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Novas UBSs

Capital investe em 3 novas UBSs em Capela do Socorro

A região da Capela do Socorro, na zona sul da Capital, vai receber três novas Unidades Básicas de Saúde em 2024. Por meio do programa Avança Saúde, a Prefeitura de São Paulo investe R$ 28,1 milhões na construção da UBS Cidade Dutra, UBS Reimberg e UBS Jardim São Bernardo. As obras foram iniciadas no final de 2022.

Cada unidade vai ter capacidade para realizar 4.288 consultas mensais, além de 7.200 visitas domiciliares de agentes comunitários de saúde (ACSs) e vão contar com equipe formada por:

  • seis médicos para Estratégia de Saúde da Família (ESFs);
  • seis enfermeiros;
  • 12 auxiliares de enfermagem;
  • três cirurgiões-dentistas;
  • três auxiliares em saúde bucal;
  • um técnico em saúde bucal;
  • um nutricionista;
  • 36 agentes comunitários de saúde (ACSs);
  • um agente de promoção ambiental (APA); e
  • um gerente.

A construção da UBS Cidade Dutra, que atenderá na rua José André Pattini, 151, custou R$ 9,6 milhões aos cofres públicos. Já a UBS Reimberg, localizada na rua Rogério Fernandes, 468, demandou investimento de R$ 8,4 milhões. Por fim, a UBS Jardim São Bernardo está sendo instalada na avenida Antônio Carlos Benjamin dos Santos, 1.580, ao custo de R$ 10 milhões.

A iniciativa faz parte do programa Avança Saúde SP, que prevê investir R$ 275 milhões na construção, reforma e requalificação de postos de saúde apenas em 2023. Para este ano, estão previstas as entregas de 17 unidades. Em 2024, mais seis ficarão prontas.

O projeto foi criado em 2019, com duração de cinco anos e investimento total de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). Parte dos recursos é financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Até o momento, das 107 obras contratadas pelo Avança Saúde SP, 87 já foram entregues.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também firmou uma parceria público-privada (PPP) para a realização de outras 13 obras, sendo sete construções e seis reformas. Dessas, seis têm previsão de término em 2023 e sete, em 2024. Portanto, ao todo, a Capital vai contar com 36 novas unidades de saúde até o ano que vem.

A UBS é a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e oferece serviços de forma 100% gratuita, que englobam a Atenção Primária e dispõem de médico da Estratégia Saúde da Família (ESF), clínico geral, pediatra, ginecologista, além de atendimento odontológico.

É preciso agendar a consulta previamente na UBS que atende a localidade de residência ou via aplicativo Agenda Fácil. A UBS também pode ser procurada, sem agendamento, para vacinação ou ao apresentar sintomas como febre, dores de cabeça e tosse persistente.

 

Mylena Lira

 

 

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Obras em unidades de saúde da Freguesia avançam

As obras de implantação da UPA 21 de Junho e reforma da UBS Vila Ramos avançam na Freguesia do Ó, na zona norte da Capital. Ao todo, a Prefeitura de São Paulo promete entregar 36 novas unidades de saúde até o ano que vem, atendendo a todas as regiões da cidade.

A iniciativa faz parte do programa Avança Saúde SP, que prevê investir R$ 275 milhões na construção, reforma e requalificação de postos de saúde apenas em 2023. Para este ano, estão previstas as entregas de 17 unidades. Em 2024, mais seis ficarão prontas.

Criado e iniciado em 2019, com investimento total de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) por cinco anos, o programa é parcialmente financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desde então, das 107 obras contratadas pelo Avança Saúde SP, 87 já foram entregues.

A Secretaria Municipal da Saúde também firmou uma parceria público-privada (PPP) para a realização de outras 13 obras, sendo sete construções e seis reformas. Dessas, seis têm previsão de término em 2023 e sete, em 2024.

