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Periferia de Belém reclama da péssima qualidade do transporte público

Moradores relatam atrasos, superlotação e ônibus velhos em estado horrivel — com direito a assento solto e muitas baratas

Cassio Miranda, Periferia em Foco Por Cassio Miranda, Periferia em Foco
17 de maio de 2022
em Mobilidade, Na Perifa, Urbanismo
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Ônibus em Belém estão sempre lotados e os pontos, descobertos. Em veículos sujos e mal-conservados, passageiros ficam expostos a doenças e acidentes. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco

Ônibus em Belém estão sempre lotados e os pontos, descobertos. Em veículos sujos e mal-conservados, passageiros ficam expostos a doenças e acidentes. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco

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Não é de hoje que os moradores de Belém, no Pará, denunciam péssimas condições e cobram melhorias no sistema de transporte público urbano. A diarista Suely Farias, moradora do bairro Tenoné, conta que as viagens são uma aventura. “Já peguei ônibus todo sujo, a gente encontra barata correndo. Chove dentro também por conta de furos na lataria, tanto por cima como embaixo. Falta colocar mais veículos. Todo dia quando vou pro trabalho o ônibus chega lotado”, diz. 

A diarista Suely Faria conta que os ônibus têm furos e a água da chuva entra por todos os lados. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco
A diarista Suely Farias conta que os ônibus têm furos e a água da chuva entra por todos os lados. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco
Suely diz que não é raro o veículo dar prego no meio da viagem. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco
Suely diz que não é raro o veículo dar prego no meio da viagem. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco
Atrasos são constantes e a qualidade do serviço é muito ruim. Os ônibus não têm ar-condicionado, ainda que a temperatura esteja sempre alta e o clima, muito abafado. A passagem custa R$ 4. Foto: Rede Pará/Divulgação
Atrasos são constantes e a qualidade do serviço é muito ruim. Os ônibus não têm ar-condicionado, ainda que a temperatura esteja sempre alta e o clima, muito abafado. A passagem custa R$ 4. Foto: Rede Pará/Divulgação
Ponto sem cobertura, calçada estreita: falta infraestrutura para viagens dignas no transporte público de Belém. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco
Ponto sem cobertura, calçada estreita: falta infraestrutura para viagens dignas no transporte público de Belém. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco
Ônibus em Belém estão sempre lotados e os pontos, descobertos. Em veículos sujos e mal-conservados, passageiros ficam expostos a doenças e acidentes. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco
Ônibus em Belém estão sempre lotados e os pontos, descobertos. Em veículos sujos e mal-conservados, passageiros ficam expostos a doenças e acidentes. Foto: Cassio Miranda/Periferia em Foco

Experiências ruins como as de Suely aparecem em outros depoimentos recolhidos pela reportagem. Um dos filhos da empregada doméstica Maria Dinésia, por exemplo, tem deficiência física. Em uma viagem, eles encontraram um assento solto e furos na lataria do veículo. “O ônibus molhava mais dentro do que fora. Espirrava água pelas frestas abertas”, completa Maria.

O auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Silva, morador do bairro Pratinha, é outro que enfrenta perrengues. “O ponto não tem cobertura contra a chuva e torço para o ônibus não passar cheio, porque ele queima a parada”, conta. “Espero o próximo e acabo chegando atrasado no emprego. Se a gente consegue um assento tem que verificar se está sujo ou cheio de baratas.”

Nas viagens intermunicipais, as situação também está precária. O analista de recursos humanos Rasjeh Sharma vive em Ananindeua e precisa ir para o ponto com três horas de antecedência. “Todo dia pego ônibus e no meio do caminho dá prego e tenho que esperar outro”, diz. Acabei chegando atrasado no trabalho, sem contar que andamos numa lata de sardinha, qualquer dia da semana ou horário só passa cheio.”

Tarifas — A passagem no transporte público de Belém custava R$ 3,60 desde junho de 2019. Em março de 2022, o valor quase passou de R$ 5, mas acabou ficando em R$ 4.

O cenário é tão ruim que há passageiros que não reclamariam dessa tarifa se os veículos oferecessem, em uma região de clima tão quente e abafado, um simples ar-condicionado. Esta é, por exemplo, a opinião do autônomo Erick Lopes.

“Uso o serviço com frequência e acredito que 80% dos ônibus estão sucateados e em condições precárias. Não tem como aumentar a passagem sem melhorar a qualidade” (David Lundieri, administrador)

Alternativas modais — Pós-doutora em Mobilidade Urbana, Maisa Tobias lembra que toda gestão municipal tem de oferecer transporte público de qualidade aos munícipes. Não é, portanto, mais do que sua obrigação e dever. Mas os moradores sentem na pele, dia a dia, que isso está longe de acontecer. Para isso, ressalta, é importante fazer um processo licitatório decente e contratar boas operadoras em condições de atender a comunidade.

Características intermodais, afirma a especialista, são fundamentais — isso quer dizer integrar de um jeito eficiente o sistema BRT ao fluvial e às bicicletas, ampliando a rede de ciclovias e ciclofaixas. “As cidades precisam de amplo sistema de integração de todos os municípios onde o usuário tenha assegurado o direito de ir e vir por qualquer modo de transporte”, diz Maisa. 

O primeiro passo seria a criação de um plano de mobilidade para organizar o crescimento e o desenvolvimento da cidade. Depois, o Plano Diretor — mecanismo legal que orienta a ocupação do solo urbano — as diretrizes de ações de melhoria a curto, médio e longo prazo . “O Plano Diretor estabelece a estruturação urbana em termos de atividades, assentamentos e uso do solo; já o plano de mobilidade, que é setorial, dá suporte em termos de circulação e avanços em transporte para as atividades”, avalia a pesquisadora. “Essa junção é importante para que exista, de forma sustentável e eficiente, o bom funcionamento da mobilidade urbana das cidades.”

Como denunciar
Quem responde pelo serviço do transporte público da capital paraense é a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). O órgão tem de garantir a oferta normal de linhas em circulação. Em relação aos problemas nos veículos, paradas “queimadas” por motoristas, o usuário pode registrar as denúncias nos número 118 ou (91) 98429-0855, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

O Expresso na Perifa procurou os órgãos citados nesta reportagem para responder as críticas que os usuários relataram, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno. O espaço segue aberto.


 

 

Tags: Mobilidade UrbanaPeriferia em Foco (PA)Transporte coletivoTransporte coletivo na periferiaTransporte público
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