da Rede Municipal Especializada, incluindo a Estação Prevenção – Jorge Beloqui e na Rede SAMPA Trans.

 

ONDE

Busca Saúde: https://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

 

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Prefeitura lança canal de serviços do 156 no WhatsApp

Os serviços do 156 agora podem ser acessados pelo WhatsApp. A Prefeitura de São Paulo anunciou a novidade nesta terça-feira, 10. Trata-se do Chat SP156, um robô de atendimento que permite acompanhar o andamento de pedidos e solicitar serviços.

Segundo a Prefeitura, para utilizar o chatbot basta adicionar o número 11 3230-5156 no WhatsApp e mandar uma mensagem. Caso o usuário necessite de um serviço ainda não disponível no chat, será transferido para um atendimento humano na própria plataforma.

Nesta fase de operação assistida estarão disponíveis 11 serviços fixos considerados essenciais e um irá variar de acordo com o calendário da cidade e do cronograma da Prefeitura, como o “Baixas Temperaturas”, no inverno, e o de “Altas Temperaturas”, no verão. No período de chuvas, o serviço de “Alertas de alagamento”. A expectativa da administração municipal é de incluir ao menos duas novas opções a cada mês.

Não é necessário senha ou cadastro para acessar o chatbot, mas para solicitar alguns serviços como adoção de cães e gatos, é preciso estar cadastrado no SP156.

Serviços disponíveis no chatbot

Tapa-Buraco

Baixas Temperaturas – Solicitar atendimento social

Adotar cães e gatos

Denunciar violência contra mulher

Denunciar racismo

Árvore – Solicitar avaliação em calçadas e praças para fins de poda ou remoção

Entulho e grandes objetos em via pública – Solicitar remoção

Solicitar remoção de veículos/carcaça abandonado na via pública

Solicitar limpeza de bueiros, boca de lobo e poços de visita

Foco de dengue – Solicitar vistoria de local com água parada

Ponto de ônibus – Solicitar manutenção, conserto e/ou limpeza de equipamento existente

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Aplicativo disponibiliza intérprete de Libras 24 horas por dia

Pessoas com deficiência auditiva ou surdos podem ter acesso a um intérprete de Libras na cidade de São Paulo por meio do aplicativo CIL–SMPED. O serviço é oferecido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) para usuários que precisam ser atendidos na Língua Brasileira de Sinais nos equipamentos públicos.

Com o app instalado no smartphone, a pessoa faz login e clica em “Iniciar Videochamada”. Na sequência, um intérprete da Central de Intermediação em Libras (CIL) inicia o atendimento e media a conversa com o funcionário.

É possível, por exemplo, utilizar o aplicativo para obter informações sobre transporte público, vacinas, matrícula na escola ou em um centro esportivo, Cadastro Único para receber benefícios no CRAS, equipamentos culturais e seguro-desemprego no Descomplica SP.

O intérprete pode ser acionado via CIL–SMPED 24 horas por dia. A plataforma é gratuita e não consome o pacote de dados móveis do celular.

Atendimentos

Segundo a Prefeitura, o tempo de espera para ser atendido por um intérprete é de 34 segundos, em média. Até setembro deste ano, foram registradas 914 horas de atendimento via aplicativo. Em 2022 foram cerca de 847 horas.

O CIL–SMPED já teve 22 mil downloads desde a sua criação. No ano passado, o aplicativo recebeu 11.665 chamadas e neste ano, até o momento, 11.120 atendimentos foram feitos, de acordo com a SMPED. O aplicativo está disponível gratuitamente para celulares e tablets com sistema operacional Android ou iOS.

Ampliação

A Prefeitura informou que também ampliou em mais de 110% o número de equipamentos públicos que contam com Posto de Atendimento Presencial – (PAP CIL) nos últimos três anos. Até o final de 2020, eram 264. Hoje, são 574.