As ações estão concentradas nas Unidades Básicas de Saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que correspondem a 75% das obras. Serão implantadas e/ou remodeladas: 16 UBSs; 11 UPAs; 3 Assistências Médica Ambulatorial (AMAs); 2 Centros de Integração de Educação e Saúde (Cies); 1 Centro Oncológico; 1 Hospital; 1 Centro de Controle de Intoxicações (CCI); e 1 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

A transformação do Pronto-Socorro 21 de Junho, localizado na avenida João Paulo I, 421, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 21 de Junho está sendo possível graças à PPP. As obras foram iniciadas no primeiro semestre de 2022 e, segundo a SMS, serão concluídas em 2024.

De acordo com a administração municipal, a transformação do PS em UPA permitirá a ampliação e a qualificação da assistência na região da Freguesia do Ó, incorporando, além das especialidades existentes no pronto-socorro (clínica médica, cirurgia e pediatria), os serviços de ortopedia, psiquiatria e odontologia, aumentando a capacidade de atendimento.

A reforma da UBS Vila Ramos, que fica na rua Ferraz de Vasconcelos, 80, integra o programa Avança Saúde está mais avançada, com previsão para ser finalizada ainda neste ano. Entre as adequações estão pintura do imóvel, reparo em instalações elétricas e hidráulicas e reforço da acessibilidade.

Diferenças entre UPA e UBS

As UPAs e as UBSs são a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital, oferecido de forma 100% gratuita. Hoje, São Paulo tem 23 UPAs e 470 unidades básicas.

A UBS oferece serviços que englobam a Atenção Primária e dispõem de médico da Estratégia Saúde da Família (ESF), clínico geral, pediatra, ginecologista e 426 (90%) também prestam atendimento odontológico. É preciso agendar a consulta previamente na UBS que atende a localidade de residência ou via aplicativo Agenda Fácil. A UBS também pode ser procurada, sem agendamento, para vacinação ou ao apresentar sintomas como febre, dores de cabeça e tosse persistente.

Já a UPA funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e concentra atendimentos de saúde de alta complexidade. Podem ser acionadas em casos de urgências e emergências, relacionados à pressão, febre alta, fraturas, cortes, infarto ou derrame, por exemplo. Possuem estrutura simplificada, com raio-x, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. De lá, o paciente pode ser encaminhado para receber acompanhamento na UBS ou ser internado em hospital.


Mylena Lira

 

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Lapa vai ganhar duas novas unidades de saúde

A região da Lapa, na zona oeste da Capital, vai ganhar duas novas unidades de saúde até 2024, beneficiando mais de 50 mil pessoas que vivem na área. São elas: a UPA Lapa, na avenida Queiroz Filho, 313, e a UBS Caju, na rua Floresto Bandecchi, 1.000. Ao todo, a Prefeitura de São Paulo vai entregar 36 novos equipamentos até o ano que vem, contemplando todas as regiões da cidade.

A iniciativa faz parte do programa Avança Saúde SP, que prevê investir R$ 275 milhões na construção, reforma e requalificação de postos de saúde apenas em 2023. Para este ano, estão previstas as entregas de 17 unidades. Em 2024, mais seis ficarão prontas.

Criado e iniciado em 2019, com investimento total de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) por cinco anos, o programa é parcialmente financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desde então, das 107 obras contratadas pelo Avança Saúde SP, 87 já foram entregues.

A Prefeitura também firmou uma parceria público-privada (PPP) para a realização de outras 13 obras, sendo sete construções e seis reformas. Dessas, seis têm previsão de término em 2023 e sete, em 2024.

As ações estão concentradas nas Unidades Básicas de Saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que correspondem a 75% das obras. Serão implantadas e/ou remodeladas: 16 UBS; 11 UPAs; 3 Assistências Médica Ambulatorial (AMAs); 2 Centros de Integração de Educação e Saúde (Cies); 1 Centro Oncológico; 1 Hospital; 1 Centro de Controle de Intoxicações (CCI); e 1 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Quatro dessas unidades estão sendo construídas e reformadas na região da Lapa. Além das obras de construção das novas UPA Lapa e UBS Caju, iniciadas no ano passado por meio da PPP, está em andamento a reforma do CAPS AD 2 Perdizes (rua Cândido Espinheira, 616) e da AMA/UBS Integrada Vila Nova Jaguaré (rua Salatiel de Campos, 222) – esta última pelo Avança Saúde. A previsão é a de que a remodelação desses espaços fique pronta no próximo semestre.

