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Arena cria experiências para educar sobre sustentabilidade

Levar ao entendimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de maneira criativa para cerca de 50 mil estudantes do 8º ano do ensino fundamental da rede municipal de ensino é a proposta da Arena Green, projeto inédito instalado no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães – Ibirapuera, até outubro.

Em uma jornada presencial de pouco mais de uma hora estão sete experiências, onde audiovisual, games, cenografia, efeitos especiais e sons tridimensionais se misturam e se complementam, destacando a vida em um planeta ecossistêmico e interdependente.

O objetivo da Secretaria Municipal de Educação é estimular práticas que transformem os estudantes e educadores em multiplicadores e agentes de mudança em casa, escola e na comunidade.

Eles farão uma imersão na cidadania planetária que propõe mudanças de atitude em relação à sustentabilidade. Os diretores das unidades educacionais podem agendar a visita de todas as turmas do 8º ano pelo site

A metodologia da Arena Green coloca os participantes – nos ambientes físico e digital – para aprender em cinco movimentos de ação: ser, pensar, viver, sentir e transformar, que estão acoplados a cinco emoções a serem despertadas: singularidade, autonomia, engajamento, protagonismo e pertencimento.

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Foto: Daniel Guimarães/Prefeitura SP

 

Experiências físicas

 

Você é cidadão planetário
Um túnel imersivo e cenográfico, que traz um clima de mistério. Um conjunto de telas e fios de led inicia a aventura audiovisual que estimula o conhecimento e a curiosidade. Ao final, a experiência traz uma mensagem sobre o que é ser cidadão planetário.

Vai e vem do planeta
A experiência simula impactos ambientais nocivos à vida e ao planeta em consequência das mudanças climáticas, do aumento do calor ao frio extremo. Os visitantes vivenciam situações de queimadas, deslizamentos, tempestades, derretimento de geleiras e aumento do nível do mar.

Outras reflexões na superabundância
Propõe refletir sobre as decisões de consumo da sociedade com o uso de cenografia e efeitos especiais e um espaço com jogo que mede as decisões de consumo dos participantes.

Todas as vozes do mundo
Uma cenografia com bocas gigantes convida os estudantes para o palco central desta experiência. Com o uso de fones de ouvido, os visitantes vivenciam uma experiência em áudio tridimensional que mostra que a construção da paz só acontece quando os indivíduos estão verdadeiramente engajados em um processo único de mudança.

Todo mundo junto agora
A experiência de escapada (escape room) desafia os participantes a encontrar, em grupo e por meio de parceria, as respostas para questões relacionadas aos ODS.

Eu sou porque tu és
O encontro dos estudantes com um personagem que destaca o papel da inspiração, da criatividade, da colaboração, da curiosidade e da imaginação nas transformações que querem ver na sociedade. A experiência convida para que cada um assuma, o compromisso com o futuro do planeta.

Cidadania planetária em ação
Os estudantes escolherão objetivos de aplicação da sua cidadania planetária dentro do ecossistema escolar e imaginarão potenciais ações a serem realizadas nos próximos meses. Para isso, reencontrarão o personagem anterior e contarão com uma sala de trabalho criativa e materiais (pranchas de papel, canetas coloridas, post it e etc) que serão usados ao longo do processo.

 

Em sala de aula

 

Os professores que atuam com turmas de 8º anos participaram de uma formação sobre o Arena Green e tiveram a oportunidade de conhecer antes dos alunos a jornada para articular com os conteúdos desenvolvidos em sala de aula e ampliar os debates.

A Arena Green foi criada usando a metodologia da ONG Green Nation, iniciativa do Cima (Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente) que, desde 2012, já impactou mais de 1 milhão de pessoas, reunindo educação, ciência, inovação, arte e cultura.

 

Experiências digitais

 

O programa conta com quatro experiências digitais para serem vivenciadas em sala de aula e incrementar a jornada antes e depois da visita pedagógica, quando os educadores realizarão um novo diálogo com os estudantes e terão outras duas experiências digitais para analisar o entendimento da turma sobre as temáticas trabalhadas.

Currículo Ambiental

Durante o lançamento oficial da Arena Green, em 5 de junho, também foi lançado o documento “Educação Ambiental: orientações pedagógicas” e mais de 71 mil cópias foram encaminhadas para todas as unidades educacionais da rede municipal.

 

Serviço

 

Arena Green
Quando: até outubro de 2024
Onde: Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães – Ibirapuera
Diretores de escolas municipais devem agendar visitas para as turmas do 8º ano no site.

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Orquestra com instrumentos feitos de material reciclável se apresenta em escolas

Talvez seja difícil imaginar o potencial musical de um pote de sorvete, uma lata de milho ou uma garrafa de refrigerante. O projeto Orquestra de Sucata mostra que é possível tirar sons de itens geralmente jogados no lixo.

Fazendo apresentações musicais em escolas municipais com instrumentos feitos com materiais reciclados, a banda conscientiza os estudantes sobre a importância da reciclagem e da destinação correta dos resíduos.