Nessas unidades, são disponibilizados computadores com a Central de Intermediação em Libras instalada para que os funcionários acionem os intérpretes. A lista dos equipamentos com a PAP-CIL pode ser consultada aqui.

 

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Centro de Adoção tem mais de 200 animais à espera de um lar

A advogada Gabriela Roux, de 25 anos, e o publicitário Renan Bucci Soeiro, de 26 anos, após decidirem morar juntos, alimentaram o desejo de adotar um cachorro.

Visitaram feiras de adoção promovidas por pet shops, mas nenhuma negociação chegou a ser concretizada. Foi então que, pela campanha da Prefeitura de São Paulo, descobriram o programa de adoção de animais do município.

“Explorando o site, vimos as fotos de vários animais em busca de um lar e uma cachorrinha de porte médio despertou nosso interesse”, lembra Gabriela em entrevista ao Expresso São Paulo. “Marcamos uma visita com o intuito de conhecer o ambiente. Não tínhamos a intenção de sair de lá com um novo membro na família.”

Assim que Demerara, a cadelinha, se aproximou do casal, foi paixão à primeira latida. “Ela era menor do que parecia na foto. Veio toda animada brincar conosco e se deitou de barriga para cima, pedindo carinho. Depois disso, seria impossível irmos embora sem ela”, recorda.

Além da boa impressão de Gabriela ao ver que o abrigo dos animais estava bem cuidado, outros pontos favoráveis à adoção eram o fato de Demerara já ter sido castrada, vermifugada, estar em dia com todas as vacinas, possuir um microchip e dispor do Registro Geral do Animal (RGA), conforme estipulado na Lei Municipal nº 13.131/01.

“A confiança no trabalho realizado com os animais e na qualidade do cuidado oferecido, nos deu confiança para levar a cachorra para casa”, afirma.

Gabriela e Renan com a cadelinha Demerara – Foto: Luly Zonta/Especial para o Estadão

 

Atualmente, o Centro Municipal de Adoção abriga mais de 200 animais em busca de uma nova família. No site é possível encontrar um breve perfil de alguns deles.

No ano de 2022, 369 animais encontraram novos lares. Até julho de 2023, foram efetivadas 159 adoções. O programa é gerenciado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap).

Aqueles que têm o interesse de adotar um animal devem comparecer ao Centro Municipal de Adoção no dia agendado, portando uma coleira com guia, no caso de adoção de um cão, ou uma caixa de transporte, no caso de adoção de um gato. Além disso, é necessário apresentar o Registro Geral (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF), um comprovante de residência recente (emitido nos últimos três meses) e realizar o pagamento de uma taxa pública no valor de R$ 31,20.

Cerca de seis meses após a adoção de Demerara, um funcionário da Prefeitura fez uma visita surpresa ao casal para verificar o bem-estar da cachorrinha. “Fomos informados de que, em algum momento após a adoção, receberíamos uma visita. Essa atitude demonstra o comprometimento com o cuidado dos animais adotados”, observa Gabriela.

Cuida Bem do Idoso

A cachorra já estava com mais de um ano, sendo considerada uma adulta, quando foi adotada pelo casal em agosto de 2022. A Prefeitura tem atualmente uma campanha de adoção de cachorros adultos e idosos “Cuida Bem Idoso”.

As vantagens para o tutor em adotar um animal mais velho são: já saber o tamanho real, conhecer desde o primeiro dia o temperamento; ser mais resistes às doenças; fazer menos bagunça e destruir menos objetos nos primeiros meses com os novos tutores. 

No caso específico de Demerara, a adaptação à rotina do casal foi notável em poucas semanas. “Ela já dominava comandos como “descer do sofá” e rapidamente aprendeu onde fazer suas necessidades. Não causou destruição em nossa casa”, destaca.