Apenas na obra da UBS Caju foram investidos mais de R$ 9 milhões. A unidade terá capacidade para fazer mais de 10 mil atendimentos por mês. O prédio terá 1.460 metros de área construída, em dois pavimentos, com acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Serão oito consultórios de atendimento médico (sendo dois específicos para a saúde da mulher), uma sala do idoso, além de salas para esterilização, curativos, inalação, medicação, vacinas, de espera, para psicologia, fonoaudiologia e serviço social. Também haverá farmácia e consultório odontológico equipado com raio-x.

Quando ir à UPA ou à UBS?

As UPAs e as UBSs são as portas de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital, oferecido de forma 100% gratuita. Hoje, São Paulo tem 23 UPAs e 470 unidades básicas. De acordo com a Coordenadoria de Epidemiologia e Informação (CEInfo) da SMS, foram realizadas aproximadamente 19,3 milhões de consultas médicas nesses equipamentos ao longo de 2022.

A UBS oferece serviços que englobam a Atenção Primária e dispõem de médico da Estratégia Saúde da Família (ESF), clínico geral, pediatra, ginecologista e 426 (90%) também prestam atendimento odontológico. É preciso agendar a consulta previamente na UBS que atende a localidade de residência ou via aplicativo Agenda Fácil. A UBS também pode ser procurada, sem agendamento, para vacinação ou ao apresentar sintomas como febre, dores de cabeça e tosse persistente.

Já a UPA funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e concentra atendimentos de saúde de alta complexidade. Podem ser acionadas em casos de urgências e emergências, relacionados à pressão, febre alta, fraturas, cortes, infarto ou derrame, por exemplo. Possuem estrutura simplificada, com raio-x, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. De lá, o paciente pode ser encaminhado para receber acompanhamento na UBS ou ser internado em hospital.

Mylena Lira

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vacina bivalente

Vacina bivalente chega a outros grupos em SP

Nesta quarta-feira (5), a vacina bivalente contra a Covid-19 está disponível a novos grupos prioritários: profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades.

A Pfizer bivalente já estava liberada para grávidas e puérperas, pessoas com mais de 60 anos, residentes em Instituições de longa permanência, funcionários destes estabelecimentos, pessoas com imunossupressão e indígenas com mais de 12 anos.

Podem receber a vacina as pessoas desses grupos que completaram o esquema básico ou que já receberam doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.

Com outros imunizantes (monovalentes), a vacinação contra Covid-19 segue disponível para todas as faixas etárias a partir dos 6 meses de idade. A primeira dose de reforço (1ª DR) é aplicada a partir dos três anos e a segunda dose de reforço (2ªDR) em toda a população acima de 18 anos de idade, sempre respeitados quatro meses de intervalo. Também a partir dos 18 anos está disponível a terceira dose de reforço (3ª DR) para pessoas imunossuprimidas.

Multivacinação infantil

Também nas AMAs/UBSs Integradas e UBSs, a capital prossegue com a vacinação voltada ao público infantil, com a disponibilização de imunizantes como: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), pneumo 10, rotavírus, meningo C, meningo ACWY, varicela, hepatites A e B, febre amarela, DTP (difteria, tétano e coqueluche), dupla adulto, HPV e pneumo 23.

Poliomielite

A campanha de vacinação contra a poliomielite segue para crianças a partir de um ano até 4 anos e 11 meses de idade. O objetivo é imunizar com a vacina oral (VOP) as crianças que estejam com o esquema prioritário com a vacina inativada (VIP) completo, aumentando a cobertura vacinal. Afinal o Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apresenta um alto risco de voltar a ter circulação do poliovírus e, consequentemente, a ocorrência da poliomielite, doença que pode provocar sequelas graves e permanentes.

Na cidade de São Paulo, acompanhe a vacinação acessando o Vacina Sampa.

 

SERVIÇO

5 de abril (quarta-feira)

Unidades Básicas de Saúde
Vacinação crianças, adolescentes e adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

AMAs/UBSs Integradas
Vacinação crianças, adolescentes e adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

Megaposto
Vacinação adolescentes e adultos – Funcionamento das 8h às 17h.