“O nosso principal objetivo é despertar de forma lúdica e cultural o interesse das pessoas pela sustentabilidade em uma aula-show”, explica Jozene Noal de Oliveira, uma das diretoras da Orquestra de Sucata.

Eles estimam que já impactaram 275 mil pessoas em 534 espetáculos realizados. Só nas escolas municipais de São Paulo, em 2023, foram 34 apresentações. Nos dias 31 de outubro e 16 e 25 de novembro, acontecem os últimos shows do ano, respectivamente nos CEUs Jaguaré, Vila Atlântida e Caminho do Mar.

No repertório, eles apresentam músicas autorais misturadas com outras já conhecidas, que vão desde composições clássicas como as do compositor italiano Antonio Lucio Vivaldi, até as batidas pop da funkeira Ludmilla. “A gente faz adaptações no repertório dependendo da idade da turma”, diz Jozene.

Origem na necessidade

O projeto nasceu de uma necessidade da professora Rosa Alice Casaes em 2014. Ao ser contratada para lecionar música em uma escola pública em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, viu-se em um impasse: os alunos não tinham acesso a instrumentos. Para as aulas, além de música, ela precisava ensiná-los a fazer instrumentos de sopro, percussão ou corda.

Hoje, a Orquestra conta com uma equipe de 16 pessoas e roda o país dando oficinas de confecção de instrumentos com materiais recicláveis e fazendo apresentações, principalmente em escolas.

Todos os instrumentos tocados pela orquestra foram feitos com materiais reciclados. O piano foi montado com garrafas de vidro e água; os pratos da bateria, com frigideiras antigas; o baixo, com um carrinho de mão; e a guitarra, com um galão de óleo.

“Cada material tem um som único, o galão de plástico, o pedaço de zinco. Não há dificuldade em fazer música a partir do que a gente encontra. Mas é imprescindível usar a criatividade para reciclar, reaproveitar e fazer música,” conclui Alice.

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Adubo pode ser retirado de graça nos Pátios de Compostagem

A compostagem é um processo de transformação de resíduos orgânicos — tais como restos de frutas, legumes e verduras (FLV) — em composto orgânico, que pode ser usado como adubo em hortas, jardins e vasos.

Em São Paulo, esse composto está disponível para retirada nos cinco Pátios de Compostagem, nas subprefeituras Lapa, Sé, Mooca, São Mateus e Ermelino Matarazzo. Basta contatar a Prefeitura pelo e-mail compostagem@smsub.prefeitura.sp.gov.br

A iniciativa está ligada ao projeto “Feiras e Jardins Sustentáveis”, que teve início em 2015. De janeiro a junho de 2023, esses espaços receberam mais de três mil toneladas de resíduos orgânicos e a criação de outros oito pátios está prevista pelo Plano de Metas da Prefeitura até o fim da gestão. 

Como funciona

De terça-feira a domingo, os resíduos de FLV que abastecem os pátios de compostagem vêm das feiras de alimentos realizadas na Capital paulista. Equipes de educação ambiental das empresas de varrição orientam os feirantes a participar do projeto e deixar os restos de frutas, verduras e legumes que iriam para o lixo dispostos em sacos da Prefeitura. 

Ao final da feira, os agentes de limpeza passam para recolher esse material, que é encaminhado para os pátios de compostagem da cidade. Lá, são misturados com restos de poda de árvore picada, provenientes do serviço público de poda, que têm a função de permitir a passagem de ar no interior da mistura. 

O material é então disposto em canteiros chamados leiras, onde ficam em contato com oxigênio e umidade — condições que permitem a ação dos microrganismos que transformam os resíduos em composto orgânico capaz de promover melhorias nas condições químicas e físicas do solo.

As leiras são alimentadas uma vez por semana e homogeneizadas a cada 30 dias. Ao final de 120 dias o composto está pronto e é retirado, peneirado e preparado para ser distribuído a agricultores familiares e projetos sociais desenvolvidos por ONGs. Ele tem cheiro, cor e textura parecidos com a terra comum. 

O processo de compostagem tem como vantagens reduzir a quantidade de alimentos descartados e encaminhados a aterros sanitários, contribuir para a manutenção de hortas, jardins e outras plantações pela cidade e colaborar com a redução das emissões de gases do efeito estufa. Ele também pode ser realizado de forma caseira. Um guia prático de compostagem doméstica está disponível aqui.

Serviço

Pátios de Compostagem da Prefeitura

  • Avenida José Maria de Faria, 487 – Lapa
  • Avenida do Estado, 3.330 – Sé
  • Rua Cirino de Abreu, 456 – Mooca
  • Rua Forte de Araxá, 409 – São Mateus
  • Rua Eduardo Kiyoshi Shimuta, próximo ao número 111 – Ermelino Matarazzo

Horário de funcionamento e visita: de terça-feira a domingo, das 6h às 22h. Caso haja interesse de visitar um dos pátios ou retirar composto orgânico em grande quantidade, é preciso entrar em contato pelo e-mail: compostagem@smsub.prefeitura.sp.gov.br 

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Estação Preço de Fábrica eleva ganhos de coletores de recicláveis

A cidade de São Paulo tem 2,1 mil pessoas trabalhando na coleta de materiais recicláveis de rua, segundo dados da Prefeitura. Em junho, esses trabalhadores ganharam mais um local para vender os itens recolhidos. Está em funcionamento, no Mercado Municipal de Pinheiros, na zona oeste, a Estação Preço de Fábrica.