Gabriela ressalta ainda que a presença do animal de estimação no apartamento fortaleceu os laços do casal e melhorou o bem-estar de todos. “A responsabilidade mútua e a atenção um pelo outro aumentaram com a chegada de Demerara. Brincamos que ela é nossa fonte de vitamina D, pois nossos passeios diários com ela se tornaram um hábito saudável. Além disso, sua presença tornou nossa casa mais alegre e vibrante”, conclui.

O Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos está situado na Rua Santa Eulália, 86, Santana. O horário de atendimento para adoções é das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h aos sábados. Para mais informações, entre em contato com o número 2974-7892.

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“Melhor em Casa” oferece atendimento no lar e junto à família

O Programa “Melhor em Casa” é indicado a pessoas estáveis clinicamente que necessitam de atenção médica em situação de restrição ao leito ou ao lar, quando a atenção domiciliar é considerada a oferta mais oportuna para tratamento, reabilitação e prevenção.

Atualmente, mais de 4 mil munícipes são assistidos diretamente pelo serviço. Pelo “Melhor em Casa”, a aposentada Marlene Alheiros de Freitas, 62 anos, moradora no bairro de Higienópolis, conta com o suporte de uma equipe de atenção domiciliar para cuidados com seus familiares.

A irmã Marli, 61 anos, acolhida por Marlene, recebe atendimento em domicílio. “Ela começou a adoecer em outubro de 2022. Repentinamente, teve um ‘apagão’, não fazia nada sozinha e eu a trouxe para morar e ficar perto de mim. O Melhor em Casa tem feito a diferença e nos ajudado muito”, comenta Marlene.

Pouco a pouco, Marli tem se recuperado e está voltando a andar. “Estou seguindo os exercícios de fisioterapia. Já me sinto bem melhor e não vejo a hora de ser liberada para caminhar e ter condições de voltar para a minha casa”, diz a paciente, acompanhada pela Emad do bairro Santa Cecília.

O acesso ao Melhor em Casa é geralmente intermediado pelo hospital em que o usuário está internado, pela UBS de referência ou ainda por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Vantagens do programa

  • Cuidado individualizado com maior resolutividade;
  • Evita internações em casos de média e baixa complexidade;
  • Reduz tempo de internação, possibilitando tratamento em casa;
  • Diminui os índices de infecção hospitalar;
  • Disponibiliza leitos para usuários que realmente necessitam.
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Agenda cultural de outubro tem atrações para todas as idades

No mês das crianças, não pode faltar atração para a meninada. A banda Pequeno Cidadão, liderada pelo guitarrista Edgar Scandurra, com o coro de crianças da família do roqueiro dando voz às músicas que misturam pop rock e rock psicodélico, se apresentará no Centro Cultural Tendal da Lapa no Dia das Crianças (12/10). O mês de outubro também será marcado pela FliPenha, que chegará à sua sexta edição. Para completar a programação, haverá ainda shows de João Suplicy, Luciana Mello e Plebe Rude. Confira os destaques:

 

Pequeno Cidadão

A banda começou em 2008, liderada por Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. Sem o Titã Arnaldo Antunes, o trio, mais o coro de crianças da família, segue com o repertório que mistura pop rock e rock psicodélico. A banda faz show gratuito no Dia das Crianças (12/10). 

Quinta-feira (12/10), 17h. Centro Cultural Tendal da Lapa: R. Guaicurus, 1100 — Água Branca, São Paulo — SP.

 

“Ao Pé do Ouvido”, show com João Suplicy

O músico João Suplicy apresentará músicas de seu álbum “Ao Pé do Ouvido” em um show voz e violão. A apresentação contará ainda com a multi-instrumentista Mari Merenda. O repertório traz, além de composições próprias como “Amar Baixinho” e “Silêncio Confortável”, algumas releituras de clássicos que vão de Tom Jobim a The Beatles. 

Domingo (15/10), 19h. Teatro Martins Penna — Centro Cultural da Penha: Largo do Rosário, 20 — Penha. Grátis.