 

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O sexto mês dentro do programa Mãe Paulistana

A gestação de Graciete Maria da Silva chegou ao sexto mês e, no último exame de ultrassonografia, a família descobriu que está à espera da segunda menina, como torciam a mãe e sua filha mais velha, Jacqueline. O nome já está escolhido, Ana Clara, e o momento atual é de celebração. “É uma alegria muito grande”, comemora.

Aos 41 anos, Graciete é acompanhada pelo programa municipal Mãe Paulistana, que realiza cerca de 65 mil consultas de pré-natal a cada mês na cidade de São Paulo. A gestação também vem sendo acompanhada mensalmente pela reportagem do Estadão Expresso Bairros, desde a primeira consulta.

A última ida à UBS Jova Rural (na região do Jaçanã/Tremembé, na zona norte) ocorreu no fim de março. Na consulta, ela ouviu da médica que a gestação vem evoluindo conforme o esperado. “Tá tudo certo, graças a Deus. Ela pesou, mediu… Só a barriga que cresceu, tá enorme!”, descreve.

Com 24 centímetros de altura na 24ª semana de gravidez, a barriga tem as medidas adequadas para a idade gestacional. Segundo o programa Mãe Paulistana, o esperado é que a altura uterina corresponda às semanas gestacionais. A medida é iniciada por volta da 16ª semana e utilizada para avaliar o crescimento do bebê dentro do útero e a quantidade de líquido amniótico. Com uma fita métrica comum, mede-se do osso da região púbica até o fundo do útero — o que abrange todo o chamado “corpo uterino”.

6 meses de gestação

Ao se aproximar do fim do segundo trimestre de gestação, Graciete relata se sentir bem — e pretende dar início à fase de comprar roupinhas e demais artigos do enxoval. Na 25ª semana que passa dentro do útero, Ana Clara tem o tamanho aproximado de uma couve-flor. Já tem cabelos, seus olhos e ouvidos respondem à luz e aos sons e, com os alvéolos em desenvolvimento, ela consegue treinar o movimento de respiração, apesar de receber oxigênio pelo cordão umbilical.

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A terceira consulta do programa Mãe Paulistana

Quem está gestando uma criança tem direito a realizar, no mínimo, seis consultas de pré-natal — uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro. No caso da vendedora Graciete Maria da Silva, de 41 anos, que é atendida pelo programa Mãe Paulistana, da Prefeitura de São Paulo, já foram realizadas três consultas médicas.

Graciete, que descobriu a gravidez com 11 semanas, está no quinto mês de espera por seu quinto filho. O pré-natal da vendedora, realizado na UBS Jova Rural (localizada na região do Jaçanã/Tremembé, na zona norte), é acompanhado mensalmente pela reportagem do Estadão Expresso Bairros.

O pré-natal busca garantir uma gravidez mais saudável, um parto seguro e esclarecer as dúvidas que possam surgir no período. Graciete considera que tem sido bem assistida nesse sentido: “É um atendimento adequado, eles têm me orientado muito bem”, conta.

Na consulta passada, realizada no dia 28 de fevereiro, ela recebeu orientações médicas para evitar ao máximo fazer esforços — principalmente por ter apresentado sangramentos ao longo dos primeiros meses. Hoje, eles já não acontecem mais, e no momento da última ida à UBS ela e a equipe puderam ouvir melhor o coração do bebê, antes com batimentos considerados “pequenininhos”. “Agora, deu para ouvir perfeitamente”, conta.

Cinco meses de gestação

A família ainda não sabe qual será o sexo do novo integrante. A torcida ainda é por uma menina, já que três dos filhos de Graciete são meninos. “Mas Deus é quem sabe de todas as coisas”, diz a mãe. Um novo exame de ultrassom será realizado antes da próxima consulta e deve colocar fim à dúvida.

Também foram solicitados exames como o de glicemia e uma análise de urina para diagnóstico de infecção urinária. O quadro é comum durante a gravidez, mas frequentemente não apresenta sintomas em gestantes.