A iniciativa tem como objetivo proporcionar uma remuneração maior aos coletores, que muitas vezes recebem uma parcela mínima da receita gerada pelos materiais recicláveis.

De acordo com a startup Green Mining, que desenvolve o programa de logística reversa em parceria com a Prefeitura e outras empresas, na venda do material coletado para os sucateiros, os carroceiros e coletores ficam apenas com 20% do valor comercializado, recebendo algo em torno de R$ 480 por mês.

Pela Estação, estima-se que eles vão conseguir receber de R$ 1.800 a R$ 2 mil por mês, pela mesma quantidade coletada.

Na Estação Preço de Fábrica, os coletores entregam e pesam o material reciclável, recebendo um recibo da transação. Pelo aplicativo de celular, o trabalhador tem o controle das entregas e monitoramento dos ganhos, pagos automaticamente todas as sextas-feiras via Pix, desde que o valor mínimo acumulado na semana seja de R$ 10. 

Segunda unidade

A “Estação Preço de Fábrica” do Mercado de Pinheiros é a segunda instalação desse tipo na Capital. Há outra na região do Jabaquara e uma terceira em Embu das Artes. 

Entre abril e setembro, a estação do Jabaquara coletou 61.755,11 kg de materiais recicláveis, em 3.778 entregas, realizadas por 118 pessoas. Enquanto a de Pinheiros, desde junho, recebeu 33.634,68 kg de recicláveis, em 1.349 entregas, feitas por 102 pessoas. 

A Estação Preço de Fábrica de Pinheiros fica na área externa do Mercado de Pinheiros, na rua Pedro Cristi, 89. A do Jabaquara está no estacionamento do mercado Pão de Açúcar da avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 2022. Os pontos de coleta ficam abertos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. 

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Virada Sustentável

Virada Sustentável 2023 abre inscrições de projetos

Estão abertas as inscrições para o edital da 13ª edição da Virada Sustentável. Estão aptos a participar projetos e atividades artísticas de educação e sustentabilidade. Diversos bairros da cidade de São Paulo estarão incluídos na programação do principal evento de sustentabilidade do país entre os dias 16 e 24 de setembro.

O objetivo do festival é apresentar para a população paulistana uma visão propositiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas, além de fortalecer as redes de transformação e impacto social já existentes na cidade.

O edital prevê inscrições de atividades financiadas e de adesão à programação. Na modalidade de adesão, a ação não necessita de financiamento direto por parte da Virada Sustentável.

Virada Sustentável

O artista Leiga trabalha na obra “Cubos” – Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros

Serão aceitas uma ou mais inscrições de atividades artísticas, formativas e ações com um ou mais conteúdos que tratem de temas como consumo consciente, água, energias renováveis, biodiversidade, mudanças climáticas, mobilidade urbana, cidadania, inclusão social, combate ao racismo, redução da desigualdade social, redução da desigualdade de gênero, entre outros.

“Este ano a proposta é olharmos para o ano de 2030, data chave para as metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Queremos aproveitar esse momento para olhar os próximos sete anos e provocar nas pessoas reflexões e a ideia de um planeta mais saudável e sustentável para todos”, diz André Palhano, um dos idealizadores do festival.

As propostas de atividades que precisam de financiamento, devem ser submetidas até o dia 17 de abril. Já as atividades e projetos que serão integradas à programação por adesão, podem ser enviadas até 30 de julho.

Saiba mais sobre as atividades financiadas, as atividades de adesão, além dos links para as inscrições no site da Virada Sustentável.

 

 

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Capital passa a aceitar apenas ônibus elétricos

Visando a melhoria da qualidade do ar na cidade, a Prefeitura de São Paulo determinou em outubro que apenas ônibus movidos a tecnologias sustentáveis poderão operar no sistema de transporte urbano. A decisão cumpre a Lei de Mudanças Climáticas.

Além da redução de poluentes, a medida torna as viagens de ônibus mais silenciosas. A meta é ter 20% da frota composta por veículos 100% elétricos até 2024.

Atualmente, São Paulo conta com 219 ônibus elétricos, sendo 201 trólebus e 18 movidos a bateria, de um total de 13 mil ônibus que compõem a frota. A maioria ainda é movida a diesel e biodiesel.

Para a fundadora e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Multiplicidade Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira, a substituição da frota representa avanços no que diz respeito à sustentabilidade.

“A decisão mostra que o município está preocupado em cumprir as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, em consonância com os acordos internacionais firmados pelo Brasil”, aponta a especialista.

Carla Melo

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