 

FliPenha — Festa Literária da Penha

A escritora Maria Firmina dos Reis (1822-1917), considerada a primeira romancista do Brasil, será a homenageada da 6ª Festa Literária da Penha. O evento marcará o relançamento de livros da autora, como “Úrsula”, “A Escrava”, “Cantos à beira-mar” e “Gupeva”. Haverá ainda adaptações dramatúrgicas de suas obras. 

Terça-feira a sábado (17 a 21/10): 10h/20h. Centro Cultural da Penha: Largo do Rosário, 20 — Penha. Grátis.

 

Luciana Mello

O show celebra o aniversário do Centro de Cultura do Campo Limpo. Nascida em São Paulo, Luciana Mello começou sua trajetória na música ainda criança, cantando ao lado do pai, Jair Rodrigues, quando gravou a música “O Filho do Seu Menino”, de Hildo Hora. No repertório, ela relembrará sucessos como “Assim que se faz” e “Simples desejo”. 

Sábado (21/10), 20h. Centro de Cultura do Campo Limpo: R. Aroldo de Azevedo, 100 — Jardim Bom Refúgio. Grátis.

 

Banda Plebe Rude

A banda Plebe Rude apresentará seu novo álbum “Evolução — Vol. 2”. Dando sequência ao projeto “Evolução”, o disco narrará a saga do homem no Planeta Terra, desde que se tornou bípede até a 4ª guerra mundial. O show também contará com os sucessos que marcaram a carreira da banda. 

Sábado (28/10), 20h. Centro Cultural Tendal da Lapa: R. Guaicurus, 1100 — Água Branca. Grátis.

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Capital tem 91 Núcleos de Convivência do Idoso 

Teresinha da Silva, de 82 anos, frequenta diariamente o Núcleo de Convivência do Idoso (NCI) – Gaia, no bairro Vila São Pedro, na zona sul de São Paulo. Procurou o serviço após recomendação médica para tratamento de um reumatismo. Além das atividades físicas, ela participa de oficinas de memória e bordado no núcleo.

“Aqui, nós conversamos muito, se diverte, distrai e também passeia. É muito importante ter essa convivência”, afirma. “É como se fosse a minha segunda casa”, complementa.

Já Sandra Fernandes, de 62 anos, passou de voluntária a usuária do NCI. Antes, ajudava o serviço em atividades como limpeza e preparo de refeições.

Hoje, vai ao núcleo da Vila São Pedro de segunda a quinta praticar as danças de roda e cigana, esta última um sonho que conseguiu realizar agora, e a oficina de memória, além de receber orientações sobre os direitos da população idosa.

Rede

O NCI Gaia é um dos 91 núcleos para convivência do idoso da rede socioassistencial da Prefeitura. Distribuídos por todas as regiões da cidade, eles são destinados a pessoas com idade superior a 60 anos em situação de vulnerabilidade social.

Ao todo, são 13 mil vagas nos equipamentos, segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads).

Têm prioridade no atendimento cadastrados no Benefício de Prestação Continuada, oriundos de famílias apoiadas pelos programas de transferência de renda ou que apresentam vivências de isolamento, violência, conflitos, confinamento, preconceito/discriminação.

Compostos por gerentes, assistentes sociais, psicólogos, oficineiros, assistentes administrativos e agentes operacionais, os núcleos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Segundo a Smads, oferecem atividades socioeducativas de acordo com o interesse e a motivação da pessoa idosa para “construção de histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território”.

Como participar

O interessado pode ser encaminhado pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou procurar o serviço diretamente nas unidades. É preciso levar para o atendimento: documento de identificação e comprovante de residência. Caso tenha registro no Cadastro Único (CadÚnico), será solicitado o Número de Identificação Social (NIS).

 

Serviço

 

Endereços dos NCI:

Região Central

Zona Sul

Zona Leste

Zona Oeste 

Zona Norte 

 

 

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