Com 21 semanas de gestação, o comprimento cabeça-nádegas (medida que estima a idade gestacional) do bebê é de cerca de 27 centímetros. Suas pálpebras, sobrancelhas e unhas já estão formadas e ele pode escutar o que se passa no mundo exterior. Segundo o programa Mãe Paulistana, interagir com ele nessa fase é uma forma de criar vínculo e pode proporcionar a sensação de aconchego. O acompanhamento do programa é realizado nas 470 UBS da Capital.

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SP oferece tratamento prolongado a dependente químico

A Prefeitura de São Paulo inaugurou no dia 23 de fevereiro o Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) Álcool e Drogas Boracea, na Barra Funda, região central da cidade. Iniciativa pioneira no Brasil, 32 dependentes químicos  recebem acolhimento e tratamento multidisciplinar no local atualmente.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no SCP são desenvolvidas atividades que vão de meditação, musicoterapia, terapia em grupo até arteterapia, além de atividades físicas e outras ferramentas destinadas a reinserir os pacientes na sociedade tanto do ponto de vista biopsicossocial como do econômico.

O serviço é oferecido no mesmo prédio onde funciona o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD 3 Boracea. O SPC possui dormitórios, consultórios, quadra para prática esportiva, sala de ambiência, sala de estar, sala de grupo e refeitório. A unidade tem capacidade para acolher de forma integral 39 pessoas por dia.

O SPC já atendeu 59 pessoas. Segundo a administração municipal, ele é o primeiro do Brasil e inova na forma de tratar a dependência química, ofertando cuidado integrativo e atendimento multiprofissional. O equipamento integra a rede do Programa Redenção e utiliza a metodologia do projeto terapêutico singular, com tratamento individualizado e elaborado para cada paciente. O Caps AD 4 Redenção, localizado em Campos Elíseos, também na região central, é a porta de entrada para o Serviço de Cuidados Prolongados.

De lá, o paciente é enviado ao Hospital Cantareira e, após a desintoxicação, tem a opção de participar do programa e ser encaminhado ao SCP, onde ficará por até 90 dias, prorrogáveis por mais 30, a depender do estabelecido no projeto terapêutico desenvolvido.

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nova sede de UBS

UBS do Jardim Keralux terá sede 4 vezes maior

Até junho deste ano, a Prefeitura de São Paulo deve inaugurar um novo prédio para sediar a Unidade Básica de Saúde do Jardim Keralux, em Ermelino Matarazzo, na zona leste da Capital. Na rua Batuíra do Campo, o espaço terá dois andares e uma área de 1.100 metros quadrados – quase quatro vezes maior do que a atual.

Demanda de 20 anos da comunidade, a obra tem investimento de R$ 8,2 milhões, oriundo da parceria entre a Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A UBS do Jardim Keralux já integra a rede de saúde, mas agora funcionará em novo endereço e com infraestrutura mais moderna.  Atualmente, a unidade está na rua Lucas Gonçalves, 13.

Farão parte da estrutura da UBS espaço para atendimento odontológico, salas para consultórios, de medicação, inalação, farmácia, coleta e aplicação de vacinas, acolhimento, curativos, gerência e administração. Também há a previsão de as equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), formada por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes de saúde, aumentarem de uma para quatro.

Os principais objetivos da construção são, justamente, ampliar e requalificar os serviços de saúde da família e de atendimento odontológico. Administrado pela Organização Social de Saúde Serviço Social de Construção Civil, o estabelecimento terá um custeio mensal calculado em cerca de R$ 500 mil.

Porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde, a Capital tem 470 unidades básicas de saúde espalhadas pelas regiões da cidade. As unidades oferecem serviços como rastreamento preventivo de câncer de colo uterino e câncer de mama, teste do pezinho, tratamento e acompanhamento da tuberculose e hanseníase, entre outros.

 

 

 

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Começa vacinação bivalente contra Covid-19

A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta  segunda-feira (27) a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante Pfizer bivalente. Os grupos elegíveis nesta etapa são os idosos acima de 70 anos de idade, além de pessoas com mais de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários destes equipamentos da cidade de São Paulo.

Serão vacinados grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.

A Capital recebeu na quinta-feira (23), 542.652 doses do imunizante, para essa nova fase da campanha nacional de vacinação. A Pfizer bivalente oferece cobertura contra a variante ômicron.

A vacinação contra a Covid-19 ocorre nas Unidades Básicas de Saúde e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBS Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, nas AMAs/UBSs integradas, também das 7h às 19h.

Caso existam doses remanescentes da vacina Pfizer bivalente próximo ao final das atividades diárias nas unidades, os idosos acima de 60 anos poderão receber o imunizante, desde que sejam moradores da região da UBS. Para inscrição prévia, é necessário apresentar comprovante de endereço.

Balanço
Até o momento, a gestão municipal aplicou 37.401.959 doses da vacina contra a Covid-19. Entre adultos, a cobertura vacinal está em 110,9% para primeira dose (D1), 107,9% para segunda dose (D2), 86,5% para primeira dose de reforço e 50,8% para segunda dose de reforço.

Entre adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura vacinal está em 117,2% para D1, 108,4% para D2 e 60% para primeira dose de reforço. Em crianças de 5 a 11 anos, a cobertura vacinal contra a Covid-19 está em 100,5% para D1, 84,4% para D2 e 4,1% para a dose de reforço. Em crianças de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está em 62,2% para D1 e em 32,5% para D2. Já nas crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, a cobertura vacinal está em 17,4% para D1 e 4,3% para D2.

 

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Uma jornada completa pelo Mãe Paulistana

Cerca de 65 mil consultas de pré-natal são realizadas mensalmente na cidade de São Paulo pelo programa municipal Mãe Paulistana, que atende 49 mil gestantes. A reportagem do Estadão Expresso Bairros vai acompanhar, mês a mês, todos os passos de uma dessas jornadas. Descreveremos as etapas dos atendimentos da vendedora Graciete Maria da Silva, de 41 anos, do início da gestação até depois do parto.

Com 11 semanas de gravidez, ela passou pela primeira consulta de pré-natal no início de dezembro, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Jova Rural. Graciete nasceu em Pernambuco e mora com a família no bairro Jaçanã, na zona norte. Sua filha mais velha, Jacqueline, tem 24 anos. O caçula é Davi, de 7, o primeiro concebido com a assistência integral do Mãe Paulistana. Matheus tem 20 e Gabriel, 18.

A confirmação da quinta gravidez veio com um exame na própria unidade de saúde e foi recebida com surpresa, mas, agora, a família já sonha com o novo integrante: “Estamos esperando, eu e minha filha, que seja mais uma menina, porque só tem ela, né?”, diz.

Depois do exame de gravidez, ela realizou testes rápidos para sífilis, HIV e hepatite e já começou a fazer parte do programa Mãe Paulistana.

“Você faz tudo (os testes rápidos) na hora, daí faz a entrevista, você conta como se sentiu no último parto, eles anotam, medem a gente, tiram a pressão, pesam, veem tudo direitinho.  É bem tranquilo”, lembra Graciete.

Ao longo do pré-natal, as gestantes recebem vacinas contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, hepatite e influenza e passam por pelo menos seis consultas — mensais até a 32ª semana, quinzenais até a 36ª semana e em intervalos menores a partir daí, de acordo com avaliação médica. A futura mãe também pode contar com transporte gratuito para se locomover até as consultas e exames, garantido pelo Bilhete Único Mãe Paulistana, e, em caso de gravidez de risco, tem à disposição uma central telefônica no Mãe Paulistana Digital e atendimento especializado no aplicativo e-saúdeSP.

O acompanhamento é realizado nas 470 UBS da capital e não termina na hora do parto: além de receber um kit enxoval e realizar o teste do pezinho ampliado, a criança tem automaticamente direito a uma vaga na creche e transporte gratuito para as consultas na UBS no primeiro ano de vida.

Graciete, que realizou o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as suas gestações, relata que percebeu mudanças na política de assistência a gestantes ao longo do tempo. “Tomara que melhore a cada ano, para as pessoas que mais precisam. Estou confiando no Senhor que vai dar tudo certo”, conclui.